Harder, Stronger, Better - Interativa

Capítulo 7 – That One Where They Met The Heda kom Trigeda


Tudo que Mary desejava naquele momento era que estivessem pego aquele caminho. Era bonito, cheio d’água, nenhum felino assassino e frutas maiores que um ovo as árvores. O passagem era sensacional.

A ruiva não conseguia imaginar em algum problema que poderia aparecer ali. Até chegar às margens do desfiladeiro e ver a jaqueta de Damon parcialmente na água. Seus músculos enrijeceram e ela esperou algum deles pular dos arbustos e gritar “Surpresa!”. Mas sabia que aquilo não iria acontecer.

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Ela seguiu as beiradas do desfiladeiro até avistar uma ponte, ainda bem longe. Naquela área o rio tinha menor profundidade e parecia ter menos correnteza, além de várias pedras aparentemente sem lodo.

Ao aproximar-se ainda mais da margem, o solo tornou-se instável e dissipou-se, fazendo com que a ruiva capotasse na encosta até cair estatelada no rio, xingando todos os nomes possíveis.

Os cabelos vermelhos refletiram a luz do sol enquanto a garota atravessava o rio e recomeçava sua caminhada em direção à grande montanha no horizonte.

Nas celas do Acampamento Grounder

Mark já socara a parede acinzentada algumas vezes. Muitas, na verdade. Tantas que seu sangue já era visível na parede. Thomas desistira de fazê-lo parar na segunda hora que estava batendo interruptamente, que, segundo ele “É patético, você só vai se machucar e ter sangue na mão quando precisarmos dela para ajudarmos o pessoal.” Ele estava certo. Não que Mark fosse admitir em voz alta.

Thomas mexia em pedaços de couro e madeira, ocasionalmente quebrando-os ou mordendo, fazendo com que o outro passasse algum tempo o encarando sem entender, deixando para lá depois de algum tempo.

Mark tentou contar algumas piadas que Valentine lhe contava, mas não soavam tão boas, apesar de ter feito o outro moreno rir. De tempos em tempos, a garota mais baixa (que ocasionalmente descobrimos se chamar Micaelah) descia e ficava algumas horas com os garotos, que não paravam de se perguntar por quanto tempo ficariam presos.

No quinto dia que estavam ali, um homem musculoso desceu, jogou uma faca e disse, como se fosse a coisa mais simples do mundo: “Só um de vocês comparecerá a audiência, o outro estará morto. Voltamos em uma hora para buscar o corpo.”; fazendo os dois garotos se encarem, perguntando se ouviram certo.

No acampamento à beira do lago

Rebekah fora a pessoa que desceu até o fundo do lago ao ver que o ruivo não emergira junto ao trio enquanto Liv examinava o corte que o loiro sofrera durante seu passeio de ida e volta ao fundo do lago. Juntamente à Rebekah, os loiros retiraram Brian da água. Após um rápido diagnóstico das garotas, que estudavam medicina antes de serem presas, o ruivo tinha água nos pulmões, necessitando uma respiração boca-a-boca.

_ Qual é Headey, não é como se você fosse beijá-lo. – Rebekah tentava o convencer.

_ Se você está tão convencida sobre isso, por que você não faz, hein? – ele retrucou irritado – Além disso, você sabe fazer direito, eu não.

_ Se algum contar para ele o que aconteceu, eu mato vocês. – disse Rebekah, antes de iniciar, fazendo o casal a sua frente sorrir.

A loira iniciou a respiração enquanto Joffrey checava o perímetro. Alguns minutos depois, o ruivo abriu lentamente os olhos, ainda tossindo água; em seguida ele deu um sorriso sacana, “Não se preocupe comigo, loira, eu não vou morrer sem provar você.”, fazendo com que Rebekah estapeasse seu braço.

_ Que bom que você decidiu que queria alguma da vida, da próxima vê se você afunda direito. – Rebekah ironizou.

_ Prometo que não vou mais afundar, Barbie saco de batatas. – o ruivo riu.

Depois de muitas discussões devido ao novo apelido de Rebekah, Liv e Joffrey decidiram seguir a trilha e ver se a passagem era boa, enquanto Brian e Rebekah ficariam no lago, caso alguém do outro grupo (ou Mary) chegasse.

O casal de loiros seguiu a trilha até a base da montanha, sem problemas, faltava apenas atravessar um rio (onde a água aproximadamente batia em suas cinturas) e poderiam abrir as portas.

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Quando estavam no meio do rio, um volume deslocou-se na água em sua direção. O loiro entrou em pânico, fazendo barulho e movimentos desnecessários e a “fera” foi em sua direção. Ele correu na direção de Mount Weather enquanto a loira permaneceu imóvel.

A Coisa passou direto por Liv e abocanhou a perna do loiro, “acordando” a garota. Ela começou a jogar pedra mais à frente do rio e, quando a criatura seguiu naquela direção Liv ajudou o loiro, que resmungava, a sair da água. E foi ouvido o toque da trombeta, indicando a névoa ácida.

_ Sobe nas minhas costas! – Liv ordenou, após uma tentativa (muito) falha de correrem.

_ ‘Cê ‘tá maluca? Enlouqueceu? Perdeu a cuca? Você não é Diana Prince! Você não vai conseguir me carregar! – respondeu o loiro, exasperado.

_ Anda logo! Estamos perdendo tempo! – ela retrucou, enfim convencendo o loiro.

Liv correu pela floresta com Joffrey em suas costas, até acharem uma floresta, onde ficariam escondidos até o fim da névoa.

Atrás de alguns arbustos nas margens do Acampamento Grounder

Mary observava fascinada aquelas pessoa. Como eles sobreviveram à radiação? Eram pessoas que se esconderam em Mount Weather pelo último século? Onde estava a antiga tecnologia da Terra? Mil perguntas rodopiavam na cabeça da ruiva, porém todas sem resposta, o que a deixava irritada.

Então ela os viu. Mark, Hayley e Alexandra eram guiados para uma tenda por três mulheres morenas e alguns guardas armados, enquanto outro ficaram em frente a um grande bloco de pedra, grande o suficiente para ter celas no local.

Então um homem moreno pintado em negro adentrou o acampamento a cavalo, seguido por um pequeno cortejo de pessoas fortemente armada. Ele era, visivelmente, o líder do local. A pequena população do acampamento fazia uma pequena mesura e falava “Heda!” quando ele passava em sua frente.

E ele se virou na direção de Mary, fazendo com que ela rolasse para trás da árvore, não sabendo se fora vista. Os passos se aproximaram e em seguida pararam. Uma tossidela para chamar atenção fora feita e a ruiva sabia que havia sido vista, sendo obrigada a sair de seu “esconderijo”.

_ Ai laik Heda kom Trisgeda. Quem é você?