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Capítulo 1


"Los Angeles, dia 15 de julho de 2015

Querido Quentin,

Hoje aqui em LA, mais Uma destas Cidades de Papel neste país Que parece Ser Inteiramente de Papel, eu Cheguei a Uma conclusão Q. Sei que Você me Idealizou a Vida toda Q, E mesmo Assim Nunca soube meus defeitos, E como Posso não Ser tão bonita de Perto, Porque nunca Te dei A chance, e Sabe que Eu também, Quando Criança te idealizei alguém Forte e Corajoso, Mas eu Nunca deixei Você me Ver de perto Q.

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Eu estou Tão só. Acredite, não É a Primeira vez Que me sinto Assim, e você Não tem Ideia de Quanto eu sinto Agora por ter te deixado Quando eramos Crianças. Você me Ajudou a reconectar Alguns fios Q. Por mais Meras e poucas As conversas que Tivemos via E-mail, ou Telefone. A minha Conclusão Quentin, é que Do que Me adianta ser Uma Garota de Verdade se Eu não posso Ter outro Alguém de Verdade para Compartilhar Minha vida.

Espero que Tenha me Endido Q. E que Quero que Você seja esse Alguém. Estou voltando, Me Espere e Deixe Sua janela Aberta, em Breve poderá fechar.

Com amor,

Morgo Roth Spiegelman”

Aquela poderia ser considerada uma carta de amor vinda de Margo. E ela vinha pra ficar comigo. Eu comecei a dançar pelo meu quarto, e eu estava só de cueca quando me lembrei que hoje é 18 julho, três dias se passaram desde a carta Margo... Três batidas no vidro da janela atrapalharam meu raciocínio. Ela estava lá linda com os olhos azuis brilhantes na noite. Eu me apressei pra abrir a janela.

Aquela garota já havia me ensinado muito, e mesmo que na minha cabeça eu já tivesse seguido em frente meu coração não, e quando eu vi ela parada na minha frente com a jaqueta preta de capuz, uma blusa azul por baixo e uma calça jeans. Ela estava linda.

—Eu sei que pode ser um pouco tarde, mas quer me conhecer de perto Quentin Jacobson? — Ela disse me oferecendo a mão. Naquele momento eu esqueci que estava de cueca. Peguei as mãos dela entrelaçadas a minha

— Será um prazer, Margo Roth Spiegelman. — Ela me puxou pra perto e me abraçou.

—Você não tem ideia da falta que me fez. — E então me beijou, e continuamos cada vez mais apressados. — Pode fechar sua janela Q. Tenho impressão que não vou usá-la tão cedo. — Fechei a janela, e nos transportamos para a melhor noite de nossas vidas.

Este é o último capítulo disponível... por enquanto! A história ainda não acabou.