Finally

You lost your Queen and I conquered mine


— Eu não sei, filho... eu já não jogo há muito tempo...

— Eu aceito! Afinal eu sou um Gryffindor, não tenho medo de nada. – Vangloriou-se o Ron na tentativa de intimidar o Draco.

— Na verdade, Ron, ser Gryffindor não significa que não temos medo de nada, significa que temos coragem e somos leais e fieis. – Corrigiu a Ginny e isso foi suficiente para o olhar do Draco mudar, e aceitar o desafio.

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— Agora vamos ter um pouco de animação! – Exclamou o George.

Eles começaram o jogo e dava para ver a determinação nos olhos de ambos, isso era o que me assustava... O Ron e o Draco sempre se odiaram mesmo depois da guerra, e tudo piorou depois de o Ron saber que eu era amiga do Draco e passava um grande tempo com ele já que éramos os monitores chefes no último ano.

Flash back on:

— E como está Hogwarts? – Perguntou o Harry, passando o braço pelos ombros da Ginny no sofá da sala de estar da Toca.

— Parece que nem nunca houve uma guerra.... – Respondeu a ruiva

— E quem mais voltou para lá este ano? – Questionou o Ron, que encontrava-se ao meu lado com as minhas pernas no seu colo.

— Para além da Luna e do Neville, poucos mais... O Draco também voltou, e ele está uma pessoa mudada.

— Gin, este é o verdadeiro Draco, aquilo que ele era antes era uma máscara, tu sabes disso... E por falar nele, eu não lhe entreguei a prenda de natal que lhe comprei em Hogsmead, é melhor enviá-la agora. – Rebati, lembrando-me do embrulho ainda na minha mala por enviar.

— Tu o quê?! O Malfoy?! Mas tu estás a brincar?! Ele é um devorador da morte! – Exclamou o Ron com o rosto completamente vermelho de fúria.

— Não te atrevas a dizer que ele é isso! Ele nunca quis ser um!

— E como sabes?! Foi ele que te disse?!

— Foi! Por acaso foi, ele desabafou muito connosco nos últimos meses, e para que saibas ele diz que está muito arrependido e até mandou uma carta ao Harry a desculpar-se, não foi? – Interviu a Ginny pondo-se de pé e dirigindo o olhar ao namorado quando se referiu a ele.

— Foi... Ron, eu também não me quis acreditar mas depois de muito pensar e conversar com a Ginny, Hermione, Neville e Luna, eu passei a acreditar. Ele realmente "mudou" de como era antes...

— Tretas! Eu não acredito que vocês conseguem crer nessa banha da cobra vendida por essa serpente! Especialmente tu, Hermione!

Dito isto ele simplesmente saiu de casa e foi para os terrenos onde desapareceu.

Flash Back off:

— Acho que perdeste a tua rainha, Weasly. – Comentou Draco de forma provocadora, que fez a Ginny rir que nem uma perdida e não vou mentir até eu ri discretamente assim como o Harry. – Cheque mate.

Todos começaram a aplaudir ao vencedor.

— Draco, tu conseguiste o impossível, vencer o Ron no xadrez! – Comentou o Harry apertando-lhe a mão.

Logo deram as doze badaladas e as crianças imploraram para abrir os presentes no momento.

— Oh, porque não, Molly, afinal já é Natal! – Persuadiu o Sr. Weasly para a esposa que acabou por concordar.

Todos sentaram-se à volta da árvore e o Sr. Weasly começou a distribuir os presentes.

Todos foram presenteados pelas camisolas da Sra. Weasly, até mesmo os Malfoy tiveram direito a uma cada um deles. O Scorpius logo vestiu a sua e agradeceu com um sorriso. O Draco tinha trazido presentes para todos os presentes até menos para o Ron, menos para mim, confesso que fiquei meio desapontada com isso, mas não demonstrei tal, pois eu não podia esperar grande coisa dele. O Scorpius deu à Rose uma pena vermelha com algumas das partes da pena em prateado, todos sorrimos pois notámos as cores dos Gryffindor e Slytherin, apenas o Ron não gostou muito, a Rose deu ao Scorpius um livro de quidditch e ele agradeceu mais uma vez. Todas as crianças receberam produtos da loja do George, e entre nós os adultos recebemos cachecóis, gorros, camisolas, penas do mais variado, o Ron ofereceu-me uma pena e tinta nova.

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— Wow, Ron, que prático! Nada melhor que oferecer objectos pouco sentimentais no natal à tua esposa, tenho de dizer, estou impressionada! – Comentou irónica a Ginny, - Vamos lá temos de arrumar estes papéis e ir buscar mais doces, Hermione ajudas-me?

— Claro. Rose, Hugo, guardem as vossas coisas, por favor, guardam?

— Sim, mãe! – Responderam os dois em uníssono.

Eu segui a Ginny até à cozinha ainda parva com o que tinha acabado de acontecer.

— Mione... - Chamou a Ginny num sussurro, eu em resposta apenas neguei com a cabeça.

— Quanto mais depressa soubermos o que ele anda a fazer mais depressa te livras dele, tu mereces bem melhor...

— Mi?

Eu virei-me para a imagem do Draco na porta da cozinha com as mãos nos bolsos das calças pretas e com a camisola da Sra. Weasly vestida.

— Draco...

— Eu ainda não te entreguei a minha prenda de natal, e preferia que fosse apenas com a Ginny presente, já que outras pessoas podem levar a mal...

— À vontade, Draco, vamos lá ver...

O Draco limpou a garganta e começou a falar:

— Bem, lembras-te da nossa conversa no dia em que as crianças chegaram?

— Sim, lembro-me. – Respondi receosa com o que estava para vir.

— E lembras-te do símbolo da nossa amizade?

— Sim...

— Não sei se te lembras mas quando casaste tu enviaste aquela carta com esse mesmo símbolo, mas eu achei apropriado, devido às mudanças que estão a acontecer, e resolvi devolver-te o dito símbolo. – Enquanto falava ele tirava do bolso esquerdo uma caixa de veludo verde, a mesma caixa onde eu lhe entreguei o símbolo da nossa amizade. Ele entregou-me a pequena caixa e eu abri-a revelando o exato fio dourado com apenas uma esmeralda.

Os meus olhos encheram-se de lágrimas ao lembrar-me do quanto aquele simples fio significava para mim, das lembranças que lhe pertencia...

Levantei o olhar para ver o Draco segurar o seu próprio fio prateado com o rubi no seu pescoço.

— Draco...

— Feliz natal, Mi.