Arya se achava feia, e, porque acreditava nisso, realmente era.

Arya era esquisita, desengonçada, meio retardada, e, já que acreditava nisso, realmente era.

Arya era surda, muda e cega, e, porque acreditava nisso, realmente era. Não ouvia o vento cantar, não falava coisa com coisa e não via o que deveria ver.

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Arya era ignorante demais para ouvir uma boa música, cantar sem desafinar ou apreciar uma linda paisagem, e, já que acreditava nisso, realmente era.

Arya não tinha pais e nem amigos, porque era insuportável demais, e, porque acreditava nisso, realmente era.

Arya não aprendia nada do que as pessoas ensinavam, ela era burra demais para isso, e, já que acreditava nisso, realmente era.

Arya era invisível demais para possuis alguma sombra atrás dela, e, porque acreditava nisso, realmente era.

Arya era inocente demais para esse mundo, e, já que acreditava nisso, realmente era.

Arya era o nada do nada, e, porque acreditava nisso, realmente era.