Survival Instinct

Capítulo 6


Os filhos tornam-se para os pais, segundo a educação que recebem, uma recompensa ou um castigo.

Petit Senn

Rick acordou cedo na manhã seguinte. Mesmo colocando um pano no vidro ele não conseguia dormi muito tempo depois que o sol nascia, a claridade entrava pelos outros vidros. Todas ás vezes que eles tinham ido para a cidade, ele tinha procurado uma barraca, mas não conseguiu encontra em lugar nenhum. Ally disse que isso foi uma das primeiras coisas a acabarem. As pessoas ficaram tão desesperadas que compraram todas. Rick não evitou um sorriso ao lembra de Ally. Ele gostava dela, e sabia que não seria difícil se apaixonar por ela. Ela se dava bem com seu filho. Eles se gostavam e ela fazia bem para ele. Desde que se separou de Lori, ele nunca se permitiu olhar para outra mulher. Mas viu algo em Ally que chamou sua atenção. Rick se levantou e foi para o lago. Ele queria tirar sua barba, mas não tinha espelho. Rick lavou o rosto e voltou para o acampamento. Assim que ele chegou viu Shane e Lori saindo de sua barraca, apenas acenou com a cabeça para eles e foi até onde Daryl estava.

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O Caçador olhou para ele, mas não disse nada.

– Bom dia. – Rick falou depois de um tempo de silêncio constrangedor.

– Dia. – Daryl disse arrumando a besta nas costas.

– Ally contou para você...

– Que vocês estão juntos? – ele perguntou levantando a sobrancelha. – Sim, contou.

– Olha, sei que não nós conhecemos direito, e que você não gosta muito de mim. Mas eu realmente gosto dela. Não vou te falar que a amo, porque ainda é muito cedo para isso. Eu quero que dê certo o que estamos tendo.

– Por que você está me falando isso? – Daryl disse pegando um cigarro.

– Você é o mais próximo que ela tem de família. Ela me disse que vocês são irmãos. Então acho importante falar com você. Não estou pedindo sua permissão para namorar com ela, apenas acho que devo conversa com vocês sobre minhas intenções com ela.

– Olha, A, é maior de idade, não posso falar o que ela pode ou não fazer. Mas quero que você saiba e tenha a certeza de uma coisa. Lhe dou uma flechada na bunda se machucar minha irmã. – Daryl disse e acendeu o seu cigarro. – Isso se ela não corta alguma coisa sua antes.

Rick riu e olhou em volta. Algumas pessoas já andavam pelo acampamento.

– Temos que sair daqui. Essas pessoas estão correndo perigo. – ele disse olhando para a crianças que tomavam café ali perto.

– Concordo com você. Mas Shane acha que não. Que aqui vamos estar mais seguros. – Daryl disse olhando para ele. – Já te falei que você deve assumir o comando do acampamento.

– Por que eu?

– Você era xerife, sabe mandar. Seu plano em Atlanta foi bom. Eu sei descer a borrada e isso é tudo que sei fazer. Não sou bom em ter ideias.

– Você é bom em muitas coisas. – Ally disse se aproximando deles com cara de sono. – Mas tenho que concorda que dá ordem não é o seu forte. Ainda lembro da cara de confusão que Laica fez quando você estava mandando ela ir pegar o jornal.

– Acordou cedo hoje. Achou alguma aranha na barraca? – Daryl disse apagando seu cigarro.

– Você viu eu sair correndo sem roupa da barraca? – ela perguntou afiada. – Eu preciso ir na cidade, por isso levantei cedo.

– Vai fazer o que na cidade? – Daryl perguntou olhando para ela.

– Glenn e eu vamos pegar alguns mantimentos. Vamos ver também se achamos uma barraca para o jovem aqui e eu preciso de uma coisa.

– Que coisa? Por que Glenn não traz para você.

– Acho que Glenn não sabe escolher absorvente. – ela disse se esticando enquanto bocejava. – Sabe, com abas, sem abas. Marca, para a idade certa. Esses tipos de coisas.

– Informação demais. – Rick e Daryl falaram juntos fazendo Ally dá os ombros.

– Vocês que queriam saber. Bom, se me dão licença vou comer alguma coisa que já vamos sair. – ela deu um beijo na bochecha de cada um e se afastou.

– Ela é doida. – Daryl disse olhando para a mulher que se afastava. – Bom, eu vou dormi, xerife. Acho que é sua vez de ficar de guarda. E se lembre do que eu disse. Ally é minha única família.

Rick concordou com a cabeça e pegou uma arma e ficou olhando em volta. Ele viu quando Carl saiu da barraca. Ele sabia que tinha que conversar com o filho, tinha que perguntar o que ele achava sobre o namoro dele com Ally. Ele suspirou. Rick não sabia se teria coragem de continuar com Ally se o filho não gostasse da ideia. Carl já tinha sofrido muito quando Lori e Shane se casaram. Ele não podia ser tão frio como Lori foi nesse caso.

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– Pai. – Carl disse correndo para o lado dele. – Oi, bom dia.

– Oi, filho. Dormi bem? – ele perguntou bagunçando o cabelo dele.

– Dormi. – ele disse sorrindo. – E o senhor?

– Sim. – Rick disse sorrindo para o filho. – Já tomou café?

– Ainda não. Vim falar com você primeiro.

– Então vai tomar, por que eu preciso conversa com você. – ele disse desviando os olhos do filho.

– Você vai embora? – ele perguntou preocupado.

– Não, filho. – ele disse se ajoelhando na frente do filho. – Eu te disse que ia ficar com você, não disse?

– Tudo bem. – ele disse abraçando o pai. – Eu te amo.

Carl se afastou do pai e foi para onde sua mãe estava. Rick continuou olhando para a floresta. Ele sabia que a qualquer momento poderia sair um errante dali, mas não sabia o que fazer. Ele não queria tomar o poder de Shane, mas se ele continuassem sendo cabeça dura era isso que ele ia fazer. Ele perguntaria quem queria seguir com ele e sairia dali. Com Carl, não deixaria seu filho correndo perigo desnecessário. Ele suspirou. Sabia que Lori nunca concordaria com isso. Tentou ficar com a guarda do filho, mas Lori começou a fazer chantagem, falando que se mataria se ele tirasse seu filho. Rick não teve outra escolha, teve que deixar a guarda para ela.

– Pai? Já tomei café. O que queria falar comigo? – Carl perguntou parando ao lado dele novamente. Carl olhou para o pai apreensivo. Ele estava nervoso e não conseguia esconder isso.

– Filho, quero que você me escute com atenção. Que deixe eu terminar antes de falar qualquer coisa. Tudo bem?

– Sim, pai.

– Ontem eu e Ally estávamos conversando, e bom... Se lembra que você me perguntou se eu gostava dela? Eu disse que sim. Ontem ela disse que gostava de mim. A gente concordamos que queremos tentar ter alguma coisa. Tentamos um relacionamento. Eu quero que você tem certeza que eu respeito sua opinião. E se você não quiser que eu namore com ela, eu não vou.

Carl olhou um tempo para o pai e depois desviou os olhos para a barraca de Ally. Ele sabia que ela não estava lá. Ele tinha passado para falar com ela antes de ir falar com o pai. Rick estudava o rosto do filho. Ele não conseguia descobri o que estava passando pela cabaça de Carl e isso o deixava tenso.

– Eu gosto da Ally. – ele disse por fim. – Ela é divertida, me ajuda com a lição e está me ensinando a usar a espada dela. Se você gosta dela e ela gosta de você, por mim tudo bem. Contando que se vocês terminaram ela não me trate diferente.

– Eu sei que ela não vai. – Rick disse abraçando o filho. – Eu sei que a gente não vai termina.