Ninguém liga pras suas poesias idiotas
Maré Alta
É tempo de festa dentro de mim
quando a Lua brilha no céu
O zumbido do luar ordena
e eu saúdo minha rainha
E mesmo que eu não consiga
vê-la da minha janela,
eu a ouço murmurar
feitiços, canções de ninar
Aqui dentro
a revoada de corvos se agita;
o meu interior se acende em chamas
e as mariposas seguem o fogo
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Me falta ar e a visão embaça
O sangue arde nas veias
e canta
e dança ao redor da fogueira
Alguma coisa bate contra
as paredes do meu peito
Crava as unhas contra a carne,
cava a sua saída
A lua faz o último chamado
As ondas do meu coração batem,
trotam, trovejam; é tempo de tempestade
Eu finalmente uivo minha resposta
A maré sobe e a erupção começa:
corvo e mariposa,
fogo e sangue,
homem e lobo
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