Incompletos

Epílogo


Caspian andava de um lado para o outro, impaciente. Novamente Skye havia sumido.

— Acalme-se meu Rei. – pediu Trumpkin.

— Skye sabe que não pode simplesmente sumir desse jeito. – murmurou Caspian. – Já é bastante estranho uma Rainha se meter em lutas e batalhas, pelo menos para alguns súditos. Sumir uma vez por dia deixa tudo isso ainda mais estranho. As pessoas comentam, acham que ela está fazendo algo de errado.

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— Acredite, ela não está. Venha ver majestade. – o anão olhava pela janela.

Caspian foi até a mesma janela e o que viu não lhe impressionou. Ao longe, no pequeno vilarejo que ficava a frente do castelo, dava para ver perfeitamente um pátio que continha apenas uma enorme árvore em sua extremidade. Ao lado da árvore uma figura azul estava de pé.

— Eu devia ter adivinhado. – disse Caspian, saindo da sala em seguida.

Skye estava encostada na árvore. A mesma árvore por onde há três anos o grande amor de sua vida havia passado e simplesmente desaparecido. De sua mão uma única flor branca pendia.

Naquele momento uma imensa expedição a bordo do Peregrino da Alvorada deveria estar partindo para procurar os Sete Fidalgos de Telmar nas Ilhas Solitárias. Tanto Caspian quanto Skye iriam à expedição. Mas a Rainha não podia sair do castelo sem se despedir do lugar onde ela passara a maioria do seu tempo livre.

— Skye!

“Mas que ótimo”, pensou Skye enquanto se virava para Caspian.

— Não precisa fazer um discurso de como eu sou meio irresponsável por atrasar a viagem. Eu sei de tudo isso, mas não podia partir sem vir aqui. – suspirou Skye.

Caspian escutou tudo com um semblante zangado, mas aos poucos foi desfazendo a carranca.

— Tudo bem. Eu entendo, mas nós precisamos ir. Agora.

Skye assentiu, pedindo para o irmão apenas alguns minutos. Caspian pediu que ela se encontrasse-o na entrada do vilarejo em cinco minutos.

A garota suspirou, indo até a árvore, abaixando-se em seguida. Ela pousou suavemente a flor branca no pé da árvore sussurrando:

— A gente se vê logo, eu prometo.

Skye não via Edmundo há muito tempo, mas continuava amando-o. E no momento em que olhou para a árvore pela última vez, ela teve certeza de que sempre o amaria, pois seu amor era infinito.

Este é o último capítulo disponível... por enquanto! A história ainda não acabou.