Indesejados

Capítulo 1


Meu dia não poderia melhorar, eu acordei as 06h00min da manhã, com a Casey falando pra mim:

- Senhor Justin, o café está pronto o senhor gostaria de descer?

- Claro, eu só vou vestir umas roupas, ta meio frio aqui.

Eu tiro o cobertor e saio pelado em frente a Casey. Ela arregala o olho como se o que visse fosse pequeno.

- O que houve Casey? O gato comeu sua língua?

- Não senhor, já estou de saída.

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Desço correndo as escadas.

- Justin, o que você fez com a coitada Casey?-Disse meu pai debochando de Casey.

- Nada pai, só mostrei o mundo pra Casey. Não é Casey?- E quando eu percebi minha mãe já estava lá falando pra mim:

- Justin, não quero que você faça isso de novo, estamos entendidos?

- Sim mamãe. –Respondi calmo.

- Filho, nós temos que conversar. -Me falou meu pai com cara de preocupado.

- Diz pai.

- Eu e sua mãe vamos pro Canadá, você terá que ficar no internato Chesterhood.

- Quanto tempo vocês vão ficar lá?

- 6 Meses.

-Tudo bem, contanto que não tenha muitas pessoas.

- Bom garoto, você sai as 08h00min.

Meus pais irem pro Canadá tudo bem, contanto que eu ficasse na cidade. A Cidade era pequena, mas eu era famoso nela, vinha de várias outras cidades, mas nessa eu realmente me aperfeiçoei. Eu era o garoto que na 6° série tinha pegado mais meninas, e que na 7° série tinha pegado todas as meninas e na 8° série, o cara que se destacou por ganhar o campeonato de surf da cidade com apenas 15 anos. Eu mesmo não resistia a meu charme, um garoto de cabelos loiros quase chegando aos ombros, de olhos azuis, forte e dono de um sorriso conquistador, eu era o sonho das meninas, além de ter uma fortuna aos 17 anos incontável. Mas não vou me gabar, afinal, eu sou bem legal com todos a minha volta.

Depois de 5 minutos de carro, cheguei até o internato.

-Oi, eu quero saber onde fica o meu quarto por favor. –Eu falei pra secretária.

- Seu nome querido?

- Justin Miller.

- Quarto 246 último andar lindinho.

- Valeu.

Eu pensei, é impressão minha ou aquela senhora está dando em cima de mim? Entrei no meu quarto, organizei tudo e fui jogar um pouco de vídeo game, o que você não sabe é que eu tenho uma mania muito grande de escovar os dentes, pois assim meus dentes sempre iram ficar bonitos e é claro, conseguiria um ótimo alíto. Quando der repente chega uma garota no meu quarto.

– Oi, acho que sou sua colega de quarto. –Disse ela com um sorriso no rosto.

Eu a olhei rapidamente com cara de espanto.

– Hã? Deixa-me ver sua chave. –Ela me jogou chave.

– Não! Eu não pedi um colega de quarto, nem se fosse mulher. Qual é o problema do meu pai? Falei a ela com cara de raiva. –Espero que goste de festas. –Eu falei jogando a chave de volta pra ela. Ela não pegou, fiquei com raiva e revirei os olhos pra ela. –Seu quarto é ali. Talvez dividisse meu quarto com uma sega, ou lerda, mas odiei a idéia de ter uma “colega de quarto”.

– Qual é o problema de todo gay com festas? –Ela me falou com cara meio enojada.

– Me chamou do que? –Eu perguntei a ela indo a sua direção.

Ela me olhou com cara de tipo o que? Então a ameacei.

– Sai da minha frente garota infantil ou eu vou arranjar uma briga pra você no seu primeiro dia.

– Eu não sou infantil, estúpido.

– Não me encha a paciência. Você é muito idiota, não sabe quem eu sou?

–Um dinossauro repugnante!

– E você é uma loira oxigenada.

– Vai se ferrar imbecíl. –Disse ela abrindo e trancando a porta do quarto dela.

Então continuei a chamando de loira oxigenada, lesada, sega e muitos outros apelidos.

Era de tarde, a garota ainda estava lá no quarto, então bati a porta dela e a chamei para o almoço, mas ela recusou. Desci para perto da tia Victoria, ela era quase uma segunda mão para nós, eu realmente gosto muito da tia Victoria, ela é uma ótima pessoa.

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- Onde está a sua colega de quarto Justin? –Perguntou Victoria.

- Está lá em cima, ela preferiu não descer.

- Chame-a a garota precisa comer.

- Tudo bem tia Victoria.

Então subi para chamar à loira. Bati, gritei fiz tudo, até mesmo chutei a porta, mas ela não respondeu então pensei, ou morreu, ou se dopou de alguma droga, então sem pensar duas vezes, arrombei o quarto dela, então ela estava com um fone de ouvido no máximo e não escutou eu bater na porta.

- O que você fez seu estúpido? –Gritou ela.

- Eu pensei que você estava morta, ou drogada.

- Claro que não imbecil, eu só tava escutando Love Me Like You Do.

- Mas você não tinha nada que ter colocado o fone no máximo.

- Cala a boca, eu vou ligar agora pros meus pais. –Gritou ela.

- Falou garota irritante.

Desci correndo pra avisar pra tia Victoria do problema na porta. A Tia Victoria subiu imediatamente pra saber o que tinha ocorrido com a porta, então ela perguntou quem tinha feito aquilo.

Este é o último capítulo disponível... por enquanto! A história ainda não acabou.