Messer

IV


...

...

Assim como transar com Mac, não ser chamada para um caso nessa noite foi outro milagre para Stella.

Algumas horas depois tiveram uma conversa decisiva.

Precisamos conversar, não é? - perguntou a loira deitada de frente para ele apoiada em um dos cotovelos.

Precisamos! - respondeu ficando na mesma posição que ela. - Eu não quero que isso estrague as coisas entre nós... Você sabe, a nossa amizade.

Stella podia sentir o seu coração batendo mais forte que o entregador da pizza bateu na porta horas atrás.

Eu concordo com você, não precisa ser um problema e amanhã é outro dia - riu nervosa - estávamos bêbados, Mac! Ninguém pode nos julgar - estendeu a mão livre em direção a ele - Combinamos de esquecer?

Homem de olhos azuis riu forte e segurou a mão dela concordando em gesto.

Podemos deixar para esquecer amanhã? Sinceramente, hoje eu quero continuar nessa cama.- disse fazendo carinho no braço dela

Aí você me complica Macccc....

Acerto feito, na semana que sucedeu eles não tocaram no assunto, não se tocaram diferente tão pouco mudaram a cumplicidade mas foi na 6 semana que a vida deles se transformou completamente.

Sarah, a melhor amiga de Stella, que era também sua prima, irmã de Jay (pai de Dave) e esposa de Sheldon, estava no banheiro do laboratório com ela.

Stella, faz logo, melhor saber porque se não for nada, estamos sofrendo atoa... - disse entregando uma sacolinha de farmácia para a amiga - E tem outra, eu consigo facilmente imaginar o Mac aqui no meu lugar. É o Mac!

Em uma das cabines, sentada na privada, curvada sobre os joelhos, Stella estava tentando não roer as unhas. A sacolinha estendida na sua direção só a deixava mais nervosa.

Fala baixo!- pediu enquanto pegava os testes das mãos de Sarah.

Stell...eu realmente preciso ir, o meu plantão começou a cinco minutos atrás - com cara de sofrimento, Sarah se despediu da amiga com beijo na testa- me liga, por favor! Independente do resultado.

Ao todo, a loira fez 4 testes. Todos deram positivo.

Okay, eu só preciso respirar, não existe razão para surtar...- respirava fundo andando de um lado para o outro dentro do banheiro - a única razão seria o fato de ele ser o seu melhor amigo, ou de você não ter tempo, quem sabe seja o seu pânico de se envolver com os outros depois do seu ex namorado quase te matar!- a mulher já estava chorando quando ouviu batidas na porta

Por que o banheiro está trancado?- a voz conhecida fez ela se recompor ou pelo menos tentar

Ow, Lindsay, me desculpe! - abriu a porta forçando um sorriso - eu já estou de saída.

Não tem problema - sorriu - está tudo bem com você?

Está sim, não se preocupe, é só uma dor de cabeça chata, nada que um café não resolva -apontou para o celular e concluiu- de volta ao trabalho.

Já era fim de expediente quando Stella entrou feito furacão na sala de Mac.

Ok, temos que conversar e tem que ser agora! - disparou

Mac somente levantou a cabeça que antes estavam voltadas para o relatório em suas mãos mas ao perceber a inquietação dela disse

Não vai sentar? Estou começando a me preocupar- apontou para a cadeira na frente da sua mesa

Não consigo...- juntou as mãos na frente do corpo como forma de proteção- Olha Mac, me desculpa, eu eu eu realmente... - a voz já embargada praticamente não saia, foi quando o homem levantou e a abraçou

Stell, o que houve? Você sabe que pode contar comigo para tudo, somos parceiros, lembra?- tentou reconforta-la fazendo carinho nos cachos - alguém machucou você? - afastou-se um pouco para olha-la que negou com a cabeça.

Eu estou grávida...- a voz rouca pelo esforço saiu como um sussurro

O corpo do detetive enrijeceu e seus olhos arregalaram mas em fração de segundos, como segundo impulso ele a abraçou mais forte.

Não vai dizer nada? - a grega perguntou fungando

Mac se afastou, limpou as lágrimas dela e segurou o rosto entre as mãos.

Somos parceiros! - sorriu sem mostrar os dentes - estamos juntos nisso, Stell!

• fim do flashback •

Os cachorros eu estou vendo que estão bem, mas cadê o meu bebê? - a loira disse parada no meio da sala

Bea que estava saindo do banheiro, ao ouvir a voz correu em disparada para sala na direção da mãe. Com o impacto Stella caiu no sofá com a filha no colo, ficou fazendo carinho nas costas e cheirando a cabeça dela, permitiu que algumas lágrimas caíssem.
De pé observando a cena, o detetive Taylor agradecia fervorosamente pelo privilégio de te-las. Como ele tinha permitido que Stella fosse para longe? como permitiu que Beatrice fosse junto? Como viveu tanto tempo sem te-las em casa?

Acho que eu mereço um abraço também...- brincou fazendo as moças rirem

...

Jô estava agitada, não era a primeira vez que saia com o homem que dirigia o carro. Para ser mais precisa essas saídas já somavam 2 meses.

Por que está quietinha assim?- o homem loiro perguntou colocando uma das mãos na coxa dela- você costuma ser tagarela!

Eu não sou tagarela- riu - sou uma mulher eloquente!

É, eu sei, parece que eu sempre caio no seu papinho...- brincou trazendo a mão de volta para si

Nem sempre - colocou uma mecha de cabelo atrás da orelha

Ao parar no sinal, Lucke desvia o olhar da rua para ela, encarou sério lendo as expressões. Ele sabia exatamente sobre o que ela estava falando. Se fosse qualquer outra mulher ele teria transado e ido embora sem nunca mais ligar ou pior teria transado e rejeitado contato no pós sexo. Existiam as fodas fixas, aqueles com quem se divertia sem envolvimento de ambas as partes mas alí no banco do carona era a Jô... ele adorava poder conversar com ela e ouvir o sotaque sulista, adorava o jeito que ela prendia o cabelo e quando ela usava botas, adorava o nariz empinado e a cara de desaprovação dela mas nada superava ela toda confiante se gabando das qualidades que tinha. Ele medo de transar com ela e não querer vê-la ou o contrário.

Jô...- suspirou em tom de repreensão

Olha, se você não se sente atraído por mim não precisamos continuar com isso! - disparou apontando para ela e depois para ele - eu preciso saber se você me deseja!

Tá de sacanagem? Eu te desejo muito! - respondeu levando a mão até o peito - eu só não sei até onde posso ir.

O sinal ficou verde e Lucke se concentrou novamente na rua. Iria deixar a detetive na porta do prédio mas ela pediu que ele parasse no estacionamento lateral como de costume.

Obrigada por me levar para sair, eu me diverti bastante!- sorriu

É-perguntou todo satisfeito, como se tivesse tirado um dez na prova.

Ela concordou e deslizou a mão pela coxa dele. Honestamente, Lucke estava ansioso pela sessão de amassos no carro. A ideia de ser pego a qualquer momento o excitava. Iniciando um beijo intenso, Jô se aproximou mais dele subindo a mão para acariciar o pau por cima da calça.
Quebrando o contato, afastou-se da mulher procurando no escuro a alavanca que reclinava o banco que desceu de forma brusca assustando-a. Analisando as opções, Jô engatinhou para o banco de trás sendo acompanhada pelo grego que bateu a cabeça no teto ao tentar endireitar o banco para terem mais espaço.
Apoiou o joelho entre as pernas dela fazendo-a abri-las, colocou um dedo por debaixo da calcinha encontrando a pele macia e quente.
Danville emitiu um gemido suave e levou as mãos para a barguilha do médico, abriu o zíper e entrou na cueca fazendo-o gemer quando passou o polegar na cabeça. Jô apertou com mais força quando Lucke colocou dois dedos dentro dela aumentado o ritmo fazendo com que ela tremesse. Depois de gozar ela relaxou no baco com a respiração pesada. Levou cerca de um minuto até que ela se recuperasse e quando conseguiu, fez movimentos longos e lentos.

Deite-se! - ordenou empurrando o grego para que ele ficasse esparramado no banco. Um pé no console central e outro pressionando a porta. O beijou enquanto continuava a movimentação no pau para cima e para baixo.

O Messer travou o maxilar, consciente de que se a detetive continuasse ele explodiria em todo o o interior do carro - Honey, você precisar parar, eu vou...

Em segundos a boca de Jô estava na dele e no outro não estava mais. Encarando o pau, fascinada observou uma bolinha de aço grossa na cabeça.

Como se chama? - perguntou ao perceber que o piercing atravessava toda a cabeça, de um lado ao outro.

O quê? - perguntou atordoado sem entender direito a razão dela ter parado.

Esse tipo de piercing, qual o nome ?

Ah, o nome original é apadravya - respondeu observando-a repetir testando a pronúncia.

Doeu muito? - perguntou circulando a bolinha com o polegar.

Quando fiz sim. Agora... É bom para caralho! - respondeu com esforço.

A sulista substitui a mão pela boca quente e molhada envolvendo a cabeça, a língua fazendo movimentos circulares e os lábios deslizando para baixo.

Porra...! - gruniu passando as mãos pelo cabelo dela. No início a intenção era puxa-la para cima mas ela começou a chupar inclinado a cabeça para acomodar o piercing lentamente até encontrar um ritmo suave. De maneira involuntária, Lucke passou a guiar os movimentos enquanto ela subia e descia. Parte dele se sentia culpado por permitir que ela fizesse aquilo num local tão desconfortável mas o seu lado menos civilizado estava adorando e se perguntando a razão de ter adiado tanto se era tão bom.
A resistência dele era uma piada ridícula.

Jô, eu vou gozar - avisou puxando os cabelos dela para cima.

Ela gemeu em volta do pau chupando com mais força, colocando mais dele dentro da boca até sentir a ponta tocando na garganta.

Caralho! - gemeu agarrando o banco para não agarrar os cabelos dela e empurra-la para baixo. Gozando violentamente, bateu a cabeça na janela. Jô soltou o pênis e ficou de joelhos, os lábios inchados desenharam um sorriso satisfeito e convencido.

Não precisava fazer isso...- o loiro murmurou

Eu sei, mas eu quis fazer - respondeu - você gostou?

Hm- se mexeu ajeitando-se para que ela pudesse se aproximar, beijado suavemente os lábios dela respondeu - eu facilmente te levaria para casa e mostraria o quanto gostei

Alguns minutos depois Jô se ajeitou e saiu do carro. Lucke dirigiu para casa com as janelas embaçadas e com I carro cheirando a sexo.

Este é o último capítulo disponível... por enquanto! A história ainda não acabou.