Noiva de aluguel
Capítulo XIII
— O que disse? – piscou seus olhos, ainda tentando absorver a informação. – Você bebeu, Hermione?
— Malfoy, eu não brincaria com algo tão sério! – exclamou, começando a sentir a irritação exalar de si. – Escuta, tudo bem se não quiser a criança, ok? Eu vou dar um je-
— Cale a boca, Granger. – o loiro levantou-se, segurando as mãos da garota. – Eu jamais te abandonaria, mesmo se você quisesse.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!— E o que faremos, então? – permitiu-se ser abraçada pelo namorado, enquanto sentia seus cabelos sendo afagados.
— Nada. – respondeu, chamando a atenção da jovem.
— Como assim? – indagou com as sobrancelhas franzidas. Draco sorriu de canto, delineando os traços de seu rosto.
— Não precisamos fazer nada. – explicou, enrolando uma mecha do cabelo castanho. Não iria admitir nunca, mas Hermione era a única garota que ele havia achado linda de cabelos curtos. – Só precisamos ser felizes.
A castanha arqueou uma de suas sobrancelhas e sorriu em seguida.
— Quem é você e o que fez com o meu namorado? – pôs as mãos na cintura, fingindo desespero. – Você não pode ser o Malfoy, não é possível!
— Idiota. – Draco rolou os olhos e Hermione riu, ficando na ponta de seus pés e roubando um beijo do garoto.
—-x—
— Granger, por que não tem nada para comer nessa casa? – levantou o olhar de seu livro ao escutar o namorado gritando da cozinha. Massageou suas têmporas. Draco não conseguia ficar nenhum mísero momento sem reclamar de algo.
— Eu esqueci de fazer a compra dessa semana. – deu de ombros, voltando a prestar atenção em sua leitura.
— Eu preciso embarcar em uma hora! – viu-o voltando para a sala com uma carranca. – Não posso viajar sem comer nada.
— Viajar? – Hermione deixou seu livro de lado e passou a encarar o garoto. – Você vai viajar?
— Eu não te falei? – a castanha maneou a cabeça negativamente. – Preciso voltar aos EUA.
— Por quê? – questionou com o cenho franzido. Odiava quando o loiro viajava, sempre sentia-se preocupada demais até que ele voltasse.
— Os sócios não querem entrar em um acordo. – suspirou em frustração. – Eu volto em, no máximo, uma semana.
— Uma semana?! VOCÊ VAI ME DEIXAR SOZINHA POR UMA SEMANA, MALFOY? – gritou, levantando-se do sofá e apontando de maneira acusatória em sua direção. – Eu sabia que você ia me abandonar, no fim das contas!
— Do que está falando? – Draco tinha os olhos arregalados, assustado com a reação da namorada.
— Você realmente não quer ter um filho, eu percebi agora. – Hermione abaixou a cabeça e o loiro achou que ela começaria a chorar.
— Herm-
Foi interrompido pelo toque de seu celular. Suspirou ao ver o nome da tela. Belo momento para os sócios ligarem.
— Alô? – atendeu, não percebendo que Hermione tentava escutar sua conversa. – Sim, eu estarei embarcando em breve.
A castanha franziu as sobrancelhas, encarando o aparelho mortalmente. Sem dar tempo de Draco fazer algo, tomou-lhe o telefone de suas mãos e assumiu a ligação.
— Hermione! – o Malfoy arregalou os olhos em alerta. O que raios ela estava fazendo?
— Alô? Vocês são os sócios do EUA? Então, aqui é a namorada do Draco. – começou a falar e Draco sentia seus batimentos cardíacos aceleram tanto que ele temeu ter um infarto fulminante. – Ah, muito prazer também. Então, eu queria saber se não tem como o Draco continuar em Londres.
— Herm-
A Granger lançou um olhar mortal para o namorado e o loiro resolveu permanecer em silêncio. Ele não era tão louco de contrariar a garota.
— Acontece que eu estou grávida e tenho muito medo de ficar sozinha em casa. – fez o melhor tom dramático que conseguiu, apenas observando o jovem abrir a boca, incrédulo. – Ah, muito obrigada. Que isso, sou eu quem agradeço.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Sorriu, vitoriosa, desligando o celular.
— Eu não acredito no que você fez. – Draco rolou os olhos, irritado. – Agora que eles não vão querer fechar contrato mesmo!
— Por que não? – Hermione sorriu, entregando-lhe o aparelho de volta e sentando-se novamente para voltar a sua leitura.
— Você ainda pergunta? – ele estava histérico e gesticulava que estava tudo errado. – Eu vou ligar de novo, avisando que irei viajar!
— Não vai, não! – Hermione exclamou, levantando-se, de novo e tomando o aparelho, de novo. – Parece um velho rabugento reclamando desse jeito. E olha que a grávida aqui sou eu.
— O que disse? – franziu o cenho ao ver a castanha resmungando sozinha. – E me devolve meu celular!
— Não. – a Granger cruzou os braços, birrenta, após escutá-lo. – Se quiser, vai ter que pegá-lo.
Draco apenas observou-a colocando o celular em meio aos seus seios. Engoliu em seco, vendo o sorriso sarcástico dela.
— Depois, não venha me chamar de tarado. – avisou, rumando em direção à castanha. Hermione arregalou os olhos, tirando o aparelho na hora e jogando-o para o outro sofá.
Porém, já era tarde demais e ela já se via sendo enlaçada pelos braços de Draco. Fitaram-se de forma intensa e o loiro sorriu de canto, capturando os lábios de Hermione.
— Eles aceitaram o contrato. – a garota murmurou em meio ao beijo. Mas, bem, naquele momento, aquilo não importava mais.
—-x--
A notícia da gravidez de Hermione espalhou-se por entre as pessoas como o vento. A garota já começava a sentir-se cansada das pessoas parando-a para mexer em sua barriga, ainda que o bebê obviamente não estivesse se mexendo.
Suspirou, adentrando o prédio e franzindo as sobrancelhas ao ver o carro de Draco em sua vaga. Pensou em perguntar ao porteiro se o loiro estava em seu apartamento, mas percebeu que não havia ninguém na cabine.
Deu de ombros, continuando seu caminho. Durante a trajetória, encontrou-se com sua vizinha. Sorriu para a mulher. Ela era mãe de gêmeos e sempre reclamava que os filhos eram verdadeiros pestes.
— Hermione, fiquei sabendo que está grávida! Parabéns! – exclamou ao ver a castanha. Hermione riu levemente ao vê-la brigar com uma das crianças. – Não faça isso!
— Sim, obrigada. – agradeceu, olhando para o menino com um bico emburrado. – Olá, Yudi.
Yudi! – a mãe repreendeu-o quando o mesmo não quis responder a jovem. A castanha somente maneou a cabeça, despedindo-se da mulher e seguindo para seu apartamento.
Teve um mal pressentimento ao escutar o som de móveis se arrastando. Olhou para o céu, juntando as mãos em um pedido desesperado.
— Que ele não esteja destruindo minha casa, por favor!
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