Luz e Fogo (Em Revisão)

"E vou estar lá"


Estava animada com minha vinda a Nova Iorque, pensei que ficaria com o Mac, com a pequena Clarisse, mas tudo foi apenas um sonho, um sonho que virou um pesadelo.
Assim que pus os pés no aeroporto não vi ele, não vi o Mac, ele não estava lá, então deixei para lá e segui meu caminho, fui para um hotel, até tentei ligar para o Mac só que ele não atendia, foi quando vi um noticiário na TV, “policial se fere em tiroteio em supermercado” , claro que não dei a mínima na hora, mas ai, colocaram o nome do policial, e então eu vi meu mundo desabar, era Mac, Mac está em um hospital agora. E sem pensar duas vezes, pego um táxi e vou ao hospital. Quando cheguei lá, vi todos reunidos na sala de espera, vi a pequena Clarisse sentada em uma poltrona, corri para falar com ela, a abracei para ela se sentir confortável, para que ela se sentisse segura, e aguardamos o médico dar alguma noticia, demorou séculos para mim, esperar lá foi uma tortura, mais tortura ainda foi ouvir o que o médico disse.

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Ficamos todos apavorados, eu estou com medo, e tão preocupada com ele, por quê tem que acontecer isso logo agora, logo agora que... Que eu e ele estávamos nos entendendo. Lembro-me do dia em que ele foi para Nova Orleans, ele disse que queria me ver, que queria ‘matar’ a saudade, então ele foi para minha casa, e declarou-ser seu amor por mim, tivemos uma noite mágica, foi perfeito, e então, prometi que viria para Nova Iorque para seu aniversário, e ele prometeu-me que iria acabar tudo com a Christine quando voltasse, mas ela havia viajado e só chegaria no dia do aniversário do Mac, e essas coisas só se tratava pessoalmente.

Agora só me resta a Clarisse, ela me faz ser forte, me ajuda a pensar que tudo vai ficar bem, a risada dela me faz tão bem, que ela nem imagina, ela é tão doce, tão adorável, ela é tão parecida com os pais, tem o sorriso do pai, o que é mais encantador, ela é bem extrovertida, e me faz bem. A Millie é um amor de pessoa, é bom tê-las por perto.

Eu e Millie não conseguimos parar de rir por causa da “pequena” Clarisse, que está toda lambuzada de sorvete, com treze anos e ainda não aprendeu a tomar o sorvete sem se melar.

– Vê Stella, meu bigode.-Mostrou-me seu “bigode” de chocolate.

– É moça, a senhorita não cresceu ainda.-Afirmou Millie, zombando de Clarisse.

– Vovó, não seja ruim.-Clarisse falou gargalhando.

– Ei moça, não seja ridícula, limpe-se para fazermos uma maratona de...-Brinquei, e fico na espera que ela continue o que eu disse.

– Crepúsculo!-Completou sorrindo.

– Eu faço pipoca!-Gritou Millie indo para a cozinha.

Eu sorri e a segui, enquanto isso Claire foi se limpar.

– Eu vou fazer brigadeiro.-Digo dando um beijo na bochecha de Millie.

Começo a fazer o brigadeiro, enquanto Millie faz pipoca.
Depois de tudo pronto, formos para o quarto de Clarisse e começamos a “sessão cinema”.

Quando olhei a janela, já estava a anoitecer, então resolvi sair, iria para o hospital. Avisei para a Millie que eu iria para o hospital, ela ficará com Clarisse, que está dormindo. Então, eu vou caminhando para o hospital, cheguei muito cansada, mas cheguei bem. Assim que chego no andar onde Mac estar, vejo a Lindsay e a noiva... A Christine.

– Stell!-Exclamou Lindsay, vindo até mim e me abraça, eu retribuo.

– Oi amiga.-Digo.

– Pensei que não viria.- Desfizemos do abraço.

– Eu vim.-Falei, tentando forçar um sorriso, mas quase não consigo.

– Se quiser vê-lo...-Propôs Linds, e eu concordei, é claro.

Recebi a autorização e entrei na CTI onde ele está agora.
Em sono profundo, vivo, mas desacordado, isso me dói tanto, ver o homem que amo deitado, sem pode falar nada, sem poder fazer algo, como dói.

– Oi Mac.-Sussurro pegando em sua mão e alisando-a. – Estou com tanta saudade sua meu amor.-Já não consigo conter minhas lágrimas, e desabo ali mesmo.

Passo mais alguns minutos ali, conversando com ele, depois me retiro, e assim que sai Lindsay vai até a mim e me abraça, meu rosto deve estar todo inchado de tanto que eu chorei.

– Linds, eu tenho que ir.-Falei e desfizermos do abraço.

– Qualquer coisa liga.-Disse ela.

Eu concordei e sai de lá, procuro por meu celular, mas não o encontro na bolsa, devo ter esquecido na casa do Mac, chamei um táxi e dei o endereço e volto para casa dele. É estranho eu pensar assim, lembrar que ele não estará lá quando eu chegar, ele não vai está lá para me dizer que tudo ficará bem, dói tanto. Enfim, chego lá em meia hora, subo, mas prefiro não entrar no apartamento, fico por uns minutos fora, e então descido entrar, Clarisse estava deitada no sofá da sala.

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– Oi querida.-Digo indo ao seu encontro.

Me agacho para vê-la, e começo a acariciar seus cabelos.

– Como você consegue?-Me questionou chorosa.

Fiquei confusa, do que ela está falando?

– Do que está falando, amor?

– Como consegue ser tão confiante sobre o papai?-Me questionou novamente.

– Sabe, alguém me disse uma vez que nós precisamos ser forte, não importa o que aconteça, por quê vai sempre ter alguém para nos guiar, segurar nossa mão.-Respondi para ela.

Ela limpou o rosto com as mãos, sentou-se no sofá e me encarou.

– Stell, eu não quero ficar sem meu pai.-Disse me abraçando.

Pobre Clarisse, sinto tanto por ela, está sofrendo tanto.

– Vai ficar tudo bem querida.-Digo para acalma-la.

Ainda abraçadas, sento junto com ela no sofá, assim que nos separamos, eu enxuguei suas lágrimas, não conseguia falar nada que pudesse ajudar.

– Eu vou para meu quarto, estou muito cansada. Boa noite Stell!-Sorrir e sai.

– Boa noite.-Digo em sussurros.

Já que a Clarisse foi dormir, eu aproveitei para arrumar a cozinha. Não demorou muito, e assim que termino vou tomar banho para dormir, ponho meu pijama após ter tomado banho, e vou para o quarto de Clarisse, deitei com ela, que já dormia, e acaricio seus cabelos, tempos depois eu adormeço.

****

Acordei cedo de mais, na verdade, mal consegui dormi. Aproveitei que Clarisse ainda está dormindo, e sai para caminhar um pouco, precisava pensar um pouco. Quando voltei, Millie já havia acordado, e estava preparando o café, então fui até ela.

– Bom dia!- Saudei entrando na cozinha.

Ela olhou para mim e abriu um sorriso.

– Bom dia querida.-Respondeu ela. – Está com fome?-Me pergunta.

– Não, eu estou bem.-Respondi sorrindo.

– Precisa comer, você não parece bem.-Ela me disse.

Pelo visto não a convenci muito bem.

– Minha cabeça está rodando a mil.-Disse-lha e vejo ela sorrir.

– Acho melhor dar-lhe um chá.-Millie sendo Millie, sempre atenciosa.

– Seria ótimo.-Concordei com o chá.

Ela sorrir, e coloca em uma xícara do chá que ela já havia preparado.

– Está quentinho, acabei de preparar.-Avisou-me.

– Obrigado.-Agradeci com um sorriso.

– Querida, você precisa comer um pouco, parece pálida.-Disse Millie, atenciosamente.

Eu lhe abro um sorriso, agradecendo sua preocupação.

– Eu o prometi que viria para seu aniversário, ele me disse que estaria a minha espera...-Digo sorrindo fraco, sinto uma lágrima descer sobre minha face.

– Eu sei, ele me contou sobre Nova Orleans.-Quando ela me disse, fiquei surpresa.

Ninguém soube de Nova Orleans, era só eu e Mac.

– Eu tive que descobrir, ele me contou que queria fazer uma surpresa para a Clarisse, e só estava esperando você chegar.-Quando ela me disse, logo percebi o porquê dela saber.

Millie é bem esperta, e a “surpresa” ela sabia qual é.

– Ele sempre se entrega.-Digo um pouco irônica.

– Ele está apaixonado, e não é pela Christine.-Ela afirmou.

– Ele foi me ver a uns meses atrás. Dois para ser exata, depois que ele voltou, não parávamos de nos falar.-Disse com um sorriso.

Eu não pude ver, mas tenho certeza que estou com um sorriso bobo no rosto. A causa: Mac Taylor. Sempre quando eu falo dele, eu sorriu feito uma adolescente apaixonada, quase sem perceber.

– Dois meses!-Repetiu Millie.

– Um e meio.-Corrigi-me.

– Christine não estava aqui, ela veio ontem.-Disse Millie.

– Eu sei, ele falou comigo pela manhã, mas aí eu não consegui falar mais com ele.-Ela me olhou no olhos, e sorriu fraco.

– Vocês vão ter tempo para conversar.- Afirmou ela.

Dou um sorriso, apesar de está extremamente triste, tem alguém para levantar meu astral, e isso me deixa mais aliviada.

– Vou falar com Don, perguntar se tem noticias do caso.-Falei tomando o líquido quente, que só toquei agora.

– Deixe isso para depois, está cansada, precisa de um banho e de uma hora de sono.-Disse ela depois de sua observação.

Millie tem razão, eu tenho que dormir.

– Os meus pés está me matando.-Digo saindo de onde estava, e com a xícara em mãos.

– Senta no sofá, eu vou acordar a Clarisse para tomarmos café.-Pediu Millie, e saiu para chamar Clarisse.

Eu fiz o que Millie me pediu, sentei no sofá, e, Deus, como eu precisava esticar os meus pés, estou aliviada,e se sentido totalmente aliviada. Esses sapatos, cada vez mais apertados, tenho que fazer compras logo.

Olho para trás, e só vejo a Clarisse andando feito um zumbi, dou um sorriso, e ela vem até mim.

– Que cara de sono, pensei que era acostumada a acordar cedo.-Falei sorrindo.

Ela abre um ‘sorrisinho’, e deita no meu colo.

– Eu quero meu pai.-Resmungou chorosa.

Eu começo a acariciar seus cabelos...

– Já, já, teremos o nosso Mac Taylor de volta.-Afirmei.

– Como você pode ter tanta certeza?-Ela me questiona.

– Porque eu sei que é certo, ele é forte.-Respondo.

– É, ele é.-Concordou ela.

– Vem linda, vamos tomar café.-Chamei ela para que se distraísse com outras coisas sem ser com o pai no hospital.

Ela levantou-se, e formos juntas para a cozinha, Millie ainda estava no quarto, enquanto isso esperamos ela chegar, para comermos.

– Stella.-Clarisse me chama.

– Oi querida.-Me viro para ela pra saber o que ela quer.

– O aniversário dele foi ontem, e eu não consegui entrega-lo o meu presente.-Ela disse cabisbaixa.

Meu olhar caiu, sinto as lágrimas rolarem sobre minha face, não aguentava vê-la tão mal e não poder fazer nada.

Ai meu Deus, Mac, como eu sinto sua falta meu amor. Onde você estiver meu amor, volta pra mim, volta para nós. Eu não aguento mais um segundo longe de você!

Eu abraço ela que corresponde, ficamos assim, abraçadas, até Millie chegar na cozinha. Tomamos café, e saímos de casa para ir ao hospital.

****

Chegamos ao hospital e encontramos Christine ainda lá, Linds já havia ido embora, ela teve que voltar para o laboratório. Eu resolvi ficar perto de Clarisse, já que Millie foi conversar com Christine.

– Ele está sozinho...-Comentou Clarisse.

Eu a abracei de lado para conforta-la, e mostra-la que ela não está sozinha nessa.

– Ele precisa fazer mais exames, quando acabar eu prometo que você vai vê-lo e ficar um tempo com ele.-Eu disse para que ela se sentisse melhor.

Ela esfregou os olhos com a mão para enxugar suas lágrimas e me abraçou de volta.

– Não importa o que aconteça, eu vou sempre está aqui por você.-Eu garanti confiante. – E quando seu pai acordar, vamos chatea-lo tanto que ele vai se abusar de nós.-Disse para passar confiança para ela, para que ela não pensasse o pior, para ela ter a certeza que seu pai vai acordar logo, logo. – Querida, eu sei que é muito para você, mas eu quero que saiba que eu, sua avó e a equipe, está aqui pra você, vamos cuidar uma da outra enquanto Mac não acorda. Eu nunca vou te deixar.-Eu prometi fazendo-a olhar em meus olhos. Clarisse sorriu fraco, seus olhos estavam inchados de tanto chorar.

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E alisei o rosto dela suavemente, depois puxei-a pra outro abraço, ela correspondeu. Ficamos abraçadas por mais alguns segundos, quando formos interrompidas pelo o médico de Mac, ele estava junto com mais uma médica e dois enfermeiros.

– O detetive Taylor passou por uma cirurgia complicada, ele teve duas paradas respiratórias na cirurgia, sua situação está instável agora, não temos previsão de quando ele acordará.-Explicou o médico. Eu nem vi quando ele começou a falar, só ouvi algumas de suas palavras, aquilo foi de cortar o coração.

– Podemos vê-lo?-Millie perguntou ansiosa.

– Claro!-A médica respondeu. – Só duas pessoas podem entrar.-Ela avisou. – Ele está na CTI, então temos que ter todo o cuidado, ele sofreu uma grande hemorragia, por isso ficará um tempo na CTI.-Disse ela.

– Eu sinto muito, mas a garotinha não poderá entrar.-Disse um dos enfermeiros tentando ser mais gentil possível. – Não achamos que seria bom...-Tentou explicar de uma maneira que não machucasse Clarisse, eu vi isso em seus olhos.

Me senti mal pela Clarisse, ela estava sofrendo tanto. Por mais que ela não aceitasse, ela acabou concordando, e ficou comigo esperando Christine e Millie.

– Quando foi a última vez que você falou com ele? Pessoalmente?-Clarisse me pergunta.

Eu sorriu fraco, e faço ela sentar-se comigo. – Nós íamos te contar ontem, eu vim porque prometi a ele que passaria seu aniversário com vocês.-Ela me olhou confusa. – Lembra a viagem que seu pai fez á algum tempo?-Eu pergunto para ela.

– Sim, faz dois meses, eu acho, ele deixou a loira azeda para encontrar uma pessoa, eu estava na casa da minha tia.-Ela baixou a cabeça ao falar de sua tia.

– Ele foi para Nova Orleans, nos encontramos lá, nós meio que entramos em um relacionamento, mas tinha a Christine...-Antes que começasse a contar história, vi os olhos de Clarisse encherem d’água e um sorriso se formou em seu rosto triste, ela me abraçou apertado.

– Eu sabia!-Ela disse. – Por isso ele estava evitando a alien loira.-Não pude deixar de rir com ela.

Nós desfizemos do abraço e eu a olhei. – Vamos manter isso entre nós, eu não acho que a Christine vai acreditar nessa história.-Eu pedi á ela. Ela concordou com a cabeça e me abraçou novamente, dessa vez o abraço durou mais, e foi reconfortante poder conhecê-la melhor e abraça-la.

– Eu tenho certeza que você tem muita coisa pra contar.-Ela disse ainda nos meus braços, e eu a entendi: Detalhes; ela queria saber de todos os detalhes, e eu tinha várias fotos para contar os “detalhes” que ela podia saber.

Conversamos por mais alguns minutos, foi quando Millie apareceu, ela estava chorosa e abraçou a neta, eu sorri triste quando ela olhou pra mim.

Depois de um suspiro, Millie nos olhou para informarmos sobre o Mac. – Eles disseram que o Junior vai para UTI logo, ele está melhorando, mas ainda não sabem quando vai acordar.

Aquilo doía tanto em mim, quanto nelas, e principalmente em Millie, ela só tem o Mac e Clarisse, que me parte o coração só de imaginar a dor que ela está sentindo. E tentei sorrir, mas não conseguia, era como se meus músculos não me respondessem, eu senti as lágrimas rolarem por minha face, e rapidamente eu as enxuguei, preciso ser forte por elas e pelo Mac, é o que eu tento me convencer a todo o tempo, apenas ser forte.

– Ele vai sair dessa, Millie, ele é um Taylor, ele vai sair dessa.-Eu repetia essas palavras mais para mim, eu precisa me convencer disso também, eu precisa disso.

Eu não tinha de carregar o mundo todo sobre minhas costas, mas ficar ao lado delas me fazia bem, me faz sentir viva e esperançosa, e isso é bom por enquanto.

– Ursinha, por que você não sai um pouco com sua avó, eu encontro vocês em uma hora para almoçarmos juntas?-Proponho com a voz firme.

Finalmente ela olha pra mim, fixa em meus olhos antes de responder. – Porquê me chamar de ursinha?-Ela questiona com um pequeno sorriso.

Tentei dar-lhe um sorriso, e acho que consegui. – É, só para ser gentil.-Eu respondi com um pequeno sorriso.

Estamos tão distraídas que não percebemos a presença de Christine lá, e eu obviamente a ignorei. – Eu estou indo para o laboratório, tenho que falar com o pessoal.-Eu avisei dando-lhas um abraço de despedida nas duas em conjunto, e finalmente fui para fora do hospital.

****

Eu passei no laboratório e conversei com todos, eles me falaram sobre os atiradores de Mac, depois me contaram sobre eles, Linds me contou sobre como Lucy está crescendo tão rápido, Danny me fez rir com seus comentários sobre a filha “só vai namorar quando tiver trinta anos”, e como estava orgulhoso de como a filha é inteligente e a cada dia mais linda -o que eu tinha que concordar só por ver as fotos que Mac havia enviado para mim. Adam contou sobre seus encontros fracassados, Sheldon contou-me sobre sua nova namorada, o que me fez sorrir, ele estava realmente feliz. Jo me contou um pouco sobre ela, foi uma conversa agradável, Sid estava bem e contou-me tudo o que aconteceu, e falou as palavras que eu queria ouvir nesse momento tão cheio de dor. Meus amigos estavam lá novamente, eu estava de volta, não totalmente, claro, eu só estava lá pelo Mac. Foi confortável ficar com eles, conversar um pouco como antigamente, mas deu a minha hora, e a deles também, eu fui embora um pouco mais relaxada e calma.
Eu caminhei até a lanchonete que Clarisse e Millie estava, Clarisse mandou um SMS com o endereço, e não era muito longe do laboratório, então cheguei lá em meia hora.
Encontrei com as ‘mulheres’ Taylor e sorri indo ao encontro delas, Clarisse me deu uma baita bronca por eu ter demorado, Millie riu da neta, ela sorriu de verdade, algo que não vi desde que cheguei e a encontrei, depois, nos sentamos e pedimos algo saudável para comer, enquanto esperávamos os sanduiches, conversamos sobre coisas banais, apenas para distrair um pouco e esquecer por um momento que Mac está desacordado, por um tempo, apenas dormindo.
Eu gosto de pensar assim, Mac está apenas dormindo, -e ele está,- e não em coma como os médicos dizem, isso é apenas um dia ruim, coisas ruins acontecem que Mac está dormindo em sono profundo, mas vai acordar a qualquer momento.

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Stella – “...E vou estar lá pra seguir todo o caminho com você
Não vou estar fora mais um dia sem você
E vou estar lá pra seguir todo o caminho com você
Não vou estar fora mais um dia sem você;”
Never Gonna Be Alone

(Nickelback)