Who Knows

Garotos como Damon Salvatore sempre estragam tudo.


Pode soar absurdo, mas o professor fica uma gracinha sem camisa. Me surpreendi com o tamanho do apartamento do Senhor Saltzmam. Depois de uma pequena discussão entre o Damon e o Senhor Alaric ( Que me deixou sem graça) O professor foi para seu quarto colocar uma roupa apropriada.

— Vem vamos sentar — Damon me pegar pelo braço e me arrasta para o sofá. A sala não tem paredes e sim enormes janelas que dão a vista perfeita da cidade.

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

— Damon — O chamei — O quê estamos fazendo aqui?

— Como assim Elena? Nós viemos pedir para o Ric dar um prazo maior para a gente poder fazer o trabalho.

Assim que o Damon calou a boca o Senhor Saltzmam apareceu, agora mais vestido. Ele nos olhou com uma enorme interrogação o que me deixou curiosa.

— Agora vocês são amiguinhos? — Perguntou com um tom de deboche na voz.

Eu e Damon nos viramos ao mesmo tempo. Um olhando para cara do outro.

— NÃO! — Respondemos em unísono.

— Ok, ok — Ele foi até a sua poltrona — Em que posso ajudar?

— Precisamos de um prazo maior para entregar o trabalho — Damon disse sem enrolação.

— Eu não posso dar uma prazo maior para vocês. Se fizer isso posso ser acusado de favoritismo — Defendeu-se o Senhor Saltzmam.

— Mas nós somos seus favoritos — Respondeu Damon como se fosse a coisa mais obvia do mundo — Olha podemos inventar uma boa desculpa.

— Sem chance — O professor Saltzmam cruzou os braços

— Nós tentamos fazer o trabalho hoje mas fomos presos e...

— Peraí, você foi presa Elena? — Perguntou o Senhor Saltzmam interrompendo Damon.

— Klaus e Caroline começaram a brigar na casa do Damon e uns vizinhos chamaram a policia e com isso prenderam todo mundo, inclusive a mãe do Damon — Me defendi. Não posso ficar mau com o Senhor Saltzmam.

— Ela não é minha mãe — Damon disse em tom de repreensão.

— Mas a questão é que precisamos mesmo de mais tempos — O professor Alaric balançou a cabeça negativamente — Olha Alaric eu estou com essa Pergula insuportável a mais de 8 horas! Então você vai pegar a porra da sua pasta e vai dar mais um prazo para Elena e Damon Salvatore — O tom de voz que o Damon falou não só me assustou como também ao Professor.

— Pergula insuportável? Cala boca Damon! Você me arrastou para sua casa. E provavelmente eu serei assassinada quando chegar em casa! Então não me atente! — Disse o empurando para fora do sofá. O mesmo gemeu quando caiu no chão arrancando gargalhadas do Professor.

Damon se levantou e tentou sentar-se novamente ao meu lado, mas eu o olhei de forma ameaçadora e logo voziferei:

— Você não vai se sentar ao meu lado de novo.

Revirando os olhos o Damon foi em direção a um sofá mais afastado e logo se sentou cruzando braços em sinal de indignação.

— Senhor Saltzmam a culpa é toda minha — Disse chamando atenção de ambos — Minha vida mudou completamente na ultima semana — Lembranças do meu estupro passou na minha cabeça me fazendo engoli seco —, Eu não fui uma aluna responsável esses últimos dias...E não deixei de lado minhas desavenças com o Senhor Salvatore, então a culpa é toda minha.

— É Elena realmente você perdeu o "Gás" nessas ultimas semanas — O professor se encostou mais na poltrona — Mas admiro sua coragem de assumi seu erro. Mas está tudo bem com sua familia? Com você?

— Claro que estar a Elena pode parecer uma flor delicada mas ela é forte, ainda não se recuperou totalmente do estupro que sofreu mais ela vai ficar bem. Não vai Elena? — Disse Damon me pegando totalmente desprevinida. Eu queria chora, meu deus como ele fez isso comigo?

Com água nos olhos me levantei prendendo o choro e fui em direção a saída. Ou pelo menos tentei já que quando estava quase na saída o Damon me pegou pelo braço me fazendo vira e encara-ló.

— Me desculpe...eu...— Disse ou pelo menos tentou dizer.

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

— Me solta Damon. Eu vou pra casa — Disse tentando puxa meu braço, mas ele não soltou.

— Elena me desculpe eu não ti... — Não o deixei termina.

— Você não tinha o quê? O direito de falar sobre isso? Você fez de proposito! — Eu não aguentei segura as lagrimas e deixei escorrer algumas — Você me odeia e com isso quer transforma minha vida em um inferno!

— Não eu...

— De todas as coisas que você fez para mim Damon, essa com certeza é a pior! — Peguei a força que não tinha e puxei meu braço logo saindo do apartamento.

Eu queria minha mãe agora, ou minha madrinha, tudo bem preciso muito da Caroline agora. Nem sei o porque de esta surpresa. É o Damon! O maior FDP que existe.

Como eu não tenho carro e duvido que passe algum ônibus que vá para o bairro onde eu morro, a minha única solução é ir andando até ( Com sorte) encontra um conhecido que me ofereça uma carona.

Minha mente não para me me xingar sobre o quão estupida eu fui em aceitar ir com o Damon para casa do Professor Saltzmam. Vou para um canto e pego meu celular da bolsa logo ligando o mesmo.

28 ligações perdidas, 15 mensagens de textos, 9 mensagens na caixa postal. E de quem é isso tudo? Sim meu pai.

"Elena onde você esta? Estou preocupado por favor venha para casa agora!" Era o que algumas mensagens de voz dizia.

Desligo meu celular novamente e o coloco dentro da bota. Caso eu seja assaltada eu ainda vou ter o meu celular para pedir ajuda.

— Precisa de uma carona boneca? — Ouvir voz inconfundível do Damon atrás de mim e isso me fez revira os olhos.— Vem Elena. Entra no carro. Esta tarde e perigoso não é bom você ficar aqui sozinha.

— Nossa! — Paro de andar e consequentemente o Damon também — Agora você se preocupa comigo?

— Me desculpe! — Ele desceu do Carro — O quê você quer que eu faça agora? Eu fui um filha da puta em te expor daquela maneira. Eu sinto muito.

Cruzei os braços e voltei a andar.

— Qual é Elena? Para! — Damon me segura pelo braço.

— Me solta ou eu vou gritar! — Damon arqueou a sombrancelha como se perguntasse se isso é serio

— HAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA — Comecei a grita que nem louca na rua deserta. Então Damon fez a única coisa que poderia fazer para calar minha boca. Me beijar.