É tempo de festa dentro de mim
quando a Lua brilha no céu
O zumbido do luar ordena
e eu saúdo minha rainha

E mesmo que eu não consiga
vê-la da minha janela,
eu a ouço murmurar
feitiços, canções de ninar

Aqui dentro
a revoada de corvos se agita;
o meu interior se acende em chamas
e as mariposas seguem o fogo

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Me falta ar e a visão embaça
O sangue arde nas veias
e canta
e dança ao redor da fogueira

Alguma coisa bate contra
as paredes do meu peito
Crava as unhas contra a carne,
cava a sua saída

A lua faz o último chamado
As ondas do meu coração batem,
trotam, trovejam; é tempo de tempestade
Eu finalmente uivo minha resposta

A maré sobe e a erupção começa:
corvo e mariposa,
fogo e sangue,
homem e lobo