Sempre Em Meu Coração

Para alguém de A Culpa é das Estrelas, da Mary


Campinas, 11 de junho de 2015.

Querido Gus,

Ainda me lembro do seu cabelo loiro, de sua pele branca como marfim, de sua boca irresistível, de seus olhos castanhos escuros. Sua morte foi tão rápida como um último suspiro, muitos já esperavam essa tragédia e poucos tinham esperanças de que um dia você pudesse estar vivo agora, mas eu tinha, sim, esperanças.

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Não saberia expressar como ficaria feliz se esse maldito câncer não tivesse impregnado você, nós poderíamos fazer tantas coisas incríveis juntos! Você era tão amável, compreensivo, gentil, bonito... Nem sequer entendo o quão maravilhoso era seu jeito de ser. Quem dera se eu fosse como você, o mundo iria agradecer.

Mas sua miserável morte me deixou a imaginar o nosso futuro. Será que eu poderia dizer que essa morte veio na hora certa para minha ilusão? Pois estava loucamente apaixonada por você e suas criancices fora de hora, esse seu sorriso que me deixava arrepiada... Tudo em você me encantava.

Todos sabemos que estamos destinados à morte todos os dias. Mas a sua, em específico, me deixou sem saber o que fazer. Fiquei sem chão. Eu não saberia explicar a imensa falta que sua presença me faz, cada palavra que você falava me confortava.

As circunstâncias não me deixaram expor meu grande e ao mesmo tempo simples amor por você, meu querido Augustus Waters. Porém, gostaria de compartilhar um pensamento com você:

"Se todos os mortos realmente estivessem mortos, coitados de nós, nunca saberíamos o verdadeiro sentido da vida".

Beijos,

Mary