Poema rápido, pois já vou dormir.

Não falarei de amores, é um sentimento que demanda tempo;

posso no máximo falar daquela mulher atraente na parada de ônibus que vi quando passava velozmente para o trabalho.

Posso falar do trabalho, dos amores no trabalho, mas não

posso chamar de amores.

Quem sabe irei dissecar sobre a volta do trabalho, pois

fácil é falar dos mesmos ônibus e lugares e ambientes e

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esperas e sensações e todo o resto.

Das mensagens de meu amigo pelo celular, vasculhar lembranças

de uma provável conversa amigável, atrapalhada por algo contemporâneo.

Contemporâneo, prefiro “atual”, pois o contemporâneo acabou de

ficar ultrapassado.

Ultrapassado, repetirei essa frase pois não tenho tanto tempo e

Ela estava bem próxima.

Ao fim desse poema, não terá outro, pois seria um esforço repetitivo

repetindo as maquinações do dia-a-dia.

Disso tudo eu só não me canso de dormir;

repito, repito e repito;

dele eu falo, falo e falo;

poetizo, poetizo, espera;

só poderei poetizar o sono várias vezes se me derem um

emprego de poeta, porque senão, não terei tempo.

Falando nisso, tenho que acabar aqui, pois vou dormir para

amanhã acordar cedo, e

enquanto não trabalho como poeta,

vou ter que acordar cedo e labutar.

Este é o último capítulo disponível... por enquanto! A história ainda não acabou.