–Alô senhora, aqui é do Hospital... O senhor Florisvaldo foi encontrado desacordado na rua com sinais de violência física. Alô, Alô - Após ouvir a breve noticia, Joaquina deixa o celular cair ao chão entrando em estado de choque.

–Alô!-Disse Jade pegando o aparelho.

–Senhora, aqui é do Hospital. O Senhor Florisvaldo Ramos foi encontrado desacordado na rua com sinais de violência física.

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–FlorisQuem? Querida eu acho que foi um grande engano, minha amiga deve ter discado algum numero errado.

–Não Jade... Florisvaldo é o verdadeiro nome do Lírio. -Falou Joaquina pegando a sua bolsa e indo em direção à porta.

–A Policia desconfia de assalto ou briga de gangues. Você é parente dele?

–Um minuto moça. A gente já, já chega aí.

Ligação Off

***

–Eai Luís, Tudo certo?-perguntou Lobão

–Que nada Mestre. O X9 do Cobreloa amarelou.

–Como é a história?

–E mais a Policia chegou bem na hora que eu ia mandar o "Playba" dessa pra melhor. Eu tenho pra mim que a florzinha lá deu com a língua nos dentes.

–Droga! -Gritou Lobão. –Ah Cobrelo você me paga! Relaxa aí Luís e pega uma cerveja pra mim. Vêm cá, e o cara ficou malzão?

–Poe mal nisso! O rostinho cheio das frescurinha não vai ser mais o mesmo. -Falou rindo!

–Pelo menos uma coisa boa.

–Aquele lá não vai mais mexer com a mulher dos outros.

–Que morrer Luís? –Ameaçou!

***

No Hospital...

–Eaí Doutor, como tá a situação dele agora.

–Vocês são da família?

–Eu sou!- Disse Joaquina interrompendo a conversa entre jade e o Dr.-Eu sou a namorada... é eu sou namorada dele.

–Bom! O paciente sofreu algumas escoriações e fraturas nos membros e no rosto. Felizmente não houver perda total de tecido o que vai fazer com que sua pele regenere logo.

–É a gente já pode ver ele?

–É... pode sim, apesar de tudo ele está bem. Mas uma de cada vez certo?

–Eu vou primeiro. -Disse Joaquina.

***

–Isso mesmo Ruiva. Precisamos dá um basta! A violência no Rio tá muito evidente, então vamos fazer com que a nossa indignação se evidencie também. Não podemos deixar que pessoas inocentes seja hoje, amanhã ou depois, vitimas dos marginalizados e da marginalização. –Concluiu Ed.

–É isso aí! Pessoal o movimento “BairroMarginal” vai acontecer amanhã aqui na praça, vamos reivindicar nossos direitos: segurança, proteção entre outras coisas.

–É Joaquina... E o Lírio?-perguntou Lucrécia

–Ele sai amanhã! A polícia ta recolhendo alguns indícios no depoimento dele, pra ver se encontra ou reconhece os bandidos. Quem fez isso com ele vai ter que pagar!- Falou choramingando.

–Como se ele tava desacordado?-perguntou Jade.

–Filha, qualquer coisa nessas horas é importante: uma roupa, tipo físico.

–É isso mesmo... O Lírio até comentou comigo que uns dos bandidos tinha um código...tipo, uma data tatuada em uns dos braços.

–Isso! Olha aí, já ajuda e muito nas investigações.

–É... vamos pra casa? Eu tô exausta mãe.

–Vai na frente filha! Eu vou passar na farmácia. De repente me deu uma dor de cabeça.

Vrum,vrum...-O telefone toca e jade desliga.

– Ninguém importante... -Fala Jade ao perceber o interesse de sua mãe à ligação.- Iiii, dona Lucrécia, não é de hoje que a senhora tá assim.

–Relaxa filhota, é só uma indisposição, a sua mãe aqui não tem dormido bem; é isso. -Tentou dando-lhe um beijo no rosto.

–Então tá, vou indo então.

Pov. On Jade

Nossa o dia tinha sido cansativo, depois da barbaridade que tinha acontecido com o Lírio eu não tava com cabeça pra mais nada. Apenas queria um bom banho e cama. Cheguei em casa e fui direto para o quarto, tirei a roupa e enrolei-me em uma toalha enquanto preparava o banho, pus meu celular pra tocar uma musica qualquer quando a campainha toca.

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–Já dona Lucrécia, desistiu de ir à farmácia?- Falei enquanto ia atendê-la.

–Nossa... Oi lembra de mim?

–O que você tá fazendo aqui Cobra?-perguntei!

–Não vai me convidar pra entrar?

–Eu...

–Eu sei que a sua mamãezinha não tá. -Falou entrando

–Você tá me seguindo?- Perguntei enquanto o mesmo me olhara com um olhar devorador.

–Bela toalha em?

–Eu perguntei se você tá me seguindo?

–Você não atende minhas ligações então eu vim saber o porquê?

–Eu te não devo satisfações da minha vida, sabia. Cobra! –falei instalando os dedos para que ele despertasse do então transe. Bom, eu daria uma unha para saber o que se passara na sua cabeça, mas com o sorriso malicioso que se formara em seus lábios não era difícil de se imaginar. -Fica aqui, vou desligar o chuveiro. –disse aquilo aproveitando pra colocar uma roupa. Segui até o quarto desliguei o chuveiro, pegando uma camisola qualquer que por sinal era um pouco curta e rendada.

–Nossa morena... assim você... –dou de costas já vestida e encontro o cobra parado na porta do quarto, certamente ele teria me visto despida se chegasse há minutos atrás. Segui em sua direção, desviei do mesmo e fui até a sala.

–Minha mãe tá pra chegar Cobra e eu não quero que ela te veja aqui.

– Jade, eu sei que a sua mãe não vai chegar tão cedo, até por que eu a vi entrando num “mó” carrão lá na praça então... estamos á sós. –Ele disse aquilo e foi se aproximando, um pouco mais e mais até estarmos unidos num beijo calmo e delicado. Suas mãos estavam em minha cintura e subiam delicadamente com a minha camisola deixando minhas pernas à amostra em contato com suas mãos.

– Eu acho melhor você ir... embora vagabundo. –Falei! Os seus lábios desta vez estavam em meus ombros, levando as alças a uma total queda livre quando o empurrei.

–Logo agora Dama, a não vem aqui...