Second Chance
Bom dia
Percy
Acordei ainda meio sonolento. Pisquei os olhos atordoado, no entanto senti um peso no meio braço. Abri os olhos, sorrindo ao ver a mulher mais linda do mundo repousando dentro do meu braço. Sorri ao ver aqueles olhos cinza a me observarem.
– Hey – disse.
– Oi – respondeu com um sorriso fraco.
– Que se passa?
– Nada não – disse ela se ajeitando na cama, enroscando ainda mais o lençol.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!– Nã me parece ser “nada” – retorqui. – Me conte o que lhe perturba tanto.
– O futuro.
– Como assim?
– Percy – suspirou ela – como vai ser daqui para a frente?
– Annabeth – chamei fazendo com ela me encarasse – Entenda que, não é só por você que eu estou fazendo isto… é também por mim, e também pelo meu filho… eu quero estar com você, mas compreendo que se quiser esperar ate eu estar oficialmente separado eu entendo
– Por um lado eu quero esperar - disse Annabeth – mas por outro sei que não vou conseguir aguentar.
– Eu sei o que isso é – respondi, agarrando o seu queixo puxando ela para um beijo. – Não se preocupe que ainda hoje eu passo no cartório para resolver este problema.
– E o Brian?
– O Brian é meu filho, pelo que aconteceu ontem duvido que Rachel ainda tente ficar com ele.
– E a sua família?
– Eu estou farto – suspirei – Sempre coloquei minha felicidade em segundo lugar, e para mim basta… eu quero ser feliz.
– Eu só não quero ir depressa demais.
– Não faremos nada que não queiras.
– Percy? O que nós somos ao certo?
– Acho que não inventaram uma palavra ainda para o nosso relacionamento… Mas assim que der entrada a divorcio eu quero ter algo oficial com você… sabe começar uma relação.
– Eu gostava muito.
– Mas quero que saiba que eu amo muito você.
– Ainda bem.
– Ué não vai disser que me ama também? – disse fazendo um biquinho.
– Porquê?
– Não sei porque assim fico deprimido ué.
– Não gosto de namorados meloços.
– Namorado? – perguntei sorrindo.
– Esqueça... foi mau. – riu ela.
– Não tem de pedir desculpa… eu gostei muito.
– O Brian deve estar a acordar – disse ela.
– Eu sei, ainda tenho de ir a casa da minha mãe.
– Você não tem trabalho? – perguntou.
– Já se quer livrar de mim? –ri por alto.
– Idiota. – bufou ela. Rimos os dois, permitindo que eu a beijasse a a abraçasse por uns longos minutos
– So vou trabalhar, daqui a 2 horas, alem disso ainda tenho de levar o Brian a casa de Afrodite.
– Quer ir tomar o café da manhã comigo?
– Claro que sim.- disse dando um beijo na sua face – Alem disso tenho de começar a procurar uma apartamento para mim, e ainda vou ter que avisar a minha mãe do que aconteceu.
– Vai ter um dia em cheio. – disse ela enquanto o seu dedo desenhava circulos invisiveis no meu peito. – O que acha que a sua mãe vai pensar?
– Ela vai compreender, e acredito que o meu pai também… é para bem do Brian.
– Você não vai contar sobre nós pois não?
– Porque? Não quer?
– Quero – disse ela – mas… pensando bem não acha que devia esperar? É que… se você disse que está com a babá do seu filho, os seus pais vão pensar que sou uma oportunista que seduziu o patrão.
– Tem que admitir que você me seduziu com esse jeitinho fofo que você tem.
– Ignorante – replicou ela.
– Estou de brincadeira – sorri a abraçando – Eu compreendo, e se quiser eu não digo nada.
– Tudo bem.
– Mas isso não implica que sei lá namoremos pois não?
– Se você quiser.
– Lógico que sim.
– E eu prometo que quando tudo isto tiver resolvido eu vou anunciar para os meus pais que estamos juntos.
– Achas que vão reagir bem… quer disser saber que o filho trocou a sua esposa de renome por uma estudante de 20 anos que ainda nem é formada.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!– Talvez isso aconteça… pelo menos na parte do meu pai – admiti.
– Vê? Não falei?
– Mas minha mãe não é assim, ela sabe que você é uma óptima pessoa – disse penteando os seus cabelos. – Vocês são parecidas de certa forma
– Oi?
– O meu pai – falei – Quando conheceu a minha mãe, ela era uma simples escritora, so foi aceite na família depois do seu primeiro livro virar bestseller. O meu pai pode não aceitar você, mas quando vir o que o futuro te reserva vai se orgulhar, você é inteligente e dará uma óptima arquitecta.
– E se não aceitar?
– Ele não tem que aceitar, uma vez uma pessoa disse que eu nunca seria feliz se colocasse a família em primeiro lugar, e hoje dou toda a razão do mundo a essa pessoa… não quero voltar a cometer o mesmo erro.
– E a Rachel? Você vai ter que falar com ela.
– Não consigo, ainda guardo muito rancor, não esqueço que ela machucou o meu filho. É melhor deixar as coisas esfriar um pouco, se não eu sei que vou acabar por a insultar e eu não quero isso.
– Ela não tem culpa – disse ela – Eu sei que você está danado mas, a depressão pós-parto pode…
– Depressão, depressão… eu sei que ela tem depressão pos parto. E sei que ela sofre com isso, mas estou farto que as pessoas usem isso com desculpa. Ela tem culpa, não se quis tratar enquanto pôde e olha o que aconteceu?
– É… eu ouvi o que o Dr. Apolo disse.
– Vê? E mesmo que isso que estou falando… não quero estar mais ao pé de uma pessoa que a qualquer momento pode magoar o meu filho.
– Percy?
– Diz.
– Posso perguntar uma coisa?
– Você pôde perguntar o que quiser…
– Se Rachel não tivesse depressão pós-parto… você se divorciaria dela?
– Não sei… talvez, eu nunca a amei, e se não discutíssemos por causa de Brian, com certeza discutiríamos por outra razão qualquer… Eu sei que vai soar egoísta o que vou disser mas… se Rachel não sofresse desta doença, nunca teríamos nos conhecido.
– Pois…
– Eu amo você sabia?
– Eu também amo você -disse ela me dando um beijo carinhoso. – Temos de nos levantar. Brian deve estar acordando.
– Tudo bem – disse – Eu só quero que saiba que adorei a noite de ontem.
– Eu também gostei muito.
– Você é especial sabia? – disse quando Annabeth me tocou no rosto com uma das mãos. Os seus dedos roçavam na pele da minhas face enquanto as minhas mãos roçavam na sua cintura.
– Estou com fome – disse Annabeth.
– Vamos tomar café da manha?
– Vamos sim… - respondeu ela me dando um beijo e se levantando começando a e vestir. – Não vai se vestir também?
– Já vou – respondi – Você fica linda assim, vestindo suas roupas… é excitante ver-
Annabeth sorriu e envergonhada. Notei que o rubor das suas faces se tingiu de um vermelho corado. Era bom poder estar assim com ela.
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