Cotidianos

Das amarras que me prendem, só quero a tesoura para cortá-las


Qual temor lhe prende as teias do seu antigo eu? Qual desculpa lhe serve como bengala para caminhar pelas justificativas que embasam a falta de atitude? Por que parece perigoso retornar à essência?

Anos passaram levando pedaços, pessoas arrancaram outros nacos e essa figura que você é hoje, carente de todas as lascas que se perderam na estrada, reluta em recolhê-las.

Como pode quase tocar e dar as costas ao que é seu? Reconhecer que pouco falta para ser completo, mas fugir da completude. Não há sentido em tomar o rumo contrário daquilo que sempre desejou, temer ser o que almejou.

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Às vezes, você sente o medo, outras não o percebe enraizado em suas atitudes. Na relutância, no pessimismo, em tudo que minimamente e sorrateiramente o paralisa. Como uma doença crônica, ele se instala em seu inconsciente gotejando veneno até petrificá-lo diante de decisões e situações que você é perfeitamente capaz de lidar.

Não há solução imediata, tampouco medida cem por cento eficaz contra o fantasma que lhe assombra. É necessário combatê-lo todos os dias, guardar na memória as armas que o ferem, aceitar que algumas batalhas, você perderá. No entanto, sairá mais forte, mais experiente para a próxima, carregando seus erros e acertos junto à confiança de que a vitória é possível.

Depende do seu esforço.

Este é o último capítulo disponível... por enquanto! A história ainda não acabou.