Apenas um Sonserino

Um Weasley em minha vida


O que mais eu poderia pedir? Era muita sorte para uma pessoa só. Sim, isso foi irônico. O que eu posso dizer de minha atual situação? Bem, após uma recaída no meu estratégico plano – “Ignorar aquela peste que você se derrete com apenas um olhar fatal” – cumprimentando-o com um doce e meigo – e muito apaixonado – sorriso no rosto, eu pude me recompor (mas não vamos deixar de mencionar que aquele sorriso fatal com aquele olhar fatal me fizeram derreter e fizeram com que ele percebesse o poder que tem sobre mim, esfregando-se propositalmente no meu corpo ao passar pela porta do seu vagão acompanhado da sua trupe de idiotas. Esse foi meu fim.)

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Após vários minutos sentada ali me recompondo-o daquela “esfregação” desnecessária, pude voltar a passear pelo trem que nos levaria de volta a vida de uma tranquila e passiva jovem bruxa estudante em Hogwarts. Como se minha vida tivesse sido tranquila alguma vez.

Enquanto estava distraída em meio a devaneios sobre minha tranquila vida, acabei por esbarrando em alguém. E esse alguém foi nada menos que Rony Weasley. Sorte onde você estava? Sorri amigavelmente. Enquanto ele sorria debilmente. Por mais que eu amasse aquele “outro lá” não podia negar que Rony Weasley era excepcionalmente gato.

– Desculpe, desculpe. – exclamei nervosa – Eu não vi você. – sorri. Era possível alguém ficar tão vermelho quanto um pimentão? Eu acho que sim.

– N-não. Tudo-do b-bem. – Por Merlin! Ele estava gaguejando por falar comigo? Oh meu Merlin!

– Oi. – sorri timidamente. Na frente de alguns tem que ser né? – Eu sou Corine. – ele ainda sorria debilmente. Que fofo!

– An... eu sou Rony – ele sorriu tímido. Já disse? QUE FOFO! – Oi. – ele olhou para os lados, se demorando em um ponto, eu como a curiosa que sou olhei para onde ele olhava... e bem, devo dizer que nunca foi tão bom trombar com um Weasley por ai. Draco Malfoy nos encarava.

– Bem, acho que vou indo pra minha cabine. – voltei a sorrir para ele, agora mais abertamente.

– Tudo bem. Eu acho. – ele me olhou estranho. Foi tenso? Nem um pouco. Acredite (Meu segundo nome é Ironia, prazer.).

– Tudo bem. Ah – andei uns dois passos para trás antes de me virar totalmente – tchau. – e segui para minha cabine, mas é claro sem antes dar uma boa analisada na cara dele, do meu Sonserino.