Eternidade Irreal - Klaus e Caroline
Capitulo 8
Pov. Caroline
Não sei quanto tempo eu havia dormido, mas ao abrir os olhos ainda era noite, ou melhor, madrugada.
A voz de Klaus soava rouca ao meu lado e ao olhá-lo percebi que ainda dormia.
– Você fala dormindo? – murmurei passando a mão delicadamente por seu rosto.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!– Caroline... – ele gemeu se remexendo na cama, sorri afinal ao perceber meu toque ele disse meu nome. – Marcel! Não a machuque! – ele disse com raiva e apertou meu braço que ainda estava em seu rosto, soltou um gemido baixo, porém não o acordei.
Estava tão curiosa que senti vontade de jogar um travesseiro na cara dele para que ele acordasse e me contasse tudo, mas não, eu iria deixar para o dia seguinte.
Com o tempo ele foi soltando o apertão e parou de falar, caiu em sono profundo e eu ainda intrigada me levantei e fui ao banheiro tomar minha dose diária de verbena, dessa vez redobrei a dose a fim de me certificar que Klaus não me hipnotizaria para esquecer.
Claro que eu confiava em Klaus, mas nunca poderia esquecer que ele é Klaus!
Um hibrido que viveu mil anos em busca de poder, e o fato de ele querer um filho tão de repente, ter problemas com Marcel nem que seja só por sonho é no mínimo... Desconfiável.
Deitei-me dessa vez virada de costas para ele, meu corpo todo vibrando de ansiedade para saber a verdade, mas eu deixaria para o outro dia, tentando dispersar meus pensamentos me concentrei nos votos que eu escreveria também no dia seguinte e acabei dormindo pesando na promessa “Amarei você para sempre”.
Pov. Klaus
Despertei mantendo os olhos fechados, sentia o calor do sol em meu rosto e sabia que ao abrir meus olhos a luz os agrediria.
Permaneci imóvel e respirando profundamente relembrando o terrível sonho que tive:
Flash Back On
Caroline e eu estávamos sentados num sofá enorme e bem confortável, ela com os pés em cima do meu colo e eu fazendo massagem nos mesmos.
Ela tinha uma enorme barriga e do lado de fora havia uma terrível tempestade, estávamos vendo um filme e comendo pipoca, eu estava muito feliz.
– Essa cara é um otário olha lá! Ele vai deixar ela ir. – Caroline choramingou enquanto enchia a boca de pipoca.
– Ei lembre-se do que o médico disse nada de stress afinal pode ser a qualquer momento. – a lembrei.
– Eu sei! Mas esse cara esta pedindo para apanhar! – ela falou com raiva e jogou pipoca na tv, como se pudesse acertar o cara. Logo depois me lançou um olhar divertido e começamos a rir, aquilo era mesmo patético.
– Vem – me levantei e estendi as mãos para ela – Vamos dormir com esse barulho super singelo de chuva. – brinquei e nesse exato momento ouviu-se um estrondoso trovão e a luz acabou.
– Vamos Cowboy, além de ser difícil carregar esse bebê aqui – ela apontou para a barriga – Também odeio ficar no escuro.
Consegui fazê-la levantar e segurei sua mão para ajudá-la a subir às escadas que ficavam próximas a sala onde nós estávamos, mas de repente a porta se abriu num estrondo assustador fazendo com que Caroline gritasse.
– Está tudo bem amor? – perguntei mais preocupado com Caroline do que com o que havia invadido a casa.
– Sim, eu só me assustei – ela me tranqüilizou – AI!
– Que foi? – perguntei mais preocupado ainda.
– Estou sentindo contrações – Caroline apertou minha mão fortemente, e eu também apertei a dela.
– Desculpe pela porta. – ao ver nitidamente quem era, percebi ser Marcel – Vim buscar minha encomenda.
– Do que você está falando?- disse rude ainda preocupado com Caroline.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!– Caroline é claro, desde o principio você sabia que iria ter conseqüências. – ele sorriu e logo desapareceu, senti o apertão de Caroline sumir e ao olhar a minha volta vi que estava sozinho. Ele foi rápido demais.
Sai da casa em meio a tempestade e com toda a força de meus pulmões berrei por Caroline, e suplicava a vida dela e da bebê para Marcel.
– Marcel! Marcel! – a tempestade já me cegava, senti que não era apenas água que escorriam por minha face, mas também lágrimas. – Não a machuque! – pedi – Você irá se arrepender amargamente!
Não houve resposta, e assim como aquele sonho veio, ele se foi caindo na mais completa escuridão e a única coisa que persistiu foi a angustia de perder Caroline.
Flash Back Off.
Decidi abrir os olhos e como sempre fitar Caroline adormecida, porém fui surpreendido pelos pares de olhos azuis dela me observando. Ela estava intrigada e até mesmo incomodada com algo.
– Bom dia. – falei com a voz rouca que sempre tinha pela manhã.
– Bom dia. – ela respondeu seca, não desviando um segundo seus olhos de mim.
– Algo errado? – perguntei franzindo de leve o cenho.
– Hoje de madrugada. – ela se sentou abraçando as pernas – Você disse o nome de Marcel diversas vezes.
– Disse é? – me fiz de desentendido.
– Você ficou meio agressivo, fez isso ontem. – mostrei meu pulso que possuía marcas vermelhas.
– Que merda! – me levantei rapidamente e segurei seu pulso com delicadeza – Que droga! Me desculpe Car! – fiz dois furos em meu antebraço, de onde saiu sangue e ofereci a ela.
– Não quero me curar, quero a verdade! – ela disse séria.
– Eu sonhei que Marcel havia te raptado no dia do casamento e fiquei desesperado. – a abracei – Nunca vou deixar que isso aconteça com você, não de novo.
– Tem certeza de que é isso? – ela separou o abraço e me olhou fixamente nos olhos, um olhar penetrante que buscava a verdade.
– Isso mesmo. – menti com a mesma facilidade na qual eu respiro.
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– Os votos tinham que ser uma coisa individual – Caroline se lamentou – Rebekah mesmo disse isso.
– Rebekah não manda em mim. – revirei os olhos enquanto tentava decifrar o que Caroline escrevia na folha, consegui captar palavras como “Amor, idiota, dança e casar é idiotice”.
– Você vai me deixar ler o seu? – ela perguntou emburrada olhando para o papel em branco que eu segurava, ela nem imaginava que meus votos haviam sido escritos a um bom tempo.
– Porque não pediu antes? – disse maroto – Aqui está.
– Mas só tem “Minha cara Caroline”. – ela disse confusa.
– Você leu o meu e eu mereço ler o seu... Me dê. – estendi minha mão para pegar os votos dela, mas ela o puxou rapidamente.
Entramos numa brincadeira igual a que fizemos em Mystic Falls no dia da Miss, foi um dos meus momentos favoritos que passei ao lado dela. Principalmente porque naquele dia ela começou a desistir daquele babaca do Tyler.
– Klaus me dá! – ela tentou pegar o papel de mim, estávamos cada vez mais distantes naquele imenso jardim do hotel.
– Vamos ler primeiro... – fingi que estava forçando minha vista – Querido Klaus Mikaelson, meu hibrido original...
– Klaus não lê! – ela falou se esforçando ainda mais para alcançar o papel, mas com meu eficiente reflexo o tirei do alcance de suas mãos.
– Você podia ter sido mais original! – falei sinico a ela, que já me fuzilava com os olhos.
Foi tudo tão rápido, que quando percebi já estava por baixo de Caroline, a mesma havia tropeçado e para evitar sua queda eu fui por baixo dela, evitando seu doloroso contato com o chão.
– Ah meu herói! – ela bufou enquanto ficávamos cara a cara.
– Me sacrifico por você e ainda sou tratado com ironia. – me fingi de ofendido.
– Coitadinho dele... Merece uma recompensa. – ela disse me fitando com malicia.
– É mereço mesmo. – falei correspondendo seu olhar.
– Que casal apaixonado. – a voz que tanto me irritava falou atrás de nós, com um tom de deboche.
– Marcel? – Caroline perguntou confusa olhando para ele – O que você está fazendo aqui?
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