Cotidianos

Incompetência de prioridade


Poderia ser o nome de uma síndrome, mas é exatamente o que acontece com sua mente. Você traça objetivos e os caminhos para alcançá-lo, porém se perde no meio deles. Sabe o que deve fazer, contudo prioriza outras coisas. Uma, duas, três vezes... E isto se torna um hábito que se enraíza quando reforçado por suas atitudes.

Interessante como tudo parece mais atrativo diante daquilo que deveria ser o mais importante em sua linha de pensamento, e como ela absorve com tremenda facilidade os instrumentos de dispersão que você mesmo cria por tantos motivos que nem cabem nesta narrativa.

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Você percebe o erro, mas continua, e à noite faz uma promessa de ser diferente no dia seguinte, que é quebrada no mesmo sem o menor pudor, junto à renovação do voto não cumprido.

Por que é tão difícil se concentrar? Por que lhe desvia a atenção até o desprender de uma folha ao vento. Há medo, há preguiça, há... Aquilo que não se justifica, contudo o persegue seja lá onde for.

Se prioridade é o que deve primeiro ser feito, e importância se atribui aquilo que está acima de outras coisas, logo não se deve dar aquela a algo que não possua a última. E é claramente o que se faz no ciclo do cotidiano impregnado de falhas. Porém, ciclos se rompem, basta saber como interrompê-los, não que seja uma tarefa simples, pelo contrário, ela demanda esforço e paciência.

Paciência de se perdoar e esforço para continuar depois de errar.