Vingadores: 2° Geração

Um Paintball pra lá de diferente Part.1


Campo de Paintball, 25 de outubro 11:32PM

James

– Ah, só pra relembrar Jaddy não vale usar poderes. – Avisou Tiago.

Jaddy corou levemente só de relembrar a cena.

– eu não me controlei aquele dia. – admitiu.

– Bom saber que você taca bolinhas de paintball elétricas nas pessoas. – comentei.

Todos riram do meu comentário.

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Era bom ser o palhaço da família, você fazia todo mundo sorrir, mesmo nas horas ruins. Isso era gratificante, pelo menos pra mim... O mais gratificante ainda era saber que o sorriso da Jaddy era proporcionado por mim...

James! Pensando no sorriso da Jaddy de novo? Você não presta pra ela menino!”

É, meu subconsciente tinha razão eu não prestava pra Jaddy. Ela nem mesmo prestava atenção em mim. E por que prestaria? Ela é a futura rainha de Asgard, porque olharia para mim? Um menino magro, sem potenciais que só sabe correr rápido...

Pare de pensar nisso! Você faz caretas quando pensa nela, eles não podem saber disso.”

Eu fazia caretas? Bem, disso eu não tinha certeza, mas era melhor não arriscar.

–James? – chamou Will estalando os dedos na frente do meu rosto.

– Hum?

– vamos jogar cara, a Meri chegou. – avisou Tiago.

– Mas também, depois de meio dia esperando por ela! – brinquei.

Senti um leve peteleco na cabeça me acertar.

– Você pode ser rápido, mas não é páreo para mim no Paintball Jae. – America disse do meu lado piscando de leve pra mim.

– É o que veremos Meri – Morango. – retruquei sorrindo.

Era bom ter a minha Meri de volta. Ela ficava agressiva quando estava assustada com algo, assim como ficou ontem. Mas como sempre parece que o Steve fez sua mágica com ela.

Pegamos nossas armas e carregamos. Diferente das enormes armas que existem no paintball normal, as nossas são pequenas e compactas. Obviamente usando tecnologia Stark, o que seriamos sem a mente brilhante da Megan, ou do Tio Tony, ou ate mesmo do Kai?

Eu já estava com minhas proteções então adentrei o meu campo.

O jogo sempre era meninos contra meninas, tínhamos 3 jogadores em cada time. Megan, America e Jaddy de um lado, e Eu, Tiago e Will do outro. Kai e Lexi eram os Juízes do jogo. Sempre tínhamos que colocar um menino e uma menina como juízes ou o jogo não seria justo. Porque se fosse só a Lexi ela daria uma maior vantagem as meninas, e se fosse só o Kai, ele seria mais vantajoso conosco.

–Hey James só vê se não fica babando pela Jaddy durante o Jogo. – Murmurou Tiago.

–Ha,ha,ha muito engraçado Barton Junior.

Ele me olhou ameaçadoramente, ele odiava quando o chamávamos de Barton Junior. Ri da cara dele e fiquei em posição, assim que aquele apito soasse, eu teria que encarar a Filha do grande semideus, a filha do primeiro Vingador e a Filha do senhor das Armaduras, mas dessa vez eu não queria sair daqui sem aquela bandeira.

De longe ouvi os gritos do Kai:

– Prontos?

Atiramos três vezes para o alto em sinal de aprovação.

– Prontas? – dessa vez era a voz doce de Lexi.

Outros três tiros vieram do outro lado do campo.

– Sendo assim... – falou Kai.

– Comecem a caçada Babys! – Completou Lexi.

Comecei a correr sem tentar emitir sons e usar os meus poderes, fiquei a base de uma arvore esperando o Sinal de Tiago. Nada acontecia e ninguém ousava respirar alto demais para chamar a atenção. Ouvimos uma quebra de galhos Tiago foi ver o que era. Provavelmente, entre as três meninas, seria a Megan, ela não era lá muito boa em jogos esportivos.

– Armadilha!

Ouvi Tiago gritar, mas meu raciocínio foi muito lento. Em segundos, uma rede feita de folhas me envolveu me levando para cima.

– Megan sua... – a Xinguei mentalmente. - Tiago, Pisiu – tentei chamar a atenção dele falhamente. - hey Barton Junior!

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7 balas de paintball vieram parar acima da minha cabeça, fazendo com que eu caísse em cima da rede que também ficou embolada ao meu corpo.

– não me chame de Barton Junior. – alertou Tiago.

Desenrolei-me da rede e me levantei.

– elas devem estar rindo agora. – comentei.

– Com certeza morrendo de dar risada. – concordou Tiago comigo.

– Ou talvez só esperando vocês ficarem de costas para nos. – falou uma voz feminina que eu indicava ser da Meri atrás de nós.

Me virei e atirei sem rumo, mas uma corda agarrou o meu pé me levando para cima.

– Ah suas sacanas! – gritei enfurecido. – Como vocês conseguem?

– é fácil. – respondeu Megan saindo detrás de uma arvore. – Meri sabe fazer ótimas cordas e redes com folhas dessas arvores, e eu sou ótima em fazer armadilhas para bobões como vocês.

Sem pensar duas vez eu e Tiago começamos a atirar, as duas estavam despreparadas então algumas balas pegaram nelas, mais em America do que na Megan, já que a Meri entrou na frente da Megan e a empurrou para trás.

Tiago parou de atirar para nos soltar enquanto eu continuavam tentando acertá-las. No minuto seguinte senti um puxão, mas dessa vez apoiei meus braços no chão e dei uma cambalhota.

Saímos correndo atrás das duas, elas provavelmente haviam ganhado tempo para Jaddy chegar perto da bandeira. Apesar dela sempre estar bem escondida e ser da mesma cor das arvores, Jaddy era sempre boa em me vencer nisso.

Olhava para todos os lados a procura da bandeira. Mas ela não dava sinal de vida – se é que uma bandeira tem vida. – então senti uma bala me pegar, me refugiei na arvore mais próxima. Aquela bala havia pegado a lateral do meu tronco em cheio, provavelmente ficaria roxo.

Fiquei com arma em punhos, dei uma olhada no outro lado. Nad... um Ombro! Aquela seria a minha chance, sem pensar muito Atirei, ouvi um gritinho. “Te Peguei Megan!” Pensei curtindo com a cara dela.

Arrisquei olhar mais uma vez, só que não tive tanta sorte como antes, dessa vez America estava vigiando a minha arvore, agora sim eu estaria ferrado. Meri era a melhor de todos nos no Jogo quando se tratava de tiros. Ela atirou e acertou meu pescoço.

– Mas que... – Xinguei-a mentalmente.

Comecei a atirar assim como ela, os tiros que antes eram só meu e dela, se multiplicaram para o da Megan e o Do Tiago. Ele atirava pouco, mas quando atirava nunca errava, ele tinha uma ótima pontaria, assim como o pai, mas ele preferia as balas assim como Minha madrinha Nath.

Ao contrario de Tiago, Megan era uma negação com Balas, ou Flechas, ou escudos, ou qualquer coisa. Ela não era muito de lutar, ela preferia fazer festas e inventar armas para nos. Principalmente para a America, ela devia ser sua Cliente numero um, já que essa daí adora qualquer tipo de arma, desde arco e flecha, a escudos e martelos mágicos.

Mudei de arvore e continuei a atirar, quem ficasse ao meio daquele campo terias sérios ferimentos por causa de todas as balas que iam e vinham de todo lugar. Vi America rolar para uma Arvore mais próxima. O que ela estava fazendo? Ela havia parado de atirar? A bandeira! Ela devia ter visto ela!

Comecei a procurar desesperadamente, olhei para todos os lugares possíveis e nada. Mas o que aquela America havia visto? Um bando de passarinhos passou pelo campo, sorte que não pelo meio se não ficariam feridos, coitados.

Mas espera, o que era aquilo? Olhei mais fixamente para aonde os passarinhos haviam passado. Era a Bandeira! Como eu não havia visto ela antes? Ah, isso não importa.

Quando fui me mexer em direção a bandeira, uma bala acertou a ponta da minha orelha, olhei em volta. Jaddy havia nos achado, mas logo uma bala vinda do outro lado tirou a atenção de mim.

Will se juntara a nos! Eu sabia que aquele moleque ia conseguir achar a gente, ele sempre ficava tentando enrolar a Jaddy, já que ele era bom com armas. Uma coisa que ele teve que aprender, já que os poderes da mãe não haviam se manifestado...

Eu sei é estranho o Will ainda não ter manifestado seus poderes, já que ele tem 13 anos, mas evitamos falar nisso porque ele ainda é uma criança, isso provavelmente pode ferir os sentimentos dele. Mas como a própria mãe dele diz, ele precisa de um gatilho para seus poderes começarem a pegar, porque diferente dela, ele não teve uma experiencia traumática pra isso. E bem, ele não nasceu de uma maquina assim como o Pai.

Senti uma gota de suor descer pelo meu rosto... isso significava que já deviam ser 12:40 quando o sol fica mais ou menos nesse lugar nos faz suar e nos dá desvantagem. Por isso eu fui contra a idéia da Megan construir esse Campo de PaintBall sozinha, ela pode não se dar bem com armas, mas ela é perfeita pra criar as coisas.

O campo é na maior parte das vezes a favor delas, folhas resistentes o bastante para fazer redes, lugares específicos para se construir armadilhas, e eu ainda duvido de que Megan tenha colocado algumas reservas de balas no meio da floresta, porque as balas da Meri nunca acabam.

Os tiros ainda corriam soltos pela floresta, o melhor que eu podia fazer era tentar chegar a aquela bandeira e pega-la.