Harder, Stronger, Better - Interativa

Capitulo 5 - That One Where They Were Welcomed to the Real Earth


POV Tiffany

O Comandante queria as Pessoas do Céu, os que foram responsáveis por fazer os Homens da Montanha liberarem a névoa ácida, apesar de estarmos longe. O Povo do Céu passou o caminho inteiro discutindo entre si e culpando uns aos outros por ter feito muito barulho.

_ Ei, três patetas! Vocês estão nos levando p'ra onde? – o loiro perguntou.

_ Micah, Djen, em ste talkin kom yu. (Micah, Djen, ele está falando com vocês.) – impliquei com as morenas.

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_ Shop of, branwoda! (Cala a boca, idiota.) – devolveram simultaneamente.

Trilhamos o caminho até a vila com os invasores vendados e, a partir dali esperaríamos o Comandante chegar. No meu tempo, minha função era permanecer na cela junto com eles e descobrir o que queriam, essa era a pior parte de ser a criada por Arya.

Ele foram presos em duplas; Djenifer ficara com o garoto loiro e a morena, Micaelah fica com os dois garotos morenos e eu com a loira bonitinha que fora ferida durante sua captura.

_ Eu vou sobreviver? – ela pergunta, mesmo sabendo que possivelmente não obteria resposta alguma.

_ T... O Comandante quer falar com vocês; invadiram nosso território e dizimaram uma de nossas vilas. Talvez você morra, talvez não, cabe ao que vocês vão falar para ele. – respondi sinceramente.

_ E meus amigos? – ela pergunta, me estudando.

_ Os três de vocês vão falar com ele e seu destino será decidido. – ri, era tão óbvio! Mas aparentemente ela não percebera, limitando-se a dar ombros.

Passamos o resto do tempo em silêncio. Eu a sentia me estudando minuciosamente; minhas ações, minha postura e a mim mesma, como se fosse pular, subitamente, e inverter os papéis. O pensamento me fez rir.

Sabíamos que o Comandante queria analisar por si próprio o povo do céu antes de tomar qualquer decisão, assim como também estávamos cientes de que ele demoraria tempo demais para chegar, ponderando que ele estava reforçando a aliança com a Tribo do Deserto.

Torci para que ele demorasse menos que o esperado, sabia que eles não seriam pacientes por tanto tempo se não os respondêssemos. E já tínhamos dois dias a menos.

POV Mary

Os dois dias haviam se passado como fumaça. A construção e teste das jangadas levara grande parte do dia anterior e, somado a busca de comida, mal notávamos as horas passando. Joffrey e Liv conseguiram deixar as jangadas razoavelmente estáveis e eu observava cada movimento feito. Torci para que alguém do outro grupo pudesse dar uma ajuda quando fossemos fazer outras duas jangadas para a travessia; eu era péssima em mecânica.

Juntei alguma comida e bebi bastante água, era um longo caminho de volta. Me despedi rapidamente, recebendo uma “Tome cuidado” e “Volte logo” das meninas, e iniciei a volta, torcendo o máximo que podia para não encontrar outro felino novamente, principalmente se ele estivesse vivo.

As várias paradas durante o caminho foram extremamente úteis, me deixando bastante disposta, fazendo um bom tempo de viagem e um ótimo trajeto. Eu apenas não contava com o ataque súbito de uma grande pantera, que eu pude jurar: meu coração parou por uma fração de segundo. No resto da fração eu corri como se houvesse uma criatura atemporal caçando-me.

Caí. Desabei, e o corpo negro estava sobre mim. Sua boca enorme com todas os dentes afiados como navalhas clamando por mim. Fiz o que qualquer “pessoa prudente” dos filmes de caçadores de antigamente faziam: coloquei minhas mãos, uma em cada lábio, e segurei. Péssima ideia.

O sangue escorria das minhas mãos como a água quando as botei dentro do lago e levantei-as, em forma de concha. A cada gota sentia o animal pressionar ainda mais forte. Olhei para os lados e flagrei meu ouro, um galho de arvore extremamente afiado. Não me importei por quem, mas o por que não podia ser mais claro.

Empurrei a pantera com todas as minhas forças e rolei para perto do galho. A predadora não perdeu tempo e saltou sobre mim novamente e, com toda a mira que eu (não) possuía, mirei na garganta da pantera. Ela caiu ao meu lado. Morta.

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Corri. Cruzei as arvores em qualquer caminho, querendo apenas me afastar do animal que eu matara. Quando dei por mim, estava na clareira onde combinamos de nos encontrar, e já estava anoitecendo.

Sentei e comecei a esperar. Era melhor que ninguém furasse.