POV Tris

Eu acordei com uma forte dor no braço. Vi que estava num local branco e limpo. Parecia uma enfermaria, e era mesmo.

A porta se abriu e Jeanine entrou. Ela não estava contente como dantes.

Jeanine: O que tentamos testar em você não resultou.

Tris: O quê era que vocês estavam a testar?

Jeanine: Nada demais. Algo que curava instantaneamente os ferimentos de uma bala. Mas nada està perdido. Quando você apagou, alguns de meus cientistas aproveitaram para descobrir se você era uma divergente. E veja só: o resultado foi positivo.

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Tris: Por quê você fez esses testes? Para me matar sem ressentimento?

Jeanine: Não. Eu queria que você fosse divergente porque assim eu teria quem usar como cobaia para algo que fosse destinado a divergente. Você é a tal.

Tris: O que você vai fazer comigo?

Ela sorrio, se aproximou de mim, pegou em minha mão e me olhou. Depois de alguns segundos, disse:

Jeanine: Descobrirá isso mais tarde. - Disse, saindo da enfermaria.

O que aconteceria comigo?

POV Caleb

Savannah não estava assustada com eu. Ela parecia desiludida. Eu a entendia perfeitamente. Afinal, ela passou dezasseis anos numa cela e quando se libertou, voltou a ser fechada noutra.

Caleb: Savannah, você está bem?

Savannah: Estou. Afinal, já estou acostumada, não é mesmo? - Disse, forçando um sorriso.

Eu olhei para ela. Ela era igual a Beatrice, mas eu sentia algo diferente por ela. Algo mais forte. A cara dela era de Beatrice, mas ela em si era bem diferente. Eu não sabia explicar.

Savannah: O que foi? Por quê você está olhando desse jeito para mim?

Caleb: Você é idêntica a minha irmã, mas tão diferente também.

Savannah: Isso é bom? - Perguntou, confusa.

Caleb: Não sei. Mas sinto algo diferente por você.

Savannah: Como assim “diferente”?

Caleb: Não sei. Mas sei que é algo forte. - Disse.

Reparei que nossos rostos estavam perto um do outro. Olhei para seus olhos e não vi minha irmã, eu vi Savannah. Fomos nos aproximando, até que a porta da cela se abriu.

Entrou uma mulher bonita, mas por volta de seus trinta anos. Momentos depois, eu a reconheci. Ela era Evelyn Eaton. Como eu sabia? Porque, na escola, quando estudamos o governo dessa cidade, vi uma foto antiga dela e de Marcus, num livro. Evelyn não tinha mudado muito desde a época da foto.

Evelyn: Dá para acreditar? Dois irmãos quase se beijando. A família Prior mudou mesmo.

Savannah: Eu não… - Foi interrompida.

Evelyn: Eu só vim dizer que você, Beatrice, está aqui, mas sua liberdade vai depender de seu namoradinho, o meu filho. Tenha uma boa estadia, vocês vão passar aqui bastante tempo. - Disse voltando a sair da cela, a trancando.

Por quê tudo dependeria desse tal Tobias? O que Beatrice tinha a ver com isso? No que ela estava metida?

POV Christina

O plano estava concluído. Eu, Eric, Quatro e Tori jà sabíamos o que faríamos, só tínhamos se conseguir as armas.

Enquanto eles tratavam disso, eu fui andando pela Audácia, quando encontrei uma garota. Ela tinha uma expressão vazia no rosto.

Christina: Tá tudo bem? Qual seu nome.

XxX: Meu nome é Nita. Vocês não tem muito tempo. O governo vai cancelar essa experiência.

Que experiência? Ela estava louca. Eu não fazia a mínima ideia do que Nita estava falando.

Christina: Do quê você está falando?

Nita: O governo tem várias cidades ativas, Chicago é uma delas. Eles lhes chamam de “Experiencias”. O governo vai desativar Chicago, fazendo com que todos percam suas memórias para reativar depois.

Christina: Como paramos isso?

Nita: Eu já fiquei aqui demasiado tempo. Tenho de ir. - Disse, saindo a correr.

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Christina: Espera! - Gritei.

Ela continuou correndo. Eu não sabia se ee tinha escutado ou não. Isso de sermos desativados parecia loucura, mas talvez fosse verdade. Eu estava confusa e não sabia o que fazer.

Deveria contar isso a alguém? Era melhor não pois eu não queria que me vissem como louca. Que história era essa de outras cidades? Todos sabíamos que tudo que está do lado de fora da vedação tinha sido destruído pela guerra.

A pergunta que não queria calar era: Estaria ela dizendo a verdade ou era apensa loucura da cabeça dela?

POV Savannah

Enquanto Caleb estava perdido em pensamentos, eu tive uma ideia, que era bastante simples: fingir que vamos colaborar com aquela mulher no, quer se seja, que ela vai fazer, e conseguimos sair daqui.

Contei meu plano a Caleb e ele disse que não daria certo, mas não perdíamos nada em tentar.

Esperamos algumas horas e, finalmente, ela apareceu.

Evelyn: Vocês querem falar comigo sobre o quê?

Caleb: Estivemos pensando, e chegamos numa conclusão: já que não pudemos fazer nada para sair daqui, nós vamos ajudar você.

Evelyn: E como é que eu sei que vocês não vão fugir?

Savannah: Porque depois de sairmos daqui, você viriam atrás de nós. Mas cedo ou mais tarde voltaríamos para aqui.

Evelyn: Verdade. Vou pensar nisso e amanhã dou a resposta. Mas não tentem me enganar, porque se eu descobrir, não vai ser nada legal.

POV Tori;

Fomos até a sede a minha antiga facção. O que Jeanine queria com Tris? Essa era a questão que ficava na minha cabeça. Eu não queria perder Tris, ela era uma grande amiga.

Eu, Quatro, Eric, Peter e Christina entramos na Erudição e procuramos por Tris. Pelo que Christina nos falou, era obvio que ela estaria no laboratório, então fomos correndo para lá.

Entramos e vimos alguns cientistas Eruditos, numa fala branca. Jeanine estava na frente uma “janela” que dava acesso à outra sala, que para nós estava de lado.

Peter, Quatro, Eric e Christina estavam com as armas apontadas para os cientistas? Já eu tinha minha arma apontada a Jeanine.

Tori: Onde ela está?

Jeanine apontou para a tal “janela”, nos aproximamos e vimos uma Tris desacordada, com imensos fios que ligavam a uma máquina.

Ela parecia sem vida. Será que ela estava morta? O que estavam fazendo com ela?