POV Marlene Mckinnon

Eu e o Sirius achamos a Lily batendo no James do lado de fora da enfermaria. O Sirius tirou o James dali e eu precisei distrair a cabeça da Lily.

– Lily, vamos comprar uma fantasia pra festa de Halloween, assim você se distrai.

Como era sábado a gente podia sair do colégio. Fomos a várias lojas e achamos fantasias perfeitas. A festa seria no sábado seguinte e ainda tínhamos que ajudar a decorar o salão.

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– Essa festa vai ser demais – Lily disse.

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Já era o sábado da festa. Eu e a Lily estávamos nos arrumando e eu estava terminando meu penteado. Eu ia de grega e fiz duas tranças pequenas e prendi atrás da cabeça e ondulei o resto do cabelo. Meu vestido era branco com detalhes em dourado e tinha uma “capa” branca. Coloquei uma coroa de louros e uma sandália dourada de salto.

A Lily ia de gladiadora e a roupa dela era lindíssima. Ela deixou os cabelos soltos e eu os ondulei. Passei um batom vermelho nela e ela colocou uma sandália gladiadora de salto. Estávamos de arrasar.

Fomos para a festa e novamente todos os olhares se voltaram pra nós.

– Tá uma deusa Lene, caramba – disse Sirius, assoviando pra mim.

Sirius, James e Remo estavam de três mosqueteiros. A fantasia era linda e provavelmente bem cara. O James olhou pra Lily e ficou de boca aberta.

– Fecha a boca veado – falou Sirius, batendo na cara dele – Faz um elogio pelo menos.

– Tá perfeita Lily – ele disse, indo até ela e beijando sua mão, fazendo ela corar.

ISSO MESMO, ELE BEIJOU A MÃO DELA, QUE FOFO.

– Ai James, como você é fofo, ninguém nunca beijou minha mão – eu disse.

– Pode deixar que eu beijo – Sirius veio e pegou minha mão, a beijando – Está ainda mais linda hoje Lene.

– Que amoroso, vamos beber alguma coisa – eu disse, puxando ele – A gente precisa juntar os dois Sirius – falei quando já estávamos afastados.

– Eu já tentei, mas não sou muito bom nisso.

– Você é o maior galinha e não consegue arrumar uma garota pro seu amigo?

– Eu não sou mais galinha, to me ajeitando – ele fez cara feia.

– Isso é o que você diz né – eu encostei no bar – Duas tequilas.

– Hoje vamos fazer essa festa ficar boa – ele disse e nós bebemos nossas doses.

– Caramba – eu disse – Vamos dançar.

Puxei ele pro meio da pista e nós começamos a dançar. Ele não era só bom em valsa, era ótimo em qualquer tipo de dança. Ele pegou na minha cintura e estávamos dançando bem colados. De repente eu vi o James dançando com uma loira peituda e decidi intervir.

– James, assim você nunca vai conseguir ela – falei no ouvido dele, apontando pra Lily sozinha perto do balcão - Vai lá e chama ela pra dançar, e vê se lasca um beijo nela porque ela precisa de um homem de verdade.

Terminei de falar e fui puxada pelo Sirius.

– O que falou pra ele?

– Pra ele larga mão de ser frouxo e a chamar pra dançar, e aproveitar e lascar um beijão nela.

– Nossa, tá animada hoje – ele disse, rindo.

POV Sirius Black

A festa estava bombando e a Lene já tinha bebido demais. Ela estava completamente bêbada, já estava até tropeçando nos próprios pés. O James finalmente tomou uma atitude e tascou um beijo na Lily, e ela parece que gostou porque eles estão se agarrando até agora ali no canto.

Eu decidi que era hora de levar a Lene pra fora, pra ela tomar um ar.

– Vamos Lene, vem comigo – eu disse, passando o braço pela cintura dela.

– Não quero Sirius, quero curtir.

Eu ignorei o que ela disse e a conduzi até lá fora. Coloquei ela num banco e sentei ao lado dela.

– Como você é chato Sirius, me deixa ficar lá dentro, eu quero beijar alguém.

– Beijar alguém? Agora que você não volta mais lá pra dentro – eu disse, enciumado.

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– Por que não? Você não quer beijar ninguém?

– Querer eu quero, mas não posso.

– Não pode por quê? – ela perguntou, olhando pra mim.

– Porque eu não sei se ela vai gostar.

– Se fosse comigo eu ia gostar.

Eu fiquei olhando fixamente pra ela, pensativo. Ela estava bêbada, não sabia o que tava falando. De repente me peguei olhando pros lábios dela e ela percebeu.

– Eu quero te beijar – ela veio pra cima de mim e uniu nossos lábios.

O beijo dela era exatamente como eu me lembrava. Mesmo com toda a bebida ela ainda tinha gosto de melancia e nosso beijo foi necessitado. Parecia que ambos precisavam daquele beijo. Eu puxei ela pela cintura e ela colocou a perna em cima da minha e afundou as mãos no meu cabelo.

Mas isso não devia estar acontecendo, ela não sabia o que fazia, provavelmente nem ia se lembrar disso amanhã. Eu separei ela de mim e olhei nos seus olhos.

– Isso não devia estar acontecendo.

– Eu quero Sirius – ela falou, vindo me beijar de novo.

– Você vai se arrepender amanhã.

Isso fez ela parar e fazer cara de brava.

– Como você é estraga prazeres Black, tchau – ela se levantou e saiu pisando firme pela grama.

Eu fiquei observando ela ir até que ela sumiu atrás do prédio dos dormitórios masculinos. Ouvi um grito e sabia que era ela. Sai correndo e a encontrei caída no chão, segurando o próprio pé.

– O que foi Lene?

– Pisei no buraco e machuquei meu pé, tá doendo muito.

Fui até ela e examinei seu pé, estava começando a ficar inchado, mas agora não tem enfermaria aberta.

– Vem, vou te levar pro meu quarto e passar alguma coisa, deve ser uma torção.

Peguei-a no meu colo e ela se aconchegou no meu ombro, respirando quente no meu pescoço. Levei ela até meu quarto e coloquei ela sentada na cama. Peguei meu kit de primeiros socorros, afinal eu me quebro muito no futebol, e tirei a sandália dela.

Ela ficou me olhando com aquele olhar distante, como se prestasse atenção em tudo que eu fazia. Passei uma pomada anti-inflamatória em todo o tornozelo. Ela tem o pé mais macio e delicado que já vi, mas eu nunca reparei em muitos pés.

Peguei um tensor de tornozelo e coloquei no pé dela, pra deixar imobilizado até de manhã. Quando olhei pra cima ela estava deitada na minha cama, dormindo. Sorri a vendo dormir profundamente e puxei ela até o travesseiro.

Tirei minha roupa de mosqueteiro e fui tomar um banho. Coloquei uma cueca e uma calça de moletom. Fui até a cama e tirei a outra sandália do pé dela. Peguei uma coberta, a cobri e deitei também.