Uncursed

O amor pode esperar.


– Emma! – fala Lily, indo abraçar Emma enquanto sua roupa árabe voa aos ventos enquanto ela corre para os braços de sua amiga.

– Oi, Lily. – fala Emma, saindo do abraço de uma forma estranha.

– O que está acontecendo? – pergunta um rapaz com um chapéu de sultão e pele morena, além de muito bem vestido e de cabelo cortado. É, Mogli crescera.

– Oi, Mogli. – fala Emma, um pouco séria.

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– Emma, eu te conheço. – fala Lily, se aproximando da amiga e vendo a princesa Eilonwy atrás. – Tem alguma coisa errada. Você só vem aqui quando tem um problema, e ainda por cima com visitas.

– Não irei mentir. Tem algo errado, sim. – fala Emma, e pega Eilonwy pelo braço. – Seus pais estão aqui? Acho que eles gostariam de saber disso, também.

Lily chama Jasmine e Aladdin, que aparecem com pequenas rugas nos olhos, marca de seus quase 40 anos envelhecendo fora de uma lâmpada. Eles vão para uma sala grande, com vários sofás e poltronas capazes de acomodarem mais de 20 pessoas. Emma e Eilonwy sentam-se em um sofá enquanto Jasmine, Aladdin, Lily e Mogli sentam-se em um bem a suas frentes.

– Bem, eu não sei bem como explicar isso... Mas precisamos da ajuda de vocês. – fala Emma.

– Bem, não fique aí parada, diga. – fala Jasmine.

– Bem... É que... – Emma sempre fora ruim com palavras. Não sabia como dizer sobre tal informação sem ir direto ao ponto.

– Oi. – fala Eilonwy, ao lado de Emma, quebrando seu silêncio desde o momento que entrara. – Chamo-me princesa Eilonwy, do anti-reino de Prydain. Temos um caldeirão mágico que caiu em mãos erradas e agora a rainha má Regina foi ressuscitada.

– Eilonwy! – fala Emma, dando um tapa leve em Eilonwy.

– Ué, você não conseguia falar... – falou Eilonwy.

Emma olha para os quatro á sua frente com receio, enquanto vê seus rostos em choque com tal revelação. Demora um pouco antes que Lily diga:

– A rainha má?

– Sim. – fala Eilonwy.

– Mas... Ela morreu. – fala Mogli. – Ela foi atingida pela espada do príncipe encantado.

– É esse o detalhe do caldeirão... Ele meio que ressuscita os mortos. – fala Eilonwy, com um sorriso forçado no rosto.

– Então... O que querem que façamos? – pergunta Aladdin, ainda em choque com a revelação.

– Vamos formar um exército. – fala Emma.

– Ah, por favor, Emma. – fala Lily. – Exércitos sempre ficam inúteis.

– Não ficam. A batalha contra Malévola não foi inútil. – fala Emma, indignada.

– Bem... Vão nos ajudar ou não? – pergunta Eilonwy, acabando com o início de uma discurssão.

Emma e Lily ficam se olhando, fitando os olhos uma da outra mostrando a raiva por discordarem de opiniões.

– Vamos. – fala Mogli, quebrando o clima.

– Mas não vamos montar um exército. – fala Lily. – Desculpe, mas acho que isso é da nossa decisão, não? – fala Aladdin para sua filha de coração.

– Não vamos montar um exército por que eu, Mogli, Emma e Eilonwy iremos para Prydain. – fala Lily.

– Iremos? – pergunta Mogli.

– Sim. – fala Lily. – Eles não me derrotaram com um exército. Assim como iremos derrotar Regina sem exército. – fala Lily. – Vamos para Prydain descobrir qual a origem da ressurreição de Regina, daí atacaremos.

– Por mim tudo bem. – fala Eilonwy.

Emma olha com desconfiança para Lily, pensando no que ela pode estar aprontando. Mas termina falando:

– Está bem. Iremos á Prydain. Vamos, Bambi nos leva.

– Nós voaremos. – fala Mogli, com um sorriso no rosto.

. . .

Bambi corria pelas dunas do deserto de Agrabah enquanto Lily e Mogli voavam no tapete bem acima deles. Ao chegar no Reino Central, entraram no castelo e não excitaram em ir direto ao porão, onde a entrada para o Reino Anti-Central se localizava.

– Vamos, Lily. – fala Emma, descendo mais escadas.

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– Emma, eu sei dessas entradas mais do que ninguém aqui. Não precisa me apressar... – fala Lily, descendo as escadas mais ainda.

Emma chega ao destino. Um enorme tijolo, que ao empurrá-lo dava para ver um escorrego que dava em direção a uma luz roxeada.

– Emma! – ouve-se uma voz masculina ao fundo. Emma vira-se e vê Pinóquio, com o seu corpo sarado e barba por fazer.

– Pinóquio... – fala Emma, aproximando-se dele. – O que faz aqui?

– Eu ouvi vocês falando. E vim. – fala Pinóquio. – Não vá, Emma. Os anti-reinos podem ser perigosos.

– Ei! – fala Eilonwy, reprimindo Pinóquio. – Não fale assim de minha terra.

– Mas é verdade. – fala Pinóquio. – E não quero que Emma se machuque.

– Desculpe, Pinóquio, mas é nossa única chance. – fala Emma. – Você tem duas opções: venha conosco ou nos deixe ir.

Pinóquio fica parado, vendo todos ao redor e percebendo que teria que proteger a mulher na qual ele sempre fora apaixonado por toda sua vida.

– Eu irei. – fala Pinóquio. – Não posso impedi-la de fazer está besteira mas também não posso deixa-la ir sozinha. Não quer que eu chame a Mulan?

– Não. Mulan está muito velha. – fala Emma. – Ela já lutou bravamente sua vida toda. Deixe-a descansar. Os guerreiros dessa missão seremos nós.

Todos ficam se olhando, vendo quais são os próximos guerreiros que carregarão a responsabilidade de serem os salvadores da Floresta Encantada.

– Então, o que estão esperando? – pergunta Eilonwy, se colocando sentada pouco antes do escorrega. – Prydain aguarda.

Eilonwy desce, e mais posteriormente Lily e Mogli descem, deixando Emma sozinha junto á Pinóquio.

– Vamos. – fala Emma, quase se sentando no chão, de costas á Pinóquio.

– Emma? – ela ouve a voz de Pinóquio ás suas costas.

– Sim? – pergunta Emma, virando-se para seu amigo.

Pinóquio não perde tempo. Ele pega Emma em seus braços e encosta seus lábios nos dela. Emma assusta-se, mas seus olhos até então abertos nos primeiros dois segundos de beijo fecham-se, fazendo com que ela se derreta por seu suposto amigo. Pinóquio solta-se do beijo, olhando bem afundo nos olhos de Emma, dizendo:

– Eu sempre te amei.

Emma olha nos olhos de Pinóquio, e vê que apesar de ele não ter uma boa reputação com mentiras, ele diz a verdade. E é nesse momento que Emma percebe uma coisa, que ela diz logo:

– Eu... Acho que eu sempre senti o mesmo...

– Sério? – pergunta Pinóquio, esperançoso.

Emma se toca no que está acontecendo. Não pode faze risso agora.

– Não. – fala ela.

– Não? – pergunta Pinóquio confuso.

– Quer dizer, sim, eu acho que gosto de você. – fala Emma, confusa. – Mas não. Não temos tempo para isso agora. O amor pode esperar. Temos uma rainha má para derrotar.

Emma vira-se rapidamente e escorrega na passagem para o Reino Anti-Central, ainda com sua cabeça no beijo que acabara de receber.