Psycho Love

Se ela morrer, eu nunca irei me perdoar


Neste exato momento estou sentado no quarto de hotel, comendo meu hambúrguer, como sempre, enquanto Katherine está tomando banho e Sam foi a cidade procurar pistas sobre o demônio.

–Dean? – escuto a voz de Katherine.

Olho para a porta do banheiro e a vejo com o cabelo molhado, a toalha cobrindo seu corpo e algumas gotículas de água escorrem pela sua pele, a visão perfeita para me deixar babando por ela.

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–Pode pegar a minha mala, por favor? – pergunta me tirando do “transe”.

–Tá – respondo. Levanto-me da cadeira, vou até o canto do quarto, pego sua mala e caminho até sua direção, paro em sua frente e ficamos nos olhando.

–Obrigada – diz pegando a mala da minha mão.

Dou um pequeno sorriso, então ela encosta a porta. Respiro fundo e tento me recompor, depois de eu ter visto ela daquele jeito, quando dou as costas para o banheiro, percebo que consigo vê-la pela pequena fresta da porta, assim viro-me em direção do banheiro e começo a observa-la. Ela fica de costas para a porta, então começa a chacoalhar o cabelo sensualmente, até que larga a toalha e fica totalmente nua. Por que essa mulher está me fazendo sentir tudo isso? Deixando-me completamente submisso a ela? Começo a olhar suas curvas totalmente despidas, com a ajuda de seu cabelo cacheado espalhado pela costa nua. Ela puxa todo seu cabelo e faz um coque no alto da cabeça, então desliza sua mão pela nuca levemente, como se a fizesse relaxar.

Como eu queria entrar nesse banheiro e a ter em meus braços, mas não posso desejar algo do tipo, ela é uma vampira, eu não posso pensar nela como uma mulher, mas sim como um monstro, que é a única coisa que ela realmente é! Saio de frente do banheiro e volto a sentar-me a mesa, e desfrutar do maravilhoso hambúrguer em minha frente, esquecendo-me do que acabei de ver e sentir.

Depois de alguns minutos ela sai do banheiro, já vestida e com a mala na mão. Coloca a mala em um canto do quarto, então para ao meu lado, olho para ela.

–Pode me dar um pedaço? – pergunta.

–Você come comida? – estranho.

–Todo dia como um pouco, para poder me acostumar e quando algum caçador desconfiar, como comida para mostrar que sou “humana”.

Arqueio as sobrancelhas surpreso.

–Bem inteligente – digo.

–Obrigada – ela dá um sorriso convencida – e como hambúrguer é uma comida que eu consigo mais gostar, então aproveito.

–Eu não gosto de dividir comida, mas vou fazer essa caridade – entrego o hambúrguer a ela.

Ela dá uma mordida e depois me entrega o hambúrguer. Quando ela termina de mastigar, sobra ketchup no canto da boca, ela passa um dedo em cima e logo em seguida o lambe sensualmente. Mas que droga! Essa mulher está me deixando completamente excitado e louco por ela, sendo que nenhuma nunca conseguiu fazer isso comigo.

–Obrigada – diz e senta na cama.

Sam entra no apartamento atordoado.

–O que foi? – pergunto.

–Olha isso – ele joga um jornal em cima da mesa.

Pego o jornal e leio a noticia que está na primeira capa, é sobre os assassinatos do demônio, que a imprensa e a policia pensam que é um serial killer, está dizendo que o último ataque foi na noite passada, em Nova York.

–Mas que merda! – grito e o jogo o jornal com violência na mesa.

Katherine se aproxima da mesa e olha para o jornal.

–Isso é tudo culpa de vocês! Se não ficassem parando e resolvendo outros casos idiotas de fantasmas, teríamos o pego noite passada, mas vocês são tão otários e estúpidos que não percebem isso! – ela grita nervosa e sai do apartamento.

Sam bufa.

–Pior que é verdade – diz ele.

–Eu sei – digo – mas não podemos largar um caso, nunca podemos.

Ele concorda com a cabeça.

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–Vou falar com ela – digo e levanto-me da cadeira, saio do apartamento e ando pelo corredor, até encontra-la esperando o elevador.

–O que foi? Vai me matar por ter dito a verdade? – pergunta ela.

–Não, eu só quero que se acalme e volte para o quarto – digo.

–Por que voltaria? Quero esfriar a cabeça!

–Matando alguém?

Ela me fuzila com os olhos.

–Ah, então esse é o seu medo? De eu matar alguém?

–Não tem como eu não pensar nessa hipótese.

–Você é um idiota – ela entra no elevador.

Volto para o quarto e Sam olha para mim.

–Cadê ela? – pergunta ele.

–Saiu, vamos dar um tempo a ela – digo.

Ele concorda com a cabeça.

–Acho que temos outro caso – diz ele.

–Como assim? – sento a mesa, logo em sua frente.

–Em Montana, está correndo várias mortes de mulheres, desde a semana passada, ninguém tem testemunha e pistas, provavelmente é um dos nossos casos.

–Ótimo, vamos arrumar nossas coisas e pé na estrada – digo.

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–O que vocês acham que é? – pergunta Katherine.

Já estamos em Montana e estamos hospedados em um hotel.

–Pode ser muitas coisas... Só sabemos que ele ataca mulheres atraentes, e seus corpos nunca mais são encontrados – digo.

–E não temos a mínima ideia de como acha-lo, porque ele as ataca em lugares diferentes – diz Sam.

Ficamos em silêncio, pensando em alguma ideia para capturar essa coisa.

–Eu posso ajudar – diz Katherine.

–Como? – eu e Sam falamos ao mesmo tempo.

–Vocês disseram que essa coisa captura somente mulheres bonitas certo? – concordo com a cabeça – eu sou mulher e bonita, então eu posso ajudar sendo um...

–Nem pensar! – digo interrompendo-a e levantando da cadeira – não pode se arriscar a esse tanto.

–Dean, sou uma vampira e sei me defender!

–Katherine é muito perigoso – diz Sam.

–Vocês não podem me impedir! Afinal sou a melhor chance de vocês! – diz ela colocando as mãos na cintura.

Eu e Sam ficamos calados olhando para ela.

–Ela está certa – diz Sam.

–O que? – pergunto.

–Não temos outra ideia, e afinal ela é imortal lembra?

Suspiro.

–Sim, é verdade – digo.

–Então pronto! – diz ela satisfeita – qual é o plano?

Ficamos calados, de novo, pensando.

–Você vai ter que ficar andando a noite “sozinha” e esperar ele chegar, quando ele chegar, eu e Dean estaremos te vigiando, então nós pegamos o desgraçado – diz Sam.

–Ok – ela concorda.

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Estou com o meu Impala estacionado em uma rua, observando Katherine andar pelas ruas escuras e vazias, enquanto Sam anda pela calçada, com uma distancia razoável para a coisa não perceber que ele está vendo-a. Ela está com o celular no ouvido para falar comigo. Estamos fazendo isso há horas e nada.

Não tenho tanta certeza de que isso vai funcionar – diz ela ao telefone.

Calma alguma hora ele aparece – digo.

–Estamos fazendo isso há horas, estou entediada.

–Quer que eu fique falando para você ficar ouvindo o lindo som da minha voz? Mas se eu fizer isso, você vai se apaixonar mais ainda por mim.

–Há há, engraçadinho – diz ironicamente.

–Admita que você é louca por mim.

–Só se você admitir primeiro.

–Não tenho o que admitir, não sou homem de uma mulher só.

Ela ri.

–Continue a fingir, adoro esses joguinhos.

–Joguinhos? Que jogui...

–Shiu.

–Ei, não me manda calar a...

–Cala a boca, e presta a atenção.

Olho para ela que está no final da rua e vejo um homem todo de preto se aproximando dela.

–Claro mãe, não vou esquecer, te amo, beijo – diz ela e finge que desliga o telefone, e o põe dentro da bolsa.

O homem para.

–Oi eu estou meio perdido, você pode me ajudar a achar um posto de gasolina? – escuto tudo pelo telefone.

–Claro, é por aqui – ela responde e os dois começam a andar para um beco.

Vejo Sam correndo atrás dos dois, saio do carro e corro até eles, porém quando chegamos ao beco, Katherine e o homem sumiram. Começo a olhar para todos os lados e nada.

–Droga cadê ela? – pergunto nervoso – Katherine?! – grito.

–Eles sumiram – diz Sam.

–Sério? Não percebi – digo ironicamente.

–Calma, vamos acha-la.

–Quando eu achar aquele desgraçado vou acabar com ele!

Respiro fundo e me acalmo.

–Precisamos localiza-los – digo.

–Bruxa? – pergunta Sam.

–Só elas podem nos ajudar a localizar ela – digo.

–Vamos ao apartamento pegar algo dela – diz Sam.

Caminhamos até o hotel, entramos no quarto e começamos a revirar as coisas dela.

–O que pegamos? – pergunta Sam.

–Que tal isso? – pego uma calcinha dela e mostro para o Sam.

Ele me encara.

–Sem gracinhas, Dean – diz seriamente.

–Mas isso é algo dela.

Ele respira fundo e volta a procurar algo. Dou de ombros e guardo a calcinha. Volto a procurar outra coisa.

–Acho que isso serve – diz Sam pegando uma foto dela.

Aproximo-me dele e a pego. Fico olhando fascinado pela beleza dessa mulher.

–Dean? – diz Sam me tirando do “transe”.

–Que? – pergunto olhando para ele.

–Você estava olhando a foto e...

–Tá vamos – interrompo-o e saímos do quarto.

Entramos no Impala e partimos para Mystic Falls. Essa pequena cidade é conhecida por ter várias criaturas sobrenaturais, principalmente vampiros. E é lá que uma antiga amiga minha mora, ela é bruxa e pode nos ajudar a localizar Katherine.

Estaciono o carro em frente a sua casa, saímos e toco a campainha. A porta se abre e ela aparece.

–Dean? – ela pergunta surpresa e logo me abraça.

–Oi Bonnie – digo.

Ela se afasta e abraça Sam.

–O que estão fazendo aqui? – pergunta ela.

–Precisamos da sua ajuda urgentemente – digo.

–Tá, entrem – ela abre espaço e nós entramos.

Andamos até a sala, sentamos no sofá.

–O que houve? – pergunta ela.

–Preciso que você localize-a – entrego a foto de Katherine.

Ela olha e vejo que ela reconhece.

–Você a conhece? – pergunto.

–Sim, infelizmente conheci essa vadia – diz ela com raiva e olha para nós dois – estão caçando-a?

–Não, ela trabalha conosco – diz Sam.

–O que? Vocês estão trabalhando com um vampiro? E ainda mais com essa vagabunda? – ela pergunta indignada.

–Longa história... Só nos ajude a encontra-la, ela está em perigo – digo.

–Deixe-a morrer, ela merece!

–Bonnie, por favor! – imploro – preciso salva-la.

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–Por quê? Parece que vocês nem a conhece! Mas eu a conheço e não vou ajuda-los, arranje outra bruxa! – ela me entrega a foto e se levanta do sofá.

Levanto-me e seguro sua mão.

–Eu não estou pedindo, eu estou te implorando, não posso deixa-la morrer, eu... Eu... Eu nunca me perdoaria por isso – digo.

Ela fica calada olhando em meus olhos e solta um suspiro, mostrando que entendeu o que eu disse.

–Você gosta dela – diz Bonnie.

–Que? Não, claro que não – solto sua mão.

–Dean eu te conheço, não tenho duvidas que sinta algo por ela.

–Eu não sinto – insisto.

–Nós tivemos algo há anos atrás e sei como é te ver gostando de uma mulher, principalmente quando ela está correndo perigo, ou até quando ela... – ela solta um suspiro – quando ela te magoa – vejo que ela se sente culpada por ter terminado comigo há anos atrás.

–Mas agora é diferente, ela é uma vampira!

–Isso não impede nada! Olha, estou vendo que ela significa algo para você, e você é muito importante para mim, então vou ajuda-lo, porque sei que se ela morrer, você irá se culpar pelo resto da sua vida – ela pega a foto da minha mão e vai até a uma mesa que está no canto da sala, eu e Sam seguimos ela. Sobre a mesa está vários livros de feitiços e objetos mágicos. Ela faz o feitiço e consegue achar a localização no mapa.

–Aqui – ela aponta no mapa.

–Obrigado – agradeço dando um beijo em sua bochecha.

–Tá agora vai, antes que ela morra – diz ela.

Dou um sorriso e eu e Sam saímos correndo. Entramos no carro e dirijo até Montana. Depois de muitas horas conseguimos chegar.

–Não quero te assustar, mas não tenho tanta certeza de que ela ainda esteja viva – diz Sam.

–Cala a boca! – grito – ela tem que estar – digo dirigindo o mais rápido possível.

–Dean.

Não respondo, só continuo a focar na estrada.

–Dean! – grita Sam.

Olho para ele.

–Você só se envolveu com alguém assim uma única vez, e sabe que não deu certo, e sabe muito bem que agora as chances são bem menores e...

–Sam, só vamos salva-la tá? Não quero conversar.

A localização do mapa está no mesmo beco em que ela sumiu. Saímos do carro e vamos até lá.

–Só pode estar de brincadeira! – grito.

–Talvez ela não fez o feitiço direito, porque ela quer que a Katherine morra – diz Sam.

–Ela nunca faria algo assim – começo a olhar tudo que está ao meu redor, tentando achar algo que possa explicar tudo isso.

–Dean!

–O que? – olho para Sam e vejo que ele está agachado olhando para o chão, olho na mesma direção e vejo um bueiro – mas que droga! Estava ai o tempo todo!

–Sim. Vamos pegar equipamentos e entramos.

–Tá – vamos até o carro, pegamos armas e lanternas, então voltamos até o bueiro e entramos no esgoto – eu odeio esse cheiro – digo.

–Quem é que gosta?

Ligamos as lanternas.

–Para qual lado? – pergunta Sam.

–Não sei... Vamos nos separar, não podemos perder tempo – digo.

–Tá – vou por aqui.

Concordo com a cabeça e vou à direção oposta. Ando por alguns minutos, até encontrar algo gosmento no chão, me aproximo e vejo o que é.

–Pele de metamorfo – digo.

Começo a correr pelo esgoto e a cada vez mais, encontro mais pele nas paredes e no chão. Então encontro uma porta de ferro.

–Acho que te encontrei desgraçado – abro a porta e vejo três mulheres amarradas no canto da parede, todas desmaiadas e com alguns ferimentos, e uma delas é Katherine. Logo na frente delas tem uma mesa de concreto, que tem sangue e carne humana. O cheiro daqui é horrível.

Corro até Katherine, me ajoelho em sua frente e toco em seu rosto.

–Katherine? Você consegue me ouvir? Sou eu, Dean, vim te tirar daqui.

Ela começa a mexer a cabeça e logo abre os olhos.

–Dean? – diz com a voz fraca e falhada.

–Sim sou eu, não se preocupe vou te tirar daqui – acaricio seu rosto.

Sinto-me tão feliz por ter encontrado ela viva, não sei o que faria se ela morresse. Não sei por que estou tendo todos esses sentimentos, talvez eu realmente goste dela e... Não! Não quero pensar nisso!

Desamarro seus braços e vejo que estão queimados.

–Ele sabe que você é uma vampira? – pergunto.

–Ele... Descobriu... Disse que ia... – ela tosse.

–Calma, não precisa falar.

–Que ia me torturar muito – diz.

–Ele não vai te machucar, estou aqui tudo bem? – passo minha mão pelo seu cabelo.

–E o que isso me impede de tortura-la? – escuto uma voz atrás de mim.

Levanto-me e viro em sua direção, vejo que ele assumiu a forma de Sam.

–Seu desgraçado, cadê meu irmão?! – grito.

–Foi muito bom me alimentar dele – diz com um sorriso.

–Pare de mentir!

–Não estou mentindo.

Não, Sam não pode estar morto!

Tiro a arma do meu bolso, mas rapidamente o metamorfo se aproxima e me joga para o outro lado da sala.

–Adoro brincar com a comida – diz ele se aproximando.

Sinto todos os meus ossos doerem, mas não posso desistir. Levanto-me com dificuldade, mas consigo. Sei que não posso lutar com ele, afinal ele tem força e velocidade sobrenatural. Corro em direção da arma, porém ele aparece em minha frente e me dá um soco. Caio no chão e começo a cuspir sangue.

–Sabe eu nunca gostei muito de me alimentar de homens, porque não consigo me divertir com eles, se é que você me entende – ele dá um sorriso.

–Por isso que você só ataca mulheres? Para transar com elas e depois se alimentar delas? – pergunto com a voz falhando.

–Claro! Você acha que eu perderia tempo?

–Que pena que não vai poder mais se divertir, mas tenho certeza que vai amar o inferno – escuto a voz de Katherine.

Ele se vira em sua direção e ela dispara a bala de prata, que atinge o coração dele.

–Sua vagabunda... – ele cai no chão morto.

Ela se arrastou até a arma para conseguir atingi-lo, se não fosse por ela, estaria morto. Olho para ela e vejo que está desmaiada no chão. Levanto-me com dificuldade e sinto uma dor muito forte, porém consigo ficar em pé, ando até ela mancando.

–Katherine?

Ela não responde. A pego no colo, sinto meu corpo doer mais do que antes, e saio andando lentamente. Vou cambaleando pelos túneis do esgoto.

–Dean! – vejo Sam andando se segurando pela parede.

Solto um suspiro de alivio, estava meio inseguro se ele estaria vivo.

–Está tudo bem, tem outras mulheres lá, mas não conseguiria leva-las, vamos denunciar para a policia e eles as pegam, estamos acabados – digo.

–Tudo bem – ele concorda.

Saímos do esgoto e andamos até o Impala. Coloco Katherine cuidadosamente no banco de trás e dirijo até o hotel. Passamos pela recepção.

–O que aconteceu com vocês? – a recepcionista pergunta assustada.

–É que... Nós... – digo gaguejando.

–Estávamos em uma festa a fantasia, isso tudo é tinta, não é sangue – diz Sam.

–Mas e ela?

–Bebeu muito – digo – tivemos que sair mais cedo, fazer o que, o namorado traiu ela com um homem, ela estava bem mal e bebeu todas.

–Nossa... Deve ser um porre – diz ela.

–Sim, tadinha – digo – bom vamos indo, boa noite – dou um sorriso e ela faz o mesmo.

Entramos no elevador.

–Essa foi por pouco – diz Sam suspirando.

–Nem me fale, a mulher estava assustada! Se não fosse por você, estávamos ferrados.

–Eu sei.

Saímos do elevador e entramos no quarto. Ponho Katherine na cama.

–O que será que ele fez? Ela está acabada – diz Sam.

–Deve ter injetado verbena, ela tá muito fraca – digo – pega as bolsas de sangue dela.

Ele abre a mala de Katherine e pega três bolsas de sangue, e me entrega.

–Katherine? Acorda, você precisa acordar – digo.

Ela fica imóvel.

–Vou ter que faze-la beber – pego a bolsa, abro sua boca e jogo sangue em sua boca.

Ela acorda e começa a tossir. Ela se senta e olha ao redor.

–Estamos no hotel?

–Sim – digo – beba, você precisa de sangue.

Ela pega a bolsa e bebe em segundos.

–Preciso de mais – dou outra bolsa e ela bebe tudo em segundos. Começa a respirar fundo e olha para mim – obrigada.

Dou um sorriso.