History of teen life

Mais brigas e... CHEGA!!!


Mais um dia de aula, me levanto da cama. Não dava com vontade de ir à escola, nem que eu mesmo quisesse. Pois não queria vê-la, faz uma semana que Astrid e eu estávamos sem nos falar, nem olhar um pro outro.

Saio do quarto, vou pra cozinha e encontro os meus pais e minha irmã, que sorrir pra mim enquanto sentava ao seu lado, nós fizemos as pazes e tinha desculpado com a minha mãe, não queria descontar a raiva nela.

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Assim que terminei, fui pra escola de skate. Chegando lá, continuo andando dentro do local com skate até ser esbarro pelo diretor Marthias.

— Nada de skate, senhor Richard – diz ele sério – Segura o skate pra cima.

— Assim? – falo segurando o skate em cima da minha cabeça, enquanto me distanciava.

— É – diz ele se afastando e quando se afasta, volto a anda com o skate de novo.

— x – x – x – x – x – x – x – x – x – x – x –

Depois das três primeiras aulas, que são chatas, fui para o refeitório. Todos olham pra mim, algumas comentam algo mas eu sabia o que era. Já faz uma semana, que nós dois não falamos ou andamos juntos e o povo estão estranhando isso, pois onde qualquer que o aluno passava nos viam juntos. Mas, agora a situação está diferente... um pouco.

Pego o meu lanche e sento em lugar afastado, não queria falar com ninguém até que chega a minha turma bagunceira.

— E aí, Hiccup! Como estão as coisas? – pergunta Melequento sorrindo, com certeza da minha desgraça.

— Como acha que estão? – pergunto irritado.

— Calma, Hiccup! Não liga pro esse idiota – diz o Perna, enquanto a CQ (Cabeça Quente) dava uma tapa na cabeça do Melequento.

— O que vocês vieram fazer aqui? – pergunto enquanto comia.

— Falar com você – disse o Perna se sentando, assim como os outros.

— Sobre? – pergunto.

— Sobre seu relacionamento com a Astrid – diz o Melequento e eu suspiro.

— Gente, o que aconteceu entre Astrid e eu, não interessa a vocês – falo olhando pra eles.

— Mas, você é o nosso amigo – diz a CQ.

— E precisa da nossa ajuda – completa CD.

— É, isso é verdade! – fala o Perna.

— Como vão me ajudar? – pergunto encarrando eles.

— Você precisa se distrair e sai desse deprê, não é a primeira vez que está assim – diz CQ.

— Verdade – fala seu irmão.

— E sei como te distrair – diz ela sorrindo, enquanto encarro confuso.

— Mulheres? – pergunta Melequento com malicia até recebe um outro tapa na cabeça – Ai!

— Não, tolo! – fala o CD – Ela está falando da corrida!

— Também, não! – e fico mais confuso.

— Então, o que? – pergunta Melequento e a mesma sorrir.

— Pera aí, você está pensando no... – ela assente.

— Tem certeza que é uma boa ideia? – pergunta Melequento.

— Tenho absolutamente – diz ela – Ele vai adora!

— Mas, não acho que... – interrompo o Perna.

— Galera, ainda estou aqui – digo chamando atenção – Alguém poderia me explicar, do que vocês estão falando?

— Vamos levar você para um lugar, onde você possa se distrair – diz a CQ sorrindo – E você vai gostar!

— Onde é? – pergunto, odeio ser curioso.

— Vai ser uma surpresa, topa? – ela fala sorrindo.

— Olha, eu não sei... – digo muito desconfiado.

— Ah! Qual é, Hiccup? – olho para CD – Você fez que podia cara! – continua – Não adianta chora por uma garota.

— Tem razão – digo e suspiro – Tá bom, me levem para esse lugar que nem sei o que é.

— Ótimo, então sexta levaremos você lá e vamos nos diverti – diz a CQ e todos concordam.

— Ok! – falo e o sinal bate.

POV. ASTRID

Estávamos voltando pra sala, eu não sei se perdoava ou não o Hiccup? Apesar do que a Heather me falou, não sei se devo acreditar.

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Sento no lugar e vejo o Hiccup junto com aqueles bagunceiros. Fico olhando-o até o mesmo percebe e rapidamente me viro para o lado oposto.

As últimas aulas se passaram assim, eu queria olha-lo mas ainda estava chateada. Quando o sinal bateu, fui pra casa. Não queria conversa com ninguém. Chegando em casa, fui para o quarto, a minha irmã não tinha chegado e nem meus pais, ou seja, estava completamente sozinha junto com a Tempestade.

— Oi, Tempestade – digo enquanto acariciava ela – Estava com saudades? – pergunto e a mesma lati.

Deito na cama, pois estava cansada e preciso pensar um pouco na minha situação com o Hiccup.

POV. HICCUP

Se passar alguns dias e chega a sexta-feira. A turma não me disse para onde iam me levar, não sei se foi uma boa, mas agora é tarde demais.

— Bom, Banguela... não tô afim de ir pra escola – digo enquanto acariciava ele e o mesmo me olhava com pena – Você sente falta da Tempestade, né? – pergunto e o mesmo lati.

Depois de ficar conversando com meu melhor amigo, vou pra cozinha, tomo café e vou pra escola. Chegando lá, cumprimento alguns colegas que os mesmos me perguntam “como vai? ” e outras coisas, mas só respondo o que é necessário. Vou até o meu armário, mas paro pois tinha uma pessoa ali perto, que era Astrid. Não sei se continuava ou dava meia volta, decidi dá meia volta e quando estava preste a sair, a mesma me chama.

— Hiccup! – me viro, enquanto ela fazia um gesto me chamando.

Vou até ela, quando chego perto, fico olhando pra ela enquanto abro o armário.

— Oi, Asty... quero dizer, Astrid – digo – O que você quer fala comigo? – pergunto.

— Eu... é sobre nós – diz ela e suspira – Acho melhor, quero dizer, precisamos de um tempo – ela olha pra mim.

— De um tempo?

— Sim, pois eu preciso raciocinar as coisas antes de tomar decisão – ela fala.

— Olha Astrid, sei que fui um idiota e essas coisas – continuo – Mas, eu amo você e espero que me perdoe algum dia. Apesar de eu não concorda com isso, mas respeito e sei que precisa para pensar no que fazer – sinto as minhas lágrimas saírem e rapidamente enxuga-as – Eu tenho que ir. Tchau.

— Tchau – ouço e vou embora dali.

— x – x – x – x – x – x – x – x – x – x –

Hora do intervalo, estava indo ao refeitório quando alguém me para brutalmente.

— E aí, Hiccup! Tudo beleza? – era o Goldere enquanto me encarrava sorrindo – Como está Astrid?

— Não é dá sua conta – falo me soltando dele.

— Ah, mas você e ela não estão andando mais juntos, por que? – pergunta ele.

— Isso é o problema meu!

— Hiccup, sou seu amigo e amigos compartilham uns com outros – eu já estava furioso.

— Tem razão, Goldere – falo e o mesmo me encarra – Os amigos compartilham uns com outros.

— É eu tenho sim! – idiota.

— Então, compartilhe isso! – dou um soco na cara dele e o mesmo cai no chão – Idiota! – ele se levanta e cuspe três dentes, ficando irritado.

— Ora seu... – ele tenta avança, mas é impedido pelos gêmeos.

— Chega! – diz o Melequento – Não se atreva a bater no meu primo além de mim – fiquei surpreso, ele me defendendo?

— A gente se por aí, Strondus – ele vai embora, deixando nós ali.

— Obrigado, mas precisava – digo sorrindo.

— Amigos são para essas coisas – Perna dá de ombros e fomos para o refeitório.

Ficamos conversando e fazendo bagunça, isso até que estava me distraindo... um pouco. Passamos assim no intervalo até o sinal bater.

— x – x – x – x – x – x – x – x – x – x – x –

Já era de noite, estava me arrumando pois vou sair com a galera, que não sei pra onde. Assim que termino, desço e vejo a minha irmã assistindo um filme “Os pinguins do Papai”. Enquanto a Magaret está na cozinha, ela estava fora nesses dias cuidando de uma amiga doente, mas ela voltou.

— Hic, onde vai? – pergunta a Luane enquanto sento ao seu lado.

— Vou sair, mas não sei pra onde – digo pegando um pouco dos salgadinhos de sua tigela.

— Como assim? – pergunta confusa.

— O Melequento, o Perna e os gêmeos não me disseram – ouço a campainha toca – Acho que são eles. Tchau!

— Tchau e cuidado! – diz ela. Abro a porta e eram eles mesmos.

— Bora? – diz o Melequento.

— Bora! – digo e fomos a pé para o lugar.

Estávamos andando, enquanto conversávamos até que escuto uma música muito alta, nos aproximamos mais na direção do som e era uma casa de show, onde estava acorrendo uma festa.

— Chegamos! – disse o Melequento sorrindo e abrindo os braços.

— Então é esse o lugar? – pergunto olhando para o local e os mesmos assentiram.

— Vamos? – pergunta os gêmeos.

Fiquei na dúvida se entrava ou não, mas já estou aqui e não tem como volta atrás.

— Vamos nessa! – entramos na casa e nossa como está cheia – Ai, toda sexta é assim?!

— Devia ver nos finais de semanas! – disse CD animado.

A música estava alta, muita gente dançando como numa balada comum, olhei em volta e rolava muita apegação nesse lugar. A casa era grande de fora vi que tinha uns três andares, onde o povo tava era na balada mesmo. Tinha de tudo mesmo até bebidas, fiquei meio perdido no início. Fomos para um canto, onde tem bebidas.

— Toma aí, cara! – pego o copo e tomo no só gole – Calma aí, vai devagar – fala o Perna, mas ignoro.

— Nossa olha quem tá aqui! – olho para trás e vejo a Toothiana sorrindo – Curtindo a festa? Não sabia que iria aparecer!

— Uh, tá bem bonitinho hein?! – outra menina que estava ao lado dela fala – Então, se cansou da Astrid e veio pra cá?!

— Que?! – tomo mais um gole – Não, nós estamos dando tempo e eu estou com meus amigos aqui!

— Que amigos? – pergunta Tooth.

— Esses aqui... – olho e vejo que estou sozinho. Droga!

— Ué pra tá aqui é porque vocês não estão mais juntos! – fala Tooth enquanto a outra me secava – Ai, vai me dizer que ainda estão juntos... Uh, parece que a loira não é tão boba assim!

— É, quem iria terminar com um boy desse...

— Não, a gente não terminou! – digo.

— Não?! Então por que tá aqui?! Não é pra esquece-la?! Olha se tá procurando se diverti, me procure – ela sai e vou a procura dos meus amigos.

POV. ASTRID

Estava no meu quarto, fazendo o meu deve quando alguém bate na porta. Abro e vejo que era a minha irmã.

— Aonde você vai? – pergunto, pois ela estava arrumada.

— Nós vamos a uma festa e você tem um batom carmin para me emprestar? – pergunta enquanto entrava no meu quarto.

— Como assim? Nós? – pergunto confusa e a mesma sorrir.

— Você e eu – diz ela – Vamos, Astrid por favor!

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— Eu não sei, Heather – continuo – Não acho uma boa ideia.

— Vai Astrid, por favor! – ela implora – Você precisa sair dessa depressão.

— Tá bom, vou me arrumar – ela sorrir e retribuo.

Assim que terminei de arrumar, fomos juntas para o bairro norte, onde estava ocorrendo uma festa lá e o som estava muito alto. Estávamos em frente à casa de show, onde todo mundo se reuni lá.

— Vamos? – ela pergunta e fiquei na dúvida, mas assenti e entramos no local.

POV. HICCUP

— Nossa essa festa está demais! – diz o CD enquanto tomava mais uma bebida.

— Com certeza, ainda mais com essas gatas aqui! – diz o meu primo encarrando algumas meninas que estavam conversando umas com as outras – Acho que vou ali, não me espere!

— Pode deixar! Boa Sorte! – falo enquanto pegava mais uma bebida.

Estávamos no local, onde o lugar era reservado pois só tinha gente popular que para variar tava bom.

— Até que a ideia da Cabeça Quente foi boa, né? – fala o Perna e eu assenti.

Olhava ao meu redor e vi um grupinho de longe, vi uma cabeleira loira, que com certeza era Cabeça Quente e estava com alguns caras em volta.

— Se vocês me dão licença, tenho que buscar a minha irmã – disse o CD indo pra lá – Volto logo!

— Vai com calma, Dura! – grito enquanto o olhava – Ele é muito ciumento – falo para o Perna.

— Pelo menos, ele ama a irmã – fala ele e assenti.

— Oi, meninos! – olho e vejo que era a Heather – Como vão?

— Por que quer saber? – pergunto irritado.

— Calma, eu não vou te atacar! – diz ela se sentando ao meu lado e eu rir.

— Conta outra – digo – Veio para comemorar? – pergunto bebendo mais um pouco – Perna, pode trazer mais uma?

— Claro, também estou precisando de mais uma – ele se levanta e sai, deixando sozinho com a Heather.

— Então, o que faz aqui? – pergunto encarando-a.

— A mesma coisa que você, me divertindo – ela sussurra perto da minha boca, mas me afasto rindo – Quantas você tomou? – pergunta.

— Acho que... três ou quatro sei lá – digo dando de ombros – Mas isso é muito bom.

— Hum... sei – diz ela se levando – Com licença que eu vou procura uma pessoa.

— Veio com alguém? – pergunto e a mesma assenti – Quem é o infeliz que vai ter a sua vida destruída por você?

POV. ASTRID

Estava caminhando entre o povo que parecia dar passagem, enquanto procurava a Heather. Fica meio difícil é muita gente em um lugar só. Continuo a procurando, quando me esbarro em alguém.

— Desculpe, eu... – sou interrompida.

— Não, tudo bem gata! – disse a pessoa se aproximando de mim – Está sozinha?

— Não, eu... – ele me puxa pela cintura – O que você está fazendo??? – pergunto assustada.

— Estou me divertindo! – diz ele sorrindo maliciosamente.

POV. HICCUP

Enquanto a Heather sai, olho para o local até olhar diretamente para aquela cena horrível e impossível de acreditar, se não estivesse vendo. Astrid estava beijando outro cara! Não acreditei nos meus olhos. Caminho pra lá, enquanto eles continuavam com o beijo e pior ela parece está deixando aquele cara beijar ela, e a mesma parece gostar pois eles aprofundam o beijo. Essa era com certeza é a pior cena da minha vida.

Eu quero gritar, quero chorar, quero ir lá e resolve tudo com esse idiota e pegar o que amo! Só que pelo visto ela não me ama... e sou idiota mesmo. Não sei o que sentir, o que fazer só sei que sinto meu coração se partir. Não faço nada só vejo a cena e a única coisa que falo é:

— ASTRID?!! – eles param de se beijar por um tempo e ela olha pra mim com o meu grito todos olham pra mim.

— HICCUP?!! – ela me olhava. Não faço nada fico lá parado que nem bobo esperando algo fazer sentido – Eu... Eu... Eu posso explicar... Não é o que parece!

— É explica pra ele, Astrid! – ouço alguém fala, mas ignoro.

— CALA A BOCA!!! – Astrid grita ainda olhando pra mim – Hiccup não é que parece, eu explico!

Olhei pra ela, todos me olhavam como um coitado apaixonado e sinceramente é o que estou sentido agora. Ela vem na minha direção e não penso duas, e saio correndo chamando praticamente a atenção de todos na festa.

POV. ASTRID

— HICCUP!!! ESPERA!!! – grito enquanto ele corria e saindo dali indo direto pra rua.

— Não... Não pode ser.... NÃO!!! – vejo ele socando uma arvore.

— HICCUP!!! – ele olha pra mim que eu corria em sua direção – Não foge Hiccup, por favor me deixa explicar!

— Explicar? Explica o que? Que queria um tempo para pensar, pra isso precisa fica agarrada com outro? – ele fala quase gritando e ao longe vejo algumas pessoas da festa vendo o que acontecia.

— Não! Eu... eu...

— Você o que?! Depois diz que eu não sou sincero! Você queria na verdade, um tempo pra fica fazendo algo, né?

— O que? Não! Queria para pensar na nossa relação!

— Sei, mas isso não interessa! Você mentiu pra mim!

— Não, eu fui sincera ao contrário de você.

— de mim?!

— É você que esconde seus segredos e eu acreditando em tudo que você fala!

— Ah claro, parece que só eu que escondo segredos aqui, né? Enquanto você brincar comigo, ainda me humilha na frente da metade da escola! Pensei que fosse diferente.

— Mas eu sou... e o que você viu não é o que parece! – ele rir.

— Ah e o que parece?! Querendo tempo para pensar, eu devia sabe que tipo de garota é você!

— O que?! Eu não sou assim!

— Não, não é... achei que a Heather fosse a pior, mas pelo visto me enganei! Você é pior.

— Hiccup...

— Pensei que você fosse diferente, mas não é! Você é pior que sua irmã ou qualquer um daqui ou do mundo!

— Como pode falar isso de mim?!

— E você como pode fazer isso comigo?! Você não é nada de santa e inocente... sabe você e sua irmã mereciam um Oscar!

— Hiccup, eu amo você...

— Sei, aposto que queria que eu ficasse beijando os seus pés – ele estava com muita raiva.

— Para! – vejo as pessoas da festa vendo a briga.

— Para?! Pare você com essa encenação, acho que já deu né?! Volta lá e me esqueça!

— Esquecer?! Hiccup, eu não posso...

— Ah, claro ainda somos namorados! Quer saber? Não somos mais, acabou! Você está livre, não precisa de mim! Volta lá pra dentro da festa e faça o que quiser – diz ele com mais raiva que sentia.

— Você acha que eu sou assim?! – falo irritada – Não vai acreditar em mim?!

— Acontece que eu vi! Eu amava você, mas agora...

— Hiccup, eu...

— Você é igual a sua irmã e qualquer uma das garotas! Como achei que íamos dar certo?

— Não, você não entende eu...

— Você?! Você o que?! Faz assim volta pra lá, continua da onde parou e quem sabe aconteça algo mais! Vai pra lá e divirta-se, aproveita!

— Como pode falar isso tudo de mim... – falo com os olhos marejados.

— E você como pode, hein?! Volta pra festa estala os dedos e pronto já vai tá com outro. Vai logo, vai se atira pro outro! Me deixe em paz, não me procura mais! VAI SAIA DA MINHA VIDA! ACABOU ENTRE NÓS!!! ACABOU!!!

— VOCÊ É UM IDIOTA HICCUP!!! – falo muito irritada tentando conter as lágrimas.

— UM IDIOTA POR TER ME APAIXONADO POR VOCÊ!!! – grita ele.

— UM IDIOTA! É COMO TODOS OS OUTROS!!! – falo agora só irritada – VAI SE FUDE!!!

— Com maior prazer! Adeus, Astrid!

POV. HICCUP

Assim que falo, saio dali e só então vejo o que falei. Droga! Estava com tanta raiva que nem me dei conta do que disse pra ela, ainda chamamos a atenção do pessoal da festa, todos ouviram o que eu disse e o pior terminei com ela na frente de todos. Ah que se foda! Depois de tudo isso não quero sabe de ninguém, to com muita coisa na cabeça não sei o que sinto: raiva, arrependimento, tristeza. Tá tudo junto.

POV. AUTORA (CHATA DA AUTORA!!!)

Todos ouviram e viram o que tinha ocorrido. Astrid ficou na rua nada fazia sentido mais e os outros ficaram comentando o acontecimento.

— Cara que escândalo! Né que o nosso amigo sabe como acabar a noite com estilo!

— Né! Eita ele dispensou a Astrid ou ela já tinha?

— Pelo que soube, ela já tinha. Mas eu acredito que foi ele!

— Sempre achei que era boato! Tadinho do boy!

— É, mas ele agora está sem compromisso! Acho que ela tá mal também! Poxa isso que é causar na balada!

A Heather estava no meio do povo tentando sair. Quando sai, vai em direção de Astrid.

— Como ele pode?! Como pode fala aquilo tudo de mim? – ela diz baixinho para si mesma – Eu... Eu... Eu estava a...

— Astrid?! – Heather chega até ela – Mana, eu vi o que rolou e sinto muito mesmo.

— Não é sua culpa... – diz ela enquanto tentava inutilmente enxugar as lágrimas.

— Vamos sair daqui. Não acho bom você fica aqui, vem vou cuidar de você – diz a Heather levando a irmã.

— Vamos, não quero ficar aqui!

— Claro.

Elas saem, Astrid ainda está muito abatida com tudo.

— Você está bem? – pergunta a Heather.

— Não...

— Calma que amanhã é outro dia! – ela fala abraçando a irmã – Estarei aqui para qualquer coisa pode conta comigo.

— É eu sei...

— Olha o Hiccup só tava nervoso, não quis dizer tudo aquilo.

— Heather, eu não quero fala dele!

— Ok... mas se precisar de alguma coisa, não hesita em me pedi.

— Tá...

Assim que chegaram em casa, elas entram e Astrid vai direto para o quarto porque agora a única coisa que tinha certeza que queria era: esquecer tudo o que aconteceu e queria o Hiccup ao seu lado.

Enquanto isso, Heather vai para o quarto e entra no banheiro para tomar banho, ao sair ela recebe uma mensagem no seu celular e a abre.

Mensagem On.

— Então deu certo, miga!

— Deu, os dois caíram direitinho, principalmente ela... rsrs

— A partiu para o próximo passo, né?

— Sim, só que com calma. Não esquece de avisar o Goldere para pagar o cara, ok?

— Ok.

— Ah, obrigada por me avisar!

— De nada, amiga! Tchau!

— Tchau!

Mensagem Of.

— Amanhã, será um outro dia melhor... pra mim – ela se joga na cama, sorrindo maleficamente.

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