Capitulo 8

– Casa Do Hyuuga.

Meu pai estava se preparando pra sair em uma viajem, não tinha jeito de eu ir com ele. Ele cismou em ir só, era uma viagem de negócios e como sempre eu não podia ir, ele disse que eu ia ficar bem, que os meus tios iam cuidar de mim, mais tudo o que eu queria era ficar do lado dele e só.

– Hina, eu estou indo, Hina?!

Gritou ele descendo as escadas.

– Boa viagem Sr. Hyuuga!

Disse a empregada.

– Ah obrigado!

Disse ele pondo as malas no chão para ajeitar o cachecol, estava frio lá fora.

– Pai!

Gritei descendo as escadas correndo.

– Calma filha, ainda estou aqui!

Disse ele rindo, então corri e o abracei.

– Opa, calma! Amanha já estou de volta!

Disse ele me confortando com seu abraço caloroso.

– Hum!

Murmurei com lagrimas nos olhos.

– Filha, o que foi?!

Perguntou-me passando a mão em meu rosto.

– Ela já está com saudade senhor!

Disse a empregada meio que sorrindo.

– Não fique, a Akichi vai cuidar de você, e também tem seus tios não é?!

Disse ele e depois me deu um beijo na testa.

– Tá, toma cuidado!

Disse o soltando.

Ele sorriu e então saiu, a carruagem o esperava.

Meu pai cuidava de uns assuntos para um casal muito rico, ele trabalha de advogado, jardineiro, medico, detetive, contador e mais um monte de coisas. A família rica se interessou por ele e hoje ele trabalha exclusivamente pra eles, as vezes viaja e só volta um mês depois, e as vezes volta no mesmo dias. Como passei um tempinho fora de casa não sei pra que ele viajou dessa vez.

Fiquei olhando ele ir embora ate a carruagem sumir de minha vista, foi então que a Akichi me chamou para entrar.

– Senhorita Hinata, por favor entre, está muito frio ai!

Eu corri pra dentro de casa e ela fechou a porta.

– O que quer para o jantar?!

Perguntou-me.

– Hum! Quero frango!

Disse lambendo os lábios.

– Frango então!

Disse ela sorrindo.

Ela foi para a cozinha e eu para meu quarto.

– Castelo Dos Uzumaki.

Ela havia ido embora e todos estavam tristes, inclusive a Chiyo, ela não demonstrava mais eu sei que estava. Não sei porque todos gostaram tanto dela, ela é tão chata e teimosa, e aquele jeito dela me irrita, eles acharam mesmo que aquela garota pudesse quebrar a maldição? Hum! Francamente, ninguém pode. Quem vai se apaixonar por uma fera como eu?! Desci para tomar um café antes de ir ao jardins ver a cidade.

– Ohayoo?!

Disse descendo as escadas, todos estavam como de costume aguardando as ordens no final da escada de cabeças baixas.

– Ohayoo meu amo!

Me responderam todos iguais e sem vidas.

– O que deu em vocês hoje?!

Perguntei ao chegar lá em baixo.

– N-Nada meu amo!

Disse o Jiraya gaguejando.

– Hum! Hoje não quero nada, apenas as refeições, há e Tsunade, quero que leve minhas roupas para a Matsui lavar!

– Sim, meu amo!

Disse ela me referenciando.

Então sai para a cozinha e senti que todos estavam me olhando como se não tivessem me entendido. Sentei-me em minha cadeira como sempre e a Chiyo entrou com meu café.

– O que houve Chiyo?!

Perguntei quando ela estava me servindo café.

– N-Nada meu amo!

Respondeu com tristeza na voz.

Eu não sabia- Na verdade eu sabia porque ela estava triste, não é só pelo fato de não ser humana outra vez, e sim porque com a quebra da maldição seu filho Zip possa voltar a vida. Infelizmente eu estraguei isso pra ela.

– Vai querer mais alguma coisa meu amo?!

– Não, pode se retirar!

Ela subiu no carrinho novamente e voltou para a cozinha, e eu voltei ao o antigo habito de tomar café solitariamente. Acho que todos estão me evitando!

Depois de tomar meu café fui para os jardins dá uma olhada nas preciosas flores da minha mãe, um milagre a Tsunade e o Jiraya não estarem lá, mas o Kakashi estava, e estava no seu modo pensativo.

– Ohayoo, Kakashi!

Disse chegando perto dele.

– Ohayoo meu senhor!

Ele se reverenciou.

– O que faz aqui?!

Perguntei me sentando em cima da mesa.

– Nada, vim só pensar mesmo!

Disse ele se virando para mim.

– Pensar? Em quem?!

– Em tudo, e todos!

Disse meio aerio.

– Ah! É sobre a Hinata, não é?!

Disse olhando para o lado.

– Não, de jeito nem um meu senhor!

Disse ele meio nervoso.

– Então?

Perguntei curioso.

– É que todos...Todos acham que essa maldição vai mesmo ser quebrada!

Me surpreendi com sua resposta.

– E você não acredita?!

– Não meu amor, não quis ofende-lo, mas é que...

Ele me olhou da cabeça aos pés.

– Eu sei... Sou uma fera horrenda.

Disse cabisbaixo.

– Mas, se todos acham que um dia ela pode ser quebrada, eu também vou passar a acreditar!

Sorri e ouvimos alguém chegar em uma carruagem.

– Será ela?!

Perguntou o Kakashi entusiasmado.

– Alguém?!!

Ouvimos alguém gritar.

– Não é a Hinata!

– Fique aqui meu senhor, vou ver quem é!

Disse o Kakashi saindo.

Despois disso ouvi as portas do castelo se abrirem, acho que o estranho entrou no meu castelo.

– Casa Dos Hyuuga.

– Como será que meu pai está, Akichi?!

– Está bem minha menina, não se preocupe!

Ela disse de uma forma tão calorosa que acreditei.

– Akichi, você não tem namorado?!

Perguntei indiscretamente.

– Ah, mais que tipo de pergunta é essa menina Hinata?!

Ela ficou vermelha e nervosa então comecei a rir.

– Você tem sim!

Disse brincando.

– Ora menina Hinata, vamos parar com essas brincadeiras, sim?!

Disse respirando fundo.

– Sim, desculpe-me Akichi, só quis me distrair um pouco!

Disse cabisbaixa.

– Não se preocupe, só não faça de novo!

Disse se virando para as panelas novamente.

– Castelo Dos Uzumaki.

Como o Kakashi não voltava resolvi ir ver o que estava acontecendo, sai da estufa e logo vi uma carruagem linda, parecia ser importante. Entrei no palácio e fui para a sala de jantar. Havia um estranho comendo da minha comida, bebendo da minha agua, conversando com meus criados e ainda por cima estava sentado na minha cadeira.

Me estressei logo e rugi tão alto que o fogo da lareira se apagou, podia sentir o estranho tremendo de medo então fui ate ele, mas fiquei atrás da cadeira para não me ver. Mesmo não estando na lua cheia eu fico cheio de pelos pelo corpo e com presas três vezes maiores do que o normal.

– O que veio fazer aqui em meu castelo?!

Perguntei estressado.

– M-M-Me desculpa senhor, só queria um lugar para tomar algum refresco!

Ele estava tão assustado que quase quebra minha xicara.

– Quer um lugar para se refrescar? Pois vou lhe dar um lugar!

O peguei pela gola da camisa e sai o arrastando enquanto os criados imploravam por ele.

– Não meu amo, por favor!

– Deixe-o ir meu senhor!

– Não faça isso meu amo!

O levei para o calabouço e o tranquei numa cela fria, escura e suja, onde pretendia deixa-lo lá ate apodrecer. Mas quando ele olhou para mim, foi como se visse a minha bela, ou quer dizer a Hinata. Eles tem uma semelhança, assim como ela me lembra a moça que matei a alguns anos. Desci e Kakashi e Jiraya me esperavam no final das escadas.

– O que querem?!

Perguntei passando direto e os dois vieram atrás de mim.

– Meu amo, não acha melhor-

Eu interrompi o Jiraya.

– Não, não acho melhor, ele vai ficar lá em cima ate a segunda ordem!

– Sim meu senhor!

Disseram os dois me reverenciando.

Sai e voltei para meu quarto.

– Casa Dos Hyuuga.

– Acho que vou tirar um cochilo!

Disse espreguiçando-me.

– Ah vá minha menina, é sempre bom dormir depois do almoço, bons sonhos!

Disse a Akichi tirando a mesa.

– Ah obrigada Akichi, vê se descansa um pouco!

Disse saindo da cozinha.

– Ta bom minha menina!

Gritou ela da cozinha.

Subi para meu quarto e me senti um pouco tonta, só deu tempo chega em meu quarto que desmaiei na cama. Tudo ficou preto e do nada vi um pontinho branco, o pontinho branco foi se aproximando e chamando-me – Hinata! – não sabia o que ou quem era, ate que chegou bem mais perto e pude ver que era a mesma mulher dos meus outros sonhos, também ela aparece em tudo quanto é sonho meu!

– O que quer dessa vez?

Perguntei meio arisca.

– Seu pai corre perigo Princesa Hyuuga!

Disse ela calmamente.

– O que?!

– Seu pai agora está nas masmorras do Castelo Uzumaki!

– Como sabe disso? Meu pai foi trabalhar!

– Quem te disse isso?!

Disse ela rindo debochada.

– Ele!

Indaguei.

– Pois é, só que ele nesse momento esta prisioneiro do Naruto!

– Só pode ser brincadeira!

– Não, não é!

Em um segundo estávamos em uma sala preta e em outro estávamos no Castelo Uzumaki.

– O que?!

Perguntei assustada.

– Ah por favor, ainda não se acostumou com isso?!

– Hum!

Nos entramos e fomos direto para as masmorras.

– Credo, aquela fera precisa melhorar na decoração dessa pocilga!

Disse com nojo do que estava vendo.

– Aqui está ele!

Ela parou bem do lado de uma cela e apontou, cheguei mais perto para ver se era mesmo o meu pai, e era um homem todo sujo e fedorento, mas quando eu cheguei mais perto...

– Ah meu Deus, pai!!

Me ajoelhei e tentei pegar em sua mão que estava para fora da cela.

– Ele não pode te ver, ouvir ou te tocar aqui!

– O que? Por quê?!

– Por que estamos no mundo espiritual querida, você é um espirito, eu sou um espirito!

Disse ela vindo ate mim.

– Como posso salva-lo?!

Perguntei nervosa.

– Não pode!

Indagou.

– O que?!

– Só se...

Deu uma pausa.

– Só se?!

– Só se você voltar ao castelo!

– Não, jamais!

–Então seu pai ficará preso ai para sempre!

Disse ela saindo dali.

– Não espera!

E então eu acordei em meu quarto.

– Pai!

Disse após me lembrar-me do sonho, então sai correndo.

– Para onde está indo, menina Hinata?!

Perguntou Akichi quando passei por ela.

– Vou salvar o meu pai!

Gritei lá de fora. Peguei a bicicleta e sai com presa.

– Castelo Uzumaki.

De meu quarto olhava para a entrada do castelo, aquele portão miserável que não me deixa sair daqui estava brilhando, e eu não sabia o porquê, minutos depois ele passou a brilhar mais e foi quando ela chegou correndo, parecia desesperada então desci correndo para saber o que ela queria.

– Hinata?!

– Bela?!

– Ah você voltou por nos?!

Ouvi os criados alegres por sua chegada.

– Onde ele está?!

Perguntou com um ar de raiva.

– Perguntas por mim?!

Disse do topo da escada.

Todos os criados me reverenciaram e ela ficou de pé com o olhar ardente a ódio.

– Onde está o meu pai?!

Perguntou gritando.

Desci as escadas calmamente dizendo.

– Seu pai? Como se eu soubesse quem é-

Ela me interrompeu.

– O homem que você prendeu, é meu pai!!

Todos se surpreenderam com a coincidência.

– Ou serio? Nossa!

Disse surpreso também.

– Quero que o solte!

Disse ela batendo o pé.

– O que?!

Perguntei debochando.

– Eu quero que o solte, agora!

Ela parecia firme e forte como uma rocha em sua decisão.

– Hum! Venha comigo!

Saí em direção às masmorras e ela veio logo em seguida.

– Como ousou prender o meu pai!

Resmungou ela lá de trás.

– Ora como eu iria saber que esse velho era-

Ela me interrompeu.

– Não vale assim do meu pai!!

Estava furiosa.

– Chegamos!

Disse parado em frente a porta.

– Então?!

Perguntou ela fazendo gestos para que eu abrisse a porta, então eu abri e ela entrou e subiu as escadas correndo e gritando por seu pai.

– Papai?!

– Hinata?!

Gritou ele em duvida, feichei a porta e subi logo em seguida.

Assim que cheguei lá em cima a vi de joelhos segurando a mão de seu pai aos prantos.

– Ora vamos pare com esse drama!

Disse indo para as sombras.

– Como ousa?!

Disse ela se virando para mim.

– Hinata, não!

Disse o pai dela assustado.

– Melhor ouvir seu pai, vá para casa menina-

Ela me interrompeu mais uma vez.

– Eu vou te dizer o que é melhor!

Ela estava com sangue nos olhos.

– Hinata!

– Não pai, você vai voltar pra casa comigo!

– Eu não teria tanta certeza!

Disse saindo das sombras e indo para a luz.

– Solte o meu pai agora!

A encostei na parede e ela olhou bem em meus olhos então eu disse...

– Se ele for, você fica!

– Não Hinata, não!

Gritava o pai dela desesperado.

– Feito!

Assim que ela disse a soltei e fui soltar seu pai, ele saiu da cela e quando foi em direção a ela eu o peguei pelo braço e o levei para fora.

– Espera!

A ouvi gritar, mas já estava decidido que seu pai não ali não iria mais ficar, o coloquei em seu cavalo e disse...

– Ouse voltar aqui e terá um péssimo fim!

Então bati em seu cavalo e ele saiu apressado.

...

Ele abriu a sela então meu pai veio se despedir de mim, foi quando aquela besta o pegou pelo braço e o levou, ainda tentei me despedir de meu pai e gritei...

– Espera!

Mas ela já estava meio longe, e não voltou. Vi por uma janela da masmorra que ele colocou meu pai em cima de um dos cavalos da carruagem e bateu com tanta força que ouvi o estralo lá de cima, meu pai saiu assustado e chorando enquanto a fera olhava, depois que meu pai cruzou o portão e a fera já não o via mais ele olhou para mim lá de baixo, como se soubesse onde eu estava exatamente.

Ele olhou e subiu com pressa, antes que chegasse entrei em minha sela e fiquei acocada chorando, o esperando chegar, foi quando ouvi aquela voz grossa e nada agradável.

– O que está fazendo aqui?!

– Essa pergunta é meio idiota, não acha?!

– Olha aqui garota-

O candelabro o interrompeu.

– Um hum!

– Você não quer ficar no seu quarto?!

Perguntou meio sem jeito.

– O que? Eu não, eu não vou ficar aqui?!

Perguntei confusa.

– Você ou não quer ficar aqui?!

Depois dessa pergunta me senti mais confortável com ele, e ele me levou ao meu quarto, quer dizer ao quarto de hospedes. Depois todos vieram me cumprimentar novamente, primeiro a Shizune, ate porque não teria como ela sair do quarto, depois veio a Chyio e a Tsunade, Jiraya veio logo em seguida.

Estava ali a pouco tempo mais já amava aquelas coisinhas, Chyio me serviu um pouco de chá e eles ficaram conversando comigo ate eu dormir.

– Casa Dos Hyuuga.

Hiashi chega em casa apavorado.

– Akichi! Akichi!

Akichi chega na sala já com suas roupas de dormir.

– M-Meu senhor, o que aconteceu?

– É a Hinata!

– O que tem ela?

Hiashi se senta no sofá e põe as mãos na cabeça.

– Aquela coisa, a pegou!

– Meu senhor, do que está falando?!

Pergunta Akichi confusa.

– A Hinata, ela ficou no castelo!

– Que castelo?!

– O castelo da fera!

– O senhor não está dizendo coisa com coisa, por favor suba para seu quarto e descanse um pouco, já está tarde meu senhor!

Akichi leva Hiashi para seu quarto.

– Não, eu não quero dormir, quero salvar a minha filha!

– Meu senhor, amanha o nós dois juntos a salvaremos está bem? Só preciso que o senhor descanse. Vou prepara um chá!

– Está bem!

Akichi desce e Hiashi dorme sem vê de quê. Em seu sonhos a mesma mulher que aparecerá nos sonhos de Hinata apareceu também.

– Olá!

– Quem disse isso?!

Perguntou Hiashi procurando por aquela voz suave e linda.

– Você deve ser o Hiashi!

Ela aparece para ele.

– Sim, sou eu, e você quem é?!

Perguntou a olhando dos pés a cabeça.

– Quem vai lhe mostrar sua filha!

Disse ela estendendo a mão.

– O que? Minha filha?!

Perguntou ele confuso.

– Vamos, venha!

Ele segurou em sua mão e ela fez o que sabia fazer de melhor, em um segundo estavam numa sala escura e preta e em outra estavam em no quarto de Hinata, no castelo.

– Filha!

Disse Hiashi ao ver Hinata dormindo na cama.

– Vamos, deixem-na dormir!

Ele ouviu alguém dizer.

– Q-Quem disse isso?!

– Ah ora, vamos Jiraya, a garota precisa dormi, ousa a Chyio!

Ele andou ate a outro lado da cama e não acreditou no que viu, um bule conversando com um candelabro e um espanador.

– Mais o que está havendo aqui? Estou ficando louco?!

Perguntou dando três passos para trás.

– Não, não!

Disse rindo, a mulher misteriosa de cabelos longos e brancos.

– E o que...

Ele deu uma pausa então ela a explicou o que acontecerá ali.

– Essa é uma maldição a qual a sua filha está predestinada a quebrar!

– Agora você que está enlouquecendo!

Disse ele desnorteado.

– Escuta, sua linhagem é a única compatível com as dos Uzumaki-

Ele a interrompeu.

– Espera, Uzumaki?!

– Sim!

– Essa não é a família da-

Ela o interrompe.

– E sim, é a família da Kushina!

– Ela não tem irmãos, e os pais dela morreram quando ela era criança. Que eu saiba ela é a única Uzumaki viva!

– É ai que aquela fera que o prendeu entra!

– O que, como assim?!

– Ele é filho da Kushina Uzumaki e do Minato Namikaze!

– Não, a Kushina não tem filhos!

– É isso o que ela quer que vocês pensem!

– Se ele é filho dela... Ela também vira uma coisa feia daquelas?!

– Não claro que não, essa maldição só se aplica aos homens!

– Ata, por isso ele foi trancado aqui?!

– Isso ai!

– E por algum motivo não pode sair?!

– O portão, é encanto ele não pode e nem ninguém daqui de dentro, ou virará pó!

– Nossa!

– E sua filha é a única chance deles!

– Porque minha filha?!

– Como eu disse seu clã é o único compatível com o clã Uzumaki, ate tem outro mais não tem a ligação que sua filha tem com o Naruto!

– Espera, ligação?!

– É isso ai, queira ou não a Hinata nasceu para o Naruto, a Mãe Natureza decretou isso!

– E quem é essa velha que eu quero dizer umas coisinhas a ela!

– Está falando com ela!

– Eita!

Ela riu.

– Não se preocupe, ele não pode fazer mal a Hinata, e nem ela a ele, quer dizer, o único mal que ela pode fazer a ele é ir embora!

– Por quê?!

– Porque se ela fizer isso, todos aqui continuaram assim!

Ela apontou para Jiraya, Tsunade e Chyio que estavam saindo.

– Entendi!

– Por isso peço que fique calmo, e converse com a Kushina e o Minato!

– T-Tá!

– Ótimo, alias sua empregada gosta de você!

– O que?!

Ela sumiu e ele acordou.

– Aqui está seu chá meu senhor!

– Ah obrigado Akichi!

Ela o entrega o chá então sai do quarto enquanto ele fica olhando para seu corpo naquelas vestis de dormir.

– Castelo Dos Uzumaki.

Chyio entra em meu quarto e diz...

– Ela voltou!

– Eu vi!

Disse olhando a lua.

– É a Mãe Natureza te dando outra chance, sabia?!

Disse ela com alegria na voz.

– Eu sei, e a agradeço por isso, mas você viu a raiva da garota, acho muito improvável que se apaixone por mim!

Disse me virando e olhando para a rosa.

– Como o senhor pode saber?!

– Sabendo Chyio, ela nunca vai me amar!

Disse tocando no vidro que guardava a rosa.

– Seja como for pelo menos a trate bem!

Disse ela saindo de meu quarto.

– Está bem Chyio!

Depois que disse isso ela sorriu de lado e então saiu e fechou a porta.