Finally

Promises


Após arrumarmos a minha casa fomos à do Draco para ele dar aos seus elfos domésticos – que ele garantiu serem bem tratados – a ordem para arrumar todas as coisas da Astória em caixas e nas malas dela voltámos à Toca, onde as crianças estavam a acordar.

— Bom, devido às horas eu já fiz o jantar para todos, por isso não quero desculpas e quero todos na mesa para comer, incluindo o Draco e o Scorpius. – Anunciou a Sra. Weasly com aquela cara que dizia: "ou ficam, ou ficam". Todos sorrimos e aceitamos lá jantar, em meio a conversas e piadas do George e as Histórias do Fred e do James com o tio deles e os marotos, que arrancaram sorrisos nostálgicos dos Weasly e de mim do Harry e do Teddy. O Ron não abriu a boca durante todo o jantar e quando voltamos a casa eu disse à Rose e ao Hugo para irem diretos para os quartos deles, para que não vissem as caixas na entrada.

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— Porque é que estas caixas estão aqui, Mione? É para doarmos? – Questionou, dando-me uma ideia incrível. Eu sorri-lhe e fui em direção à cozinha.

— É sim para doar, Ron. Eu amanhã tenho de levar os miúdos para a Toca cedo, importavas-te de os levar quando saísses, por favor?

— Claro que não, diz-me só onde os deixar que passo lá a caminho do ministério.

— Perfeito! Muito obrigada, Ronald, queres um chá?

— Não... eu vou indo deitar-me estou cansado, já sobes?

— Sim, claro! Dá-me dez minutos.

Era hora de almoço na véspera da ida das crianças de volta a Hogwarts e estávamos a almoçar, desta vez, o Harry e o Neville estavam presentes tornando tudo ainda mais acolhedor. Todos eles riam com o que eu e o Draco tínhamos feito.

— Espera, o meu irmão doou toda a roupa e bens materiais que ele tinha em casa sem nem sequer saber?! Isso foi de génio, Mione! E sem dúvida alguma, inventares que ias a uma conferência para os Estados Unidos durante estes dois dias e arrumares as malas dela com a desculpa de como o Scorpius vai partir amanhã para Hogwarts que ela merecia umas férias nas Caraíbas foi ainda melhor!

— O que podemos dizer? Nós somos as pessoas mais inteligentes do mundo bruxo. – Gabou-se o Draco com aquele sorriso de lado, enquanto pousava a sua mão na minha.

Todos olharam para as nossas mãos discretamente, mas não comentaram nada, o que eu agradeci mentalmente.

— E agora? Simplesmente vão pôr os papéis para o divórcio e esperar que eles aceitem? - Questionou o Neville, pegando no seu copo.

— Eles têm de aceitar, Neville. – Respondi. – Com as provas que temos não terão outra hipótese, mas a luta pela custódia das crianças vai ser diferente...

— Essa vai ser a parte complicada... - Comentou o Draco com o olhar perdido em algo, o que me fez apertar a sua mão com uma mensagem de conforto, a minha luta seria mais fácil que a dele, já que eu ia pô-lo na rua e o Sr e a Sra Weasley asseguraram que não o iam deixar mudar-se para lá, logo sem casa ele não podia ficar com as crianças, mas o Draco... A Astória podia ir para casa da Daphe, a sua irmã, e sendo ele um curandeiro no St. Mungos, seria difícil estar em casa, mesmo que o Scorpius esteja em Hogwarts...

— Não se preocupem, nós vamos ajudar-vos o máximo que pudermos, o Harry e a Mione são altamente respeitados no ministério e o Neville é professor da Rose e do Scorpius. – Começou a Ginny com um sorriso motivador no rosto. – E nós... - Apontou para si e para a Luna. – Somos amigas próximas. Além disso eu acredito que os teus amigos também queiram ajudar, Draco. E tu foste o curandeiro que recebeu o Hugo com uma febre e salvaste a Rose de uma reação alérgica, tu também tens algo a dizer sobre a custódia.

— Sim senhora, Weasley, está muito a par de toda a situação da lei. – Comentou o Draco em tom de brincadeira, que fez com que todos rissem quando o Harry passou o seu braço pelos ombros da Ginny de forma possessiva e usasse a fala do pai "Na verdade é Potter".

— Nervosos por voltarem amanhã? – Questionei à Rose e ao Scorpius. Estávamos a jantar em minha casa só os quatro porque o Draco tinha recebido um patronus a pedir para ele ir para o St Mungos.

— Um pouco... - Respondeu a Rose. – Espero que o professor Binns não se importe por ter passado da quantidade de pergaminho pedido...

— Descansa, ele não se vai importar. – Informei com um sorriso e pisquei-lhe o olho.

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— Mãe... Quando é que eu também vou para Hogwarts? – Questionou o Hugo com um ar triste por voltar a ficar só ele e eu cá em casa.

— Não te preocupes, filho, vais para Hogwarts para o ano. Agora se já acabaram podem ir brincar mais um pouco que eu vou só arrumar a cozinha. A Rose e o Hugo logo saíram para irem brincar, mas o Scorpius continuou sentado e a olhar para mim.

— Que se passa, querido?

— Hermione, posso pedir algo? – Questonou receoso, eu sorri-lhe, transmitindo-lhe confiança.

— Claro que podes, tudo o que quiseres.

— Quando eu for para Hogwarts amanhã o pai vai ficar sozinho outra vez... e eu não gosto de o ver sozinho... Será que tu e o Hugo podem tomar conta dele, por favor?

— Mas, Scorpius, e a tua mãe?

— O pai já me disse que vai se separar dela, por isso é que estou a pedir-te a ti, o pai fica mesmo feliz quando estamos aqui todos juntos... - O Scorpius simplesmente falava sem se aperceber de que o Draco já tinha voltado e estava na porta da cozinha a ouvir a conversa com um meio sorriso, que misturava tristeza, mas também carinho pelo filho.

— Okay, querido, eu e o Hugo tomamos conta do teu pai, e em troca tu tomas conta da Rose, combinado?

— Combinado! – Exclamou com um brilho novo no olhar, o qual me fez sorrir.

— Voltei! – Anunciou o Draco da porta da cozinha com um sorriso para nós os dois. Nesse momento a Rose e o Hugo apareceram para, no sentido literal da palavra, saltar para cima do Draco, sendo seguidos pelo Scorpius, e vamos lá saber como é que ele aguentou com os três no colo.

— Vamos, mãe, já só faltas tu! – Disse o Hugo na sua maior inocência de criança, fazendo o Draco rir e pousar os três no chão.

— Guardei-te o jantar para o caso de ainda não teres comido. – Informei, dirigindo-me ao frigorífico.

— Muito obrigado, Mi, eu vou aceitar essa tua comida dos deuses.

Eu ri do comentário e quando me virei com o prato dele nas mãos as crianças já tinham saído da cozinha.

— Conseguiste ouvir tudo? – Questionei, enquanto punha o prato no micro ondas.

— Ouvi sim... Não queria que ele ficasse preocupado comigo... Desculpa por isso, Mi...

— Não tens que pedir desculpa. E amanhã almoçamos juntos depois de entregarmos os pedidos?

— Sabes que não precisas de fazer isso.

— Preciso sim, eu fiz um acordo com o Scorp e tenciono cumpri-lo. – Respondi decidida.

— Okay, então ficas a saber que eu também fiz um acordo com a Rose mais cedo, prometi que cuidava de ti e do Hugo se ela cuidasse do Scorp em Hogwarts.

— Esses dois...

— É mas bem, eu não vejo problema nisso, afinal de contas, finalmente vamos poder ser amigos sem termos ninguém a dizer o contrário.