Lucy

"Se eles não te verem sangrar, talvez você não tenha se machucado"

Meu Dia já começou uma merda, fui acordada por Sophie, mas não foi tipo “ Bom dia Flor do Dia, Acorde!”, essa pirralha tentou me cegar.

– Sophie! – eu esbravejei me sentando na cama e tirando as patinhas dela do meu rosto.

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Ela simplesmente puxou minhas pálpebras para cima, com a delicadeza de um elefante.

– Vovó pediu para eu te acordar! – ela disse e saiu correndo para poder voltar a ver seu desenho a tempo de voltar do comercial.

Me levantei e encontrei meu celular embaixo da cama, com milhares de chamadas não atendidas e mensagens. Não queria falar com ninguém.

Eis que encontrei meu pai traindo minha mãe, peguei Sophie e mudei para a casa da minha avó, Katie. Ela é a melhor pessoa que conheço. Tipo aquelas avós modernas sabe? Com histórias divertidas e vergonhosas de seu passado, e também muita disposição. Na casa dela tenho meu próprio quarto assim como minha irmã e tem wi fi e todas essas coisas necessárias para a sobrevivência, como por exemplo Netflix.

Meu celular tocou.Clary. Não queria contar o que acontecera, simplesmente queria estar na minha. Meu pai tentou falar comigo muitas vezes, mas eu não quis. Ele jogou tudo fora. Sophie não consegue entender o que aconteceu ou simplesmente é uma pessoa melhor do que eu, por que continua indo almoçar com ele 2 vezes por semana. Minha mãe ainda está viajando, e não sei se sabe a zona que sua vida aqui vai se tornar. Estou com medo de encarar tudo isso. Por isso consegui paz por 5 dias, faltei a escola e passei meu tempo na Internet comendo qualquer coisa.

– Querida sei que tem sido difícil, Mas hoje vou terá que ir a escola. Não coma nada depois, vamos almoçar fora. – vovó me falou assim que me serviu duas torradas com Nutella.
–Mas eu não quero ir! E faltam quinze minutos para a primeira aula começar! – eu resmunguei.

–Então é melhor correr, Lucy. – ela sorriu me deu um beijo e foi para a sua aula de Yoga.

E lá fui eu, que nem uma desesperada para conseguir entrar na escola antes dos portões se fecharem.

. . .

Intervalo!

Finalmente!

Não sei como consegui agüentar aquela velha chata e imbecil que é a Senhora Powell, minha não querida professora de História.

– Conseguiu fugir de nós muito bem – Amy disse surgindo a minha frente.

Eta, porra.

– Mas agora te achamos. – Clary sorriu. Mike estava entre as duas.

– Vai nos contar o que aconteceu? – Jake perguntou, ótimo todo mundo brotando do chão hoje.

Eu abri a boca para começar a falar alguma desculpa, quando nossos celulares biparam ao mesmo tempo:

Urgente! Nos encontramos no Café.

A mensagem era de Carrie.

Carrie

Nós tínhamos catorze anos. Entramos numa escola nova.

Eu estava muito nervosa, mas dessa vez eu estava de certa forma feliz. Maya estava lá comigo, e com certeza nos sairíamos bem na nova escola.

Foi o que eu pensei no primeiro dia no Sandia. Lá as coisas pareciam ter mais intensidade, altas chances de ser humilhado e também oferecia tudo para ser incrível. Acontece que lá, Savannah Brinley era a Abelha Rainha da colméia.

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Sorriso brilhante, tinha algo especial em sua forma de falar, em seus cabelos dourados e nas roupas perfeitas. Mas eu demorei muito para notar que a coisa especial que eu senti nela a primeira vez que a vi, não era nada de especial, Savannah tinha maldade correndo nas veias.

– Vocês devem ser novas – ela abriu um sorriso para nós, e trocou um olhar cúmplice com sua melhor amiga, Kimberly.

Savannah estava sempre sendo seguida por um grupinho de meninas burras e mesquinhas, mas a única que ela de fato gostava, era Kimberly.

Porém, logo ela gostou de nós também. E isso podia ser mais perigoso do que se ela nem tivesse nos olhado naquele primeiro dia. Isso sempre se passa pela minha cabeça, se tivéssemos chegado atrasadas, ou perdido o primeiro dia.

Nada teria acontecido.

– Sim, eu me chamo Maya – Maya disse.

– E eu sou Carrie.

– Veja, K. Não são adoráveis?

– Totalmente. – Kimberly respondeu.

Sorrisos maldosos.

– Meu nome é Savannah, mas vocês podem me chamar de S.

Passamos o dia com as duas, elas tinham tudo o que queriam. Nós nos divertimos, éramos tão ingênuas. Nem estranhamos o fato de ela ser tão legal conosco, e ao mesmo tempo tão odiavel com a maioria das garotas. Ela era horrível! Por que queriam ficar perto dela?

– Vai ter uma festa na casa de Josh O’Nell, estão dentro?

– Nós não o conhecemos. – eu respondi arrumando meu cabelo, estávamos na nova Sephora do shopping.

– Vocês me conhecem. – ela abriu um sorriso.

. . .

– Acha que devíamos ir? – perguntei, eu estava em frente ao meu espelho experimentando algumas coisas que havíamos comprado na nossa tarde com S.

– Claro. – Maya estava jogada em minha cama – Vai ser legal.

– Teríamos que sair escondidas...

– Pelo Amor de Deus C – Maya e eu já havíamos pego o habito de chamarnos umas a outra pelas iniciais – Nós temos que ir!

– Talvez tenha razão.

– Eu sei que tenho.

Joguei uma almofada nela.

Uma da manhã saímos pela janela.

Foi a melhor noite na minha vida, pelo menos foi o que eu pensei assim que cheguei em casa.

O problema é que eu não conseguia ver, estávamos mudando, Maya e eu. Nós duas estávamos nos perdendo, enquanto S La Vaca Penetrava em nossas mentes.

Matar alguém foi a gota d’agua.

Mas não foi a única coisa que aconteceu.

Ser o motivo de término de namoros, trazer humilhação alheia, causar intrigas nas relações de pessoas que por algum motivo não íamos com a cara, foram apena spequenas partes do veneno dela em nós.

TEMPO REAL

– Continue! – Lucy gritou – Porra, agora estava ficando legal, até peguei a pipoca.

– Meu Deus – Clary disse – Vocês...vocês mataram uma pessoa?

– Foi um acidente – eu engoli em seco .

Ou Pelo menos é o que eu digo quando estou assustada demais para dormir a noite.

Como vocês deixaram isso aocntecer?

– Não é tão fácil assim, Amy – Maya suspirou. – Mas sim, fopi um acidente da nossa parte, não sei quanto a Savannah.

– Pensaram em chamar a policia? – Jake perguntou.

– Como acotneceu exatamente? – Mike indagou.

– Teremos que continuar isso depois – Maya nos interrompeu, ela encarava seu celular.

– O que aconteceu?

Ela me entregou seu celular e se sentou ao lado de Mike.

M, podemos conversar? Eu tenho coisas para contar para vc e C. Sei que esta tentando fugir e eu entendo, mas preciso da sua ajuda, sei como parar Savannah.

–Natalie

Clary

– Quem é Natalie? – eu pergunto.

– Era uma garota do Sandia...

– Ela estava...na noite?

– Não. – Carrie respondeu.

– Ela foi quem tentou nos alertar.

Eu ainda não tinha absorvido aquilo. É estranho pensar que elas podiam estar envolvidas em algo assim.

– Então o que estamos esperando? QUERO VER ESSA VACA PEGAR FOGO!

– É, vamos nos encotrar com essa Natalie.

– Vocês querem mesmo entrarem nessa, sem nem pelo mesno ouvir a história toda?

– Claro – eu sorri – Estamos sempre com vocês.

– É e também não ter nada melhor para fazer ajuda bastante – Jake acrescentou.

Eles saíram pela porta do Café, e Lucy ficou para trás, me sentei ao seu lado:

– Vai me dizer o que está acontecendo? – eu pergunto já irritada, que droga, odeio quando as pessoas escondem coisas de mim.

– Não quero falar disso.

– Não me lembro de ter perguntado.

– Meu pai traiu minha mãe, eu tive o prazer de assitir.

– Eu...sinto muito...

– Tudo bem Clary, não é sua culpa, nem minha, só dele mesmo. Vêm, temos um plano para bolar, e eu mal posso esperar para essa missão começar.

Savannah vai se ver conosco.

– Temos uma galinha para depenar.