A garota do Capuz
Descobertas
Vou até a estrebaria após as compras, vou até uma taverna para conseguir algumas informações. Consigo que alguns homens me falem sobre uma biblioteca na capital.
Vou até a estrebaria novamente. Falo com o atendente e pego o dinheiro que tinha deixado a mais.
– Obrigada.
– Garota, sobre a Alex, onde aconteceu? – Diz o atendente parecendo preocupado. – “Cê” sabe, para irmos pegar o corpo e tudo mais.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!– Não sobrou um corpo. O Lycan a devorou por completo.
– Mas o que houve. –Insiste ele.
– Não sei. – Baixo a voz. – Eu estava desmaiada. Quando acordei ele estava terminado de devorar ela. Eu o matei. Isto é tudo o que eu posso dizer.
– Você não parece muito bem. Precisa de ajuda em algo? – Diz o atendente.
– Não, mas obrigada pela preocupação. – Forço um sorriso.
Monto meu cavalo e saio da cidade. Tomo a direção norte, rumo a capital.
– Lá... lá com certeza lá eu vou conseguir respostas. – Penso em voz alta.
São cinco dias de cavalgada, vou passar por 3 cidades, no caminho mais seguro. E três dias se for pelo caminho mais curto. Opto pelo caminho mais curto.
No meio do caminho, sou cercada por alguns Lycan’s.
– Tenho que fugir. – Penso.
Ouço uma voz estranha, que fala como se fosse um espectro: “mate-os, você pode. Eu te darei poder para isso. ”.
Sinto uma energia estranha correr pelo meu corpo, desmonto e quase caio. Meu corpo está leve, muito leve. Será que eu emagreci? Bem não importa.
Entro em posição. Eles atacam. Consigo ver seus movimentos, eles são lentos.
1,2,3,4, 5..., -São 7. Um à minha frente, dois a direita, três a esquerda e um atrás de mim.
Avanço para o da minha frente, pulo e agarro seu focinho, giro quebrando o pescoço dele. Avanço para os três da direita. Enfio minha mão no estomago do que está no meio. Os dois do lado me atacam e eu pulo. Arranco a cabeça de ambos com um chute.
Os dois que estavam à esquerda estão bem nas minhas costas. Um ataque coordenado. E abaixo para desviar de suas garras. Salto para trás, o Lycan que estava atrás de mim continua parado. Eu desvio do ataque coordenado, eles não deixam aberturas.
Seguro o braço de um deles e o arranco. O outro tenta me acertar, puxo o maneta e o uso de escudo. Enfio minha mão atravessando os dois e matando-os.
Me viro para o último deles. Vejo um homem alto e musculoso que está me aplaudindo.
–Você é forte garota. Essa era toda a minha matilha, nenhum deles era fraco, mas todos morreram.
– E o que vai fazer sobre isso? –Pergunto em tom de deboche.
– Formar outra matilha, com você do meu lado, é claro. – Diz ele em tom de arrogância.
– E se eu não quiser? – Faço uma careta debochando dele.
– Eu te matarei. – Vejo um sorriso maligno em seu rosto.
– Você não será o primeiro a tentar me matar.
Ele se transforma novamente. Está maior do que antes.
– HAHAHAHA! Pra você ficar desse tamanho tu deve “tá” muito puto.
Eu avanço e ele também. Ele pula. Eu paro. Ele usa o peso e a velocidade para cair com uma patada letal. Desvio com um paço para trás, e ele se desequilibra. Com um chute eu arrebento a cabeça dele e vejo seu cérebro se espalhar.
– Droga. Agora eu estou toda suja de sangue. –Choramingo.
Olho ao meu redor e vejo que tem arvores, então tem agua por aqui, pelo menos um pequeno rio.
Pego meu cavalo, vou até umas arvores próximas e amarro ele. Sigo o som de agua até um pequeno rio onde me lavo e lavo também minhas roupas. Enquanto minhas roupas secam, como algumas frutinhas que encontrei na floresta.
Depois de me vestir. Monto novamente o cavalo e sigo em direção a capital.
– Aquelas frutinhas não mataram minha fome. Devia ter aproveitado pelo menos aquele último. – Penso.
“Não se preocupe, você terá chance de encontrar outros. ”
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Chego na capital sem maiores problemas. Vou até uma taverna próxima, e bebo um pouco para matar o cansaço da viagem. Um Gordo mal-encarado senta do meu lado.
Sinto algo estranho na minha perna. Ele está me apalpando?!?!?!
Peço um prato qualquer, e finjo não perceber o que ele está fazendo. Ele sobe a mão enquanto eu termino de comer.
– Ei senhor. – Falo com o atendente da taverna. – Por aqui é crime a autodefesa?
– Como assim? – Pergunta ele surpreso.
– Esse homem do meu lado está me assediando. Tudo bem se eu me defender né?
– O que você está fazendo? – Diz o atendente ao homem.
– Cale-se. - Responde o homem. – E você sua putinha. Se não quisesse tinha me parado no começo. Agora não reclame. - Ele tenta me agarrar.
Seguro a cabeça dele e acerto a bancada. Pego a faca e escondo na manga sem que ninguém veja. Me levanto. Ele vem atrás de mim.
– Agora você conseguiu putinha. Me deixou nervoso. Ele quebra uma garrafa. Três homens se levantam e param do lado dele.
–Capangas? Isso me parece meio Injusto. Bem então para equilibrar que tal se eu usar uma venda? – pego um pedaço de pano de uma garçonete e amarro em frente aos meus olhos.
Eles avançam eu não acerto nenhum deles. Apenas desvio por algum tempo até começar a ouvir vozes ofegantes.
–Já cansaram? Pensei que poderia me divertir mas parece que vocês não dão conta. – Derrubo os quatro usando apenas uma mão. Pago minha conta e quando estou saindo me viro para o Atendente da taverna.
–Onde fica a biblioteca? – Digo com uma voz meiga.
Ele me aponta uma direção.
– Obrigada.
Saio e vou na direção que ele indicou. Paro em frente a um enorme prédio.
– Como é grande. – Penso.
Entro e procuro a bibliotecária.
– Teriam por aqui algum livro onde eu possa encontrar alguma informação sobre isso? – Mostro a ela a marca que está na minha mão.
– Garota! – Disse ela surpresa. –O que houve com sua mão? Que cicatriz horrível!
– Bem. É uma longa história. Tem algum livro sobre isso?
– Temos sim. Siga este corredor, na última fileira. –Ela aponta a direção.
–Obrigada.- Sigo a direção que ela apontou. Pego alguns livros e começo a estudar eles.
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