Uma história agora explicada

Capítulo 12 - Os salvadores da pátria


Oi diário!

Continuei chorando no banheiro das meninas. Todo mundo que passava lá perguntava o que eu tinha: a Murta-que-Geme e a Parvati eram as que mais se interessaram.

O pior foi que Parvati saiu correndo. Aposto que vai contar pra todo mundo.

A noite chegou quando tinha alguma coisa estranha...um movimento estranho nos corredores...parecia ter mais gente do que costumava ter. Será que aconteceu alguma coisa??

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Ouvi duas pessoas gritando o meu nome e percebi que era Harry e Rony. Aposto que vieram aqui se desculpar.

Mais de repente os passos pararam.

Tinha mais alguma pessoa aqui.

Ou melhor.

Tinha mais alguma coisa aqui.

A coisa se aproximou do banheiro, mais eu estava dentro de um box.

Ouvi mais um barulho.

Tinha entrado no banheiro.

O pior era que alguém tinha nos trancado lá dentro, e eu aposto a minha vida que foi Harry e Rony. Os passos deles se afastaram. Eu saí do meu box.

Eu estava trancada com um trasgo.

Era uma visão medonha. Quase quatro metros de altura, a pele cinzenta e baça, o corpanzil cheio de calombos como um pedregulho e uma cabecinha no alto, que mais parecia um coco.

Tinha pernas curtas, grossas como um tronco de árvore e pés chatos e calosos. Segurava um enorme bastão de madeira, que arrastava pelo chão, porque seus braços eram compridíssimos.

Eu corri pra dentro do box. Mas o trasgo, usando seu bastão, quebrou o box. Comecei a gritar por ajuda. Ouvi Rony e Harry se aproximarem e destrancarem a porta.

Eles começaram a distrair o trasgo jogando escombros do box. Aproveitei a oportunidade e corri pra baixo da pia. Mas o trasgo me viu e quebrou a pia. Agora saltava água pra todos os lados. Ele estava quase me acertando quando Harry se atirou no pescoço dele.

O trasgo batia nas costas tentando pegar Harry. O resultado?? A varinha de Harry foi parar no nariz da criatura. Ele se irritou e conseguiu pegar Harry.

Segurava ele pela perna e tentava bater na cabeça dele com o bastão. Pensei em Rony.

–Gira e sacode - mandei mentalmente pra ele, que deu um pulo de susto. Ele só olhou pra mim com uma cara de "como tu fez isso??" e eu apenas fiz uma cara de "anda logo".

Rony puxou sua varinha.

–Wingardium Leviosa! - falou ele. O bastão do trasgo levitou. Quando ele percebeu, olhou pra cima. O bastão caiu na cabeça dele, que soltou Harry no chão e caiu (quase encima de Harry), e desmaiou.

Ouvimos mais passos apressados na nossa direção e vimos a professora Minerva, o professor Quirell, o professor Snape e Filch seguido por Madame Nor-r-r-ra.

–O que está acontecendo aqui?? Poucos alunos do primeiro ano conseguem derrotar um trasgo montanhês adulto!! Tiveram muita sorte. Agora, quem foi o responsável por isso??

Harry e Rony se olharam.

–Fui eu professora. É que, eu e Rony brigamos, e eu comecei a chorar no banheiro, e se fossem Harry e Rony, eu podia estar morta. - falei a verdade.

–Ok, mais 15 pontos pra Grifinória, por terem tanta sorte.

Saímos felizes pro nosso dormitório. Percebi que Harry olhava pro professor Snape com uma cara de desconfiado. Antes de cruzar o corredor, o professor Snape me chamou.

–Senhorita Granger, imagino o motivo de não ter ido pra aula de Poções, peço que amanhã de manhã você esteja na minha sala pra recuperar. - falou ele - espero você lá

–Como assim reforço??? - perguntou Fred

–Ele nunca deu reforço pra ninguém. - falou Jorge.

Bom diário, vou dormir, hoje tive um dia cheeeio.