Coração Noturno

Capítulo 2 - Ataque de Gavião


Manto Negro POV

No dia seguinte, Vento Veloz veio me visitar e visitar sua cria, Filhote Noturno.

– OI, Manto Negro! - ele miou ronronando, olhou para baixo e lambeu Filhote Noturno - Como vai nossa bolinha de pelo?

– Por enquanto, só dorme e mama. Ela tem um dia de vida...

– Verdade, eu fiquei tão ancioso para vim vê-la que pareceu meses!

2 meses depois

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

Filhote Noturno POV

Tchau mãe, vou brincar com a Filhote Nevado! - Miei

– O que? Antes do banho, e esta frio, pode voltar aqui, bolinha de pelos! - Minha mãe se esticou e me pegou pelo cangote, comecei a miar e me debater, como sempre brincávamos, golpiei sua boca sem as garras e ela me soltou em cima de um monte de musgo. Ela me imobilizou com as patas e começou a me dar banho, e eu comecei a miar, ate que ela me mandou calar a boca. Depois que ela terminou, ela deixou eu sair. No meio do caminho encontrei meu pai, Vento Veloz, um gato preto e branco.

– Onde vai, bolinha de pelos? - Ele perguntou e começou a me lamber - Quer lutar?

Então de leve ele me deu uma patada na cabeça, então corri me desvencilhando de suas patas, comecei a escalar suas costas e subi na cabeça dele, e comecei a morder sua orelha, ele miou e deitou de barriga para cima, eu rapidamente subi na barriga e miei em vitória.

– A não! Ela me venceu! - E começamos a rir. - Depois ele me pegou pelo cangote e delicadamente ele me pois no chão, e depois acressentou - Se cuida bolinha de pelos!

Comecei a andar e finalmente achei Filhote Nevado brincando com seu pai, Nevasca. Depois de se despedir correu em minha direção e disse:

– Espero que esteja pronta!

– Eu nasci pronta! - E então pulou em cima de mim e começamos a lutar, e rolar e correr! Foi muito divertido, mas a diversão durou pouco, quando ouvimos o grito de um gavião. Filhote Nevado começou a se enterrar na neve, isso adianta muito para ela que tem pelo branco, mas eu sai correndo para o berçario, mas foi tarde, senti duas patas fortes me pegando e comecei a ficar desesperada, então vi meu pai pulando na Pedra Grande e minha esperança voltou ele pulou e deixou uma marca no gavião, que ignorou, mas não me soltou, os outros gatos começaram a miar e correr, mas nenhum conseguiria me alcançar. Comecei a chorar, nunca mais viria minha mãe nem meu pai ou Filhote Nevado.

Quando passamos em cima de uma árvore, eu tive uma ideia, comecei a morder a perna do gavião, ele soltou uma pata minha e olhou para baixou e tentou bicar minha cabeça, arranhei seu olho,quando olhou para cima arranhei sua barriga, ele gritou e me soltou em cima de uma árvore, cai na copa e consegui me segurar em um galho grosso, lá tinha um buraco, entrei preparada para o pior, mas tinha um ninho abandonado e destroçado, com um filhote de pássaro, quando me viu começou a piar desesperado, lembrei de minha fome e disse:

– Desculpe, os mais fortes sobrevivem- pulei em cima dele e o mordi no pescoço, comi muita pouca carne na minha vida, mas tenho que sobreviver a neve e a noite. Depois de comer, sai, estava escurecendo, tinha que ir logo. Peguei alguns galhor finos e folhas e fiz uma barreira na entrada, ainda bem que ela era pequena. Me aconcheguei, comecer a me lamber, pensando em como a minha mãe fazia, depois me enrolhei e dormi.