Para-raios e no fim tudo foi salvo pela cueca de um único italiano

Katricce ficou um instante deitada na cama pensando em quão louco era tudo aquilo, mas tudo que conseguiu foi uma bela dor de cabeça por pensar em teorias mirabolantes e até um pouco (ou muito) idiotas. Então apenas riu. "Que se dane o mundo que eu não me chamo Raimundo, não vou chegar em casa na hora mesmo." a morena levantou andando pelo quarto. Tentou abrir a porta, mas, como imaginou, a mesma estava trancada. Olhou em volta, estava com fome, tinha derrubado seu bolinho no chão quando caiu, e a hora tinha passado rápido ou séria a mudança de fuso horário? Bem não importava, a questão era comida. Olhou pela janela com grades duplas, tudo tranquilo numa horta bem cuidada. Katry sentiu alguém botar a mão no seu ombro o que a fez socar o ar, tropeçar e cair para ver que era apenas um passarinho amarelo que voou com o susto.

_ Gilbird! Você... - Antes de terminar a frase o teto se partiu bem no lugar que a brasileira estava antes. - ... Tá... Você me salvou amiguinho.

_ Doitsu... Doitsu... - chamava uma voz chorosa em algum lugar do quarto. Derrepente a pilha de escombros se mecheu surgindo de lá um rapaz de olhos cor de âmbar e cabelo castanho com um fio rebelde. - Ve~ Germania... - Katry achou deu um sorriso tímido. Feliciano assim que viu a garota abriu um sorriso, se levantou, sacudiu a poeira e tirou alguns ratinhos que estavam sobre sua cabeça. - Ciao, mia bela! - ele acenou. - qual é seu nome? Sua pele é tão bonita. Quer sair comigo qualquer dia desses? Podemos comer pasta ou tomar gelato, que tal?

_ Italien! - Fez se ouvir uma voz grave.

_ Fratello! - Alice gritou chorosa e preocupada.

_ Ve~ estou bem! - Bateu continência desajeitado para Ludwig e a irmã que olhavam do teto para dentro do quarto. - Lud porque não me contou dessa bela ragazza? Achei que fôssemos amigos. - ele fez biquinho.

_ Dê graças por não ter morrido idiota! Eu disse pra tomar cuidado com os ninhos de rato! - o alemão continuou passando sermão no amigo até notar a presença da até então desconhecida Katricce. - BRUDER!!! - Lud lamentou por não ter ficado na cama de manhã pela resaca. Era um ótimo dia para o telhado quebrar e pra Gilbert aprontar. O alemão queria uma máquina do tempo para voltar a sexta-feira de noite. A morena observou a situação, o peso do que parecia um para-raios tinha quebrado a laje podre e quase empalara um italiano distraído. Gilbert deveria ter corrido para as colinas, mas como era cara de pau apareceu no quarto destrancando a porta. Um erro crucial já que Monika havia acabado de chegar estressada de uma reunião com políticos e o barulho lhe chamou atenção. Nesse momento chegaram os dois ao quarto.

_ SEUS IDIOTAS! VOCÊS SÓ SABEM DESTRUIR A MERDA DESSA CASA? - Má notícia: Monika também estava de TPM. Veneziano se escondeu atrás de Katry.

_ Gute Tag pra você também Schwest* - Gilbert disse sem jeito. Os Itália começaram a chorar.

_ Mein gott, não se tem paz nessa casa?! - Ludwig pegou as mãos de Alice e tentou acalmar a italiana. A brasileira bagunçou o cabelo de Feliciano o que aparentemente o acalmou.

_ Bruder, Schwest, eu posso ficar com ela? - Gilbert abraçou Katricce. - Eu prometo alimenta-la, dar carinho e suprir todas as necessidades dela. - O prussiano sorriu descarado pra morena que lhe sentou a mão na cara por reflexo.

_ Ve~ isso não é um evento formal! - Dizendo o isso Veneziano tirou as calças.

_ FELICIANO! - Monika e Lud ralharam. A alemã cobriu o rosto pelas bochechas coradas. Katry também um tanto corada pediu carinhosamente que o italiano botasse as calças. Sobre a brasileira houve apenas um comentário de Ludwig "Ela dá menos trabalho que o Feliciano, resolvo isso manhã." e todos foram pros seus respectivos quartos. Menos Gilbert e a morena.