The New Age

O último ingrediente.


Quando Ignis finalmente chegou as montanhas do sul, encontrou Tânia sentada ao lado de um homem jovem com seus cabelos brancos, os dois sentados e encostados numa besta enorme, um dragão. O mini deus se aproximou voando e também se acostou ao lado dos amigos, a mulher ficara feliz de ver que o amigo também conseguira a sua parte na missão, ela lhe entrega a maçã que estava em sua bolsa e o pequenino fica feliz.

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— Ignis sentir tanta saudades de Tânia - ele sorri e morde a fruta.

— Também senti sua falta meu amiguinho, como foi para pegar o sangue de um portador? - ela chega mais perto dele e fica passando a mão sobre seu pelo.

A divindade conta para a amiga, do jeito dele, tudo o que havia acontecido. Tânia ficou surpresa em saber que Lúcio tinha uma irmã tão poderosa a ponto de quase matar Ignis. A sobredeusa por sua vez também abriu seu coração e informou ao amigo tudo que tinha ocorrido.

— Então, este aqui é o Kiran, ele também é portador de uma arma sagrada, mas pelo que entendi a dele é mais forte e mais especial. - O homem e o deus do fogo se apresentaram.

— Ignis ouvir uma vez sobre as três armas milenares - disse olhando para a maçã quase acabada - Ignis entender que existir uma arma mais forte que todas as outras, mas deuses bons e deuses maus prender arma forte em torre secreta para que ninguém pudesse soltar portador, portador desta arma estar vivo até hoje, ter muitos anos de vida.

— E a outra arma que restou amiguinho?

— Outra arma não ter criatura com poder grande para sustentar ela - Ignis termina de comer o fruto - Arma ser forte demais, humano que vai sustentar ela ainda irá nascer e quando nascer todos saber que ele nascer.

— Ele fala assim sempre? - Kiran perguntou sorrindo.

— Ignis não fala nossa língua, apenas a dos deuses.

— Entendi - O invocador se levanta - precisamos ir atrás dessa tal de Patágora.

— Cabelo branco ficar com a gente? eu gostar de cabelo branco - o dragato disse também se levantando e ficando parado em frente ao invocador.

— Sim, Tânia me chamou para fazer parte da turma - Kiran se agachou para ficar do meu tamanho do pequeno deus - e como eu não tinha para onde ir, acabei aceitando.

O homem estica as mãos e fecha o punho, Ignis fica sem entender e olha para Tânia, ela fecha suas mãos e soca uma contra a outra ensinando o que o felino deveria fazer, ele entendeu e o fez. Kiran recebeu o cumprimento e se ergueu.

— Podemos ir? - a filha de Amélia é a última a se levantar - a caverna é logo ali em cima - ela apontou para o alto da montanha.

Os dois humanos montam em Tarako e Ignis voa ao lado deles.

— Alguns minutos e chegamos lá - Kiran disse - suba Tarako! - o dragão bate as enormes asas e vai em direção a entrada de pedras antiga.

Angin está sentada na cadeira da penteadeira e Lúcio curando suas feridas, ela conta a ele tudo o que aconteceu. Natália e Otávio entram na sala do trono e vão para perto do deus.

— Quem é a mulher? - a bruxa pergunta com a expressão seria.

— Vocês são bem parecidos - Otávio diz se encostando em uma parede e cruzando os braços. - são parentes?

— Mais do que isso - Lúcio terminou de restaurar as feridas da deusa e olhou com desprezo para ela - infelizmente esta é Angin, minha irmã.

— Senti um certo ódio entre vocês - a bruxa diz dando um sorriso maldoso.

— Sempre procuramos matar um ao outro, mas agora fizemos um trato para matar uma inimiga em comum a todos nós. - a deusa continuava seria.

— Você também está atrás de Tânia é? - Otávio disse se aproximando dos três.

— Não ligo para ela, mas eu quero aquele rato que anda com ela morto em baixo de meus pés. - podia-se ver a expressão de raiva em seu rosto.

— Decidimos então parar de tentar nos matar e vamos caçar essas duas pedras no sapato. - Lúcio disse caminhando até a janela.

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— Agora mesmo que a heroínazinha não tem chance conosco, dois deuses, uma bruxa e um espadachim especialista - a princesa sorriu quase sentindo-se vitoriosa.

— Precisamos descobrir apenas o que Ignis queria indo ao templo com Zelani. - Lúcio olhava para a floresta do lado de fora pensando em algo.

— O que foi que aconteceu? - Otávio perguntou.

Angin levantou e começou a andar de um lado para o outro enquanto explicava cada detalhe para os ouvintes na sala. Quando citou que Zelani havia arremessado uma pedra, seu irmão franziu a testa e estranhou a ação repentina da fada. A deusa então mostrou sua estátua, que era sua arma sagrada do vento e esclareceu que ela deveria ficar em um local próximo dela para que fosse utilizada, Natália então oferece um baú escondido em seu quarto.

— Mas você é uma deusa e seus poderes estão na estátua? - Otávio perguntou - e se ela fora destruída você fica sem nenhum?

— Não exatamente, a arma amplifica mais ainda os meus poderes de vento mas isso não quer dizer que se ela for destruída eu perco eles. - Angin disse se sentando de volta na cadeira da penteadeira.

— Com essa arma ela consegue quantidade de poder tão grande a ponto de me superar - Lúcio disse finalmente se virando para as pessoas ali e ignorando a paisagem lá fora.

— Lúcio uma vez você me contou que sobredeuses são filhos nascidos de dois deuses. - Natália questionou o deus - então você, Amélia e Angin também são desta espécie?

— Na verdade, não somos não - o deus das trevas foi andando em direção ao trono - Tânia é diferente, perceba que ela é humana e não tem magia igual a nós três, todo sobredeus é filho de dois deuses, mas nem todos os filhos de deuses são sobredeuses.

— Uma coisa que eu sempre quis te perguntar era sobre o critério das armas para escolher seu portador - a bruxa continuava a perguntar, Angin já ignorava todo o diálogo e ainda pensava na batalha.

— Essa eu também não sei, as únicas pessoas que se interessaram em estudar esse armamento é Zelani e Amélia.

— Mas enquanto você estiver vivo e na Terra - o príncipe concluiu o pensamento - ela não poderá pisar por aqui.

— NÃO! - Angin gritou se levantando e com a expressão seria de preocupação. - Temos que impedi-los.

— Do que está falando agora? - Natália começara a ficar preocupada.

— Lúcio você ainda tem o seu livro ? - a irmã perguntou.

— Está com a bruxa aí, mas podemos ter acesso a ele venha conosco - o deus teleportou todos para a biblioteca do castelo.

Tarako deixa os heróis na ponta da caverna, todos descem e Kiran abre um portal para que ele vá para seu mundo. Ignis cobre todo seu corpo com fogo para se fazer de tocha viva e eles vão para dentro do lar das patágoras. Dando um passo de cada vez, eles encontram vários corpos mortos com um buraco aonde deveria ficar o coração. Patágoras menores andavam para todos os lados.

— Olhem - chegando ao centro da caverna, teias de diferentes formas e tamanhos tomavam conta do lugar, as aranhas maiores estavam no teto imóveis.

— Ignis olhar para cima e ver aranhas mamães - o deus do fogo sussurrou.

— E os ovos devem estar bem ali naquela cratera - Kiran apontou para um buraco enorme no chão onde estavam saindo milhares de filhotes que subiam de volta a superfície. - alguma sugestão ou ideia?

— Não tenho nada em mente, o jeito é esperar um pouco e observar o padrão de movimento das nossas inimigas. - Tânia aconselhou os amigos.

Os três ficaram parados atrás da parede apenas ganhando informações sobre quem iriam enfrentar, até que Ignis puxa a blusa da amiga e aponta para uma guarida no ponto mais alto, uma sombra enorme era projetada na parede, Tânia engoliu a seco com medo, não queria ver que tipo de bicho era aquele, mas de uma coisa ela tinha certeza ele não era pequeno e muito menos uma aranha comum.

— Tenho uma ideia um pouco arriscada - a sobredeusa disse nervosa - mas é a única coisa que veio a mente nesse momento.

— Pode falar, afinal não temos muita escolha - Kiran ainda observava o movimento das aranhas.

— Ignis teias são materiais altamente inflamáveis - Tânia se virou para a mini divindade - se você conseguir botar fogo nisso tudo talvez eu e Kiran tenhamos tempo para cada um sair com um ovo por precaução.

— Entendido Ignis ser fogo, Ignis ser inflamável - o pequenino aumentou a intensidade do fogo que cobria seu corpo - prontos?

Os dois humanos se olharam e assentiram com a cabeça, Kiran optou por invocar Felícia por causa do tamanho de Tarako, ele montou nela, Tânia fez um sinal com as mãos para Ignis começar. O deus voava igual uma bola fogo, queimando cada aranha ou teia dentro daquela caverna. Em alguns instantes o fogo consumia tudo, as patágoras começaram a ser queimadas vivas.

— Agora - Tânia sussurra perto de Kiran, o invocador da um comando para que a fênix avançasse.

A guerreira continua por terra com Calaya em sua mão, cortando tudo que vinha em seu caminho, ela vê Felícia junto do mestre mergulhando dentro do buraco, Tânia repara que a sombra no alto da caverna começara a se mexer.

— Rápido Kiran! - Ela gritou desesperada - o monstrengo vai acordar em algum tempo.

O invocador sai voando de dentro da cratera com dois ovos em mãos e arremessa um para a aliada, que o pega no ar. Sem perceber uma teia maior que as outras vem na direção da filha de Amélia, quando ela se vira arregala os olhos e se espanta, mas um escudo de lava sobe impedido que a teia ultrapasse.

— Obrigada - Tânia disse recuperando o fôlego.

— Ignis não aguentar muito tempo, teia da sombra ser mais forte, saia daqui mãe! - Kiran pega a sobredeusa pela blusa e puxa ela para a fênix.

Os dois saem de dentro da caverna, o pequeno deus vai atrás deles apenas dando cobertura para que nada os atingisse pela retaguarda. Felícia ,carregando os heróis, consegue sair da caverna e começa descer a montanha em direção a terra.

— Acho que agora acabou, não é verdade? - Kiran disse soltando um leve suspiro.

— Ai é que você se engana, olhe! - Uma patágora com dois braços humanos, unhas bem afiadas e seu tamanho era tão grande que fazia com que Tarako parecesse uma formiga.

Ignis arremessa enormes bolas de fogo que atingia a besta gigante mas não lhe causava nenhum dano. A fera apontou uma das unhas de sua mão na direção da fênix que passou raspando na sua asa fazendo com que eles caíssem no chão, por sorte Ignis amorteceu a queda com um globo de fogo em volta de todos. Kiran rapidamente se levanta e manda Felícia de volta.

— Obrigado amiguinha, agora descanse - A fênix some.

— Kiran! - Quando o invocador se vira consegue ver o monstro com detalhes, sua boca possuía dentes totalmente afiados e três presas enfeitavam sua mandíbula. - Temos que sair daqui!

— Onde está Ignis? - o pequeno deus era pressionado por uma das mãos da fera, dentro de uma orbe infernal.

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Tânia puxou seu arco e mirou uma flecha nos olhos da aranha, o projetil atingiu em cheio um dos olhos fazendo com que ela fosse para trás dando tempo do pequenino sair. O dragato sobrevoa Tânia a puxa para longe, Kiran monta no cavalo da amiga, os dois fogem do monstro, que não desiste e continua a perseguição.

Dentro do castelo, Natália havia chamado o rei Drest para uma conferência conjunta.

— Pelo que eu conheço de magias, só existem três tipos de receitas de sangue de portador. - Angin disse abrindo o livro do irmão. - quebra de uma maldição específica; aumento da magia de um sobredeus; e selar o portador no qual foi retirado.

— Irmã qual é a maldição? - Lúcio pergunta franzindo a testa.

— "Desfazer a maldição do afastamento", é o que está escrito aqui - a deusa respondeu, fazendo Natália arregalar os olhos.

— Essa não! - a bruxa entrou em desespero - eu coloquei essa mesma maldição em Amélia e Lúcio, para que os dois não pudessem chegar perto um do outro.

— Não seria de admirar que a ladra quisesse libertar a mãe - Drest disse sentado numa mesa logo atrás deles.

— Qual o próximo ingrediente Angin? - Lúcio perguntou mantendo a expressão seria.

— Um ovo de patágora - ela sorriu aliviada - descartamos isso então, já que essas aranhas foram extintas a bastante tempo.

— Eu não contaria com isso - o deus das trevas observava um dos espelhos que focavam a vida de Kiran, nele mostrava Tânia sendo carregada por Ignis e o invocador montado em seu cavalo fugindo da aranha.

— Precisamos impedi-los! - Natália gritou e quase usou sua magia de teleporte, porém Lúcio conseguiu para-la segurando sua mão.

— Antes de irmos, preciso de uma magia sua para que nós consigamos resolver dois problemas - Lúcio disse levando a bruxa até o seu livro. - vá até uma página escrito "correntes bloqueadoras".

A princesa rapidamente vai até a página, quando olha o que a magia faz, ela sorri.

Enquanto isso, Tânia e seus amigos continuam tentando fugir do monstro gigante. Chegaram a um campo aberto onde não haviam mais árvores para correr ou tentar fugir, a patágora arremessou um emaranhado de teia que acertou o cavalo de Kiran, aos poucos a teia ia subindo em direção ao coração do animal. O invocador desesperado queria arranca-la dali.

— NÃO ENCOSTA NISSO KIRAN! - a sobredeusa gritou e correu para perto dele.

— Mas ele vai morrer - o garoto estava chorando de desespero.

— Ignis atrasar efeito de teia, vocês tentar matar aranha, Ignis colocar barreira de fogo no coração do cavalo para impedir que ela passe, vão! se afastar daqui - o dragato colocou uma barreira de fogo em volta dele e do cavalo, com seu fogo azul ele aproximou da área onde ficara o coração mas sem encostar ele mantinha ali, o corcel relinchava de dor.

— Temos que dar um jeito nessa coisa, mas como? - Kiran disse desesperado, enquanto o monstro parava na frente deles e liberava um monte de aranhas menores.

— Ainda não pensei em nada, por hora vamos manter-lo afastado de Ignis - Tânia disse sacando Calaya e cortando as patágoras menores no meio.

Passara alguns minutos e a batalha continuava, até que o bracelete da filha de Amélia projeta a imagem da mãe.

— Desculpe Amélia estou meio ocupada agora - a mulher diz desviando da teia que a aranha rainha mandara.

— Eu sei minha filha, mas teria como passar pro rapaz ali atrás? - Tânia concorda, tira o bracelete, grita o nome de Kiran, ele pega o objeto.

— Amélia? - o invocador estava surpreso que a deusa queria falar com ele.

— Serei rápida - a deusa da luz balançou sua mão e um chicote apareceu aos pés do homem - esta é uma arma especial que só você pode utilizar, ela funciona do mesmo jeito que o livro, você encosta em um local de poder, o que faz com ela absorva a energia e ganhe a propriedade.

— Entendi mas teria algum aqui perto? - Kiran diz pegando a arma do chão e olhando em volta.

— Todo objeto ou local de poder brilhará somente para você em azul cintilante. - Amélia disse olhando para a teia que Ignis tentara tirar do cavalo. - se não pode deter um inimigo, junte-se a ele - A deusa sorri alegremente - ande rapaz, está esperando o que? vá pegar o poder da aranha e use-o contra ela.

— Obrigado pela ajuda, deusa - Kiran fica emocionado e seu peito enche de alegria ao saber que vai conseguir salvar um de seus mascotes.

O invocador coloca o bracelete em seu pulso e corre até onde seu mascote estava, chegando lá ele pede para que Ignis parasse com a magia e desse uma chance para que ele tentasse salvar o animal, o deus do fogo pergunta se ele tem certeza disso, Kiran confirmar com a cabeça.

O pequenino para com o feitiço de proteção, a teia volta a subir, rapidamente, em direção ao coração do ginete, seu mestre utiliza o chicote e o encosta na linha que subia, a arma brilha com a cor amarelo cintilante e aparece um novo espaço no chicote com um coração desenhado em seu cabo. Kiran aperta o coração e a arma adquiri a aparência da teia.

Tânia começara a ficar ofegante, a benção de sua mãe estava terminando. Ela vê um dragão enorme voar por ela, com um homem em suas costas.

— Kiran! o que pensa que... - a guerreira repara na determinação do amigo e na arma nova em sua mão, ela bota sua espada no chão. - Reditum.

— Ignis e Tânia dar cobertura para homem dos cabelos brancos - o pequeno dragato coberto de fogo aparece voando ao lado da mestra. - Ele dizer para eu dizer para Tânia que precisamos chamar a atenção da aranha, o que Tânia achar?

— Se ele pediu isto. - a mulher puxa seu arco das costas - Espero que saiba o que irá fazer. - corre para cima do enorme monstro.

Ignis carrega uma orbe de fogo do tamanho de Tarako e arremessa na inimiga que não sofre nenhum efeito, mas faz com que o foco mude para o pequeno. Tânia corre para o lado contrário e consegue acertar outra flecha no olho da besta, que desta vez volta sua concentração na mulher.

— Estou quase lá, continuem! - Kiran gritou enquanto Tarako quase chegava na parte de cima da patágora.

Os dois continuaram fazendo com que a inimiga revezasse a atenção entre eles, até que aranha consegue pegar Ignis em sua mão e começa a esmagar seus ossos. Sem que a aranha percebesse, Kiran consegue saltar nas costas do grande monstro, o chicote agora ganha a forma de um espinho e o portador crava ele no monstro. A patágora arremessa Ignis contra suas costas e acerta o invocador os dois são arremessados porém Tarako consegue pega-los no ar.

— Obrigado amigo - o mestre da um pequeno abraço no nariz do dragão gigante.

— Tarako, cuidado! - Tânia aponta para aranha que começa a movimentar seus membros de um lado para o outro tentando tirar a arma de suas costas, o dragão tenta desviar do balançar de braços dela, mas acaba sendo arremessado e atirado no chão, ficando desacordado.

A patágora vira pedra e explode causando um nuvem de poeira por toda aquela região, Tânia se agacha e tampa seus olhos com o braço. Algum tempo assim, toda aquela tempestade passa, a sobredeusa vê Tarako no chão com Ignis e Kiran em baixo dele. Ela se levanta e corre até o local onde seus amigos estão.

— Ignis me responde por favor - ela se abaixa e coloca a mão sobre as asas do dragão, Tarako se ergue devagar e a guerreira pode perceber que ele só ficou assim para que a poeira da explosão não causa-se algum dano aos dois. Quando Tânia vê que eles estão bem, sorri. - vocês estão bem?

— Ignis estar bem - o pequeno deus do fogo sorri e sacode para tirar a poeira do seu pelo - Obrigado Tarako, Tarako ser dragão bom, Tarako ser demais.

— Obrigado grande amigo - Kiran invoca o portal para que seu mascote volte para o mundo de onde veio - Agradeço pela ajuda.

O dragão entra no círculo negro e some. Os três se reúnem e vão até onde Tânia enterrou o ovo, tiram ele do local e quando vê que está tudo bem, Ignis respira fundo de alivio.

— Achei que não fossemos conseguir desta vez - a filha de Amélia diz, respirando cansada.

— Vamos voltar para Kutha e libertar logo Amélia - Kiran sorri feliz, sua roupa estava toda suja de terra.

Quando estão caminhando de volta para a vila, ouvem uma voz que qualquer um deles reconheceria, Natália estava atrás dos heróis junto de Drest e Otávio.

— Olá Tânia - a bruxa sorriu debochadamente - sentiu saudades?

— O que você está fazendo aqui? - a heroína se vira com raiva para sua maior inimiga - suma da minha frente, antes que eu corte você em pedaços.

— Temo que isso não seja possível, minha filha - Lúcio estava do outro lado junto de Angin, a filha do deus das trevas e seus amigos estavam cercados.

— Ignis poder socar a cara dele? - a pequena divindade do fogo sussurra para a mestra.

— Não iriamos conseguir sair dessa nunca. - Tânia sussurra de volta e engole a seco.

Quando Natália estala os dedos, Otávio e Blank partem para cima dos guerreiros. Kiran fica na frente de Tânia, impedindo que o príncipe chegue perto da portadora. Ignis arremessa uma bola de fogo na cabeça do rei.

— Rei sentir saudades do fogo de Ignis? - o dragato aponta e ri da cara dele.

— Seu rato insolente! - Drest puxa sua grande espada contra o mini deus, que desvia e acerta mais uma bola de fogo.

— DRAGATO! - Ignis invoca lava do chão e arremessa contra o rei que a defende.

Otávio vem com sua espada e Kiran desvia, o invocador aponta sua mão para o chicote que voa para ela. Ele tira a propriedade teia, acerta os pés do príncipe e o derruba no chão.

— Vai proteger a maior fugitiva do país? - o futuro rei range os dentes.

— Eu não me importo com o que ela fez ou o porque ela fez, você não vai tocar em um fio de cabelo sequer dela - o mago diz firmemente. - Tânia tem muito mais honra que todos vocês juntos.

— Ora quem você pensa que é para falar assim com o futuro rei destas terras? - Otávio se levanta e recompõe.

— Meu nome não é de interesse seu. - Kiran diz fazendo a sobredeusa, que segura o ovo entre os braços, rir.

— Tá bom já chega disto - Lúcio diz movendo sua palma da mão na direção de Ignis, o deus do fogo começa ser enforcado. Otávio e Blank recuam do ataque.

— Ignis? - Tânia fala se desesperando por causa do amiguinho - qual o seu problema Lúcio? alias qual o problema de todos vocês? o poder vale mais que uma vida?

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— Simples minha cara - a bruxa joga uma corrente roxa para a portadora - coloque está corrente , venha conosco e traga este ovo junto.

— Tânia... Não.. Fazer isso. - Ignis diz tentando respirar, mas estava quase ficando sem ar. - Não se... Importar... Comigo... Tânia... Fugir... Com Kiran.

— Desculpe-me amiguinho mas você é como um filho que nunca tive, não posso abandona-lo - a sobredeusa pega o objeto do chão e coloca sobre seus pulsos.

— Tem certeza que é que quer fazer? - Kiran fala olhando para a amiga.

— Não posso arriscar a vida dele - ela diz chorando - Ignis nunca teve nada a ver com isso.

Tânia abraça Kiran, agradece pelo que ele fez e caminho em direção a seu pai. Lúcio solta Ignis no chão, que leva sua pata a garganta, tossindo ele tenta recuperar o fôlego. Quando chega ao lado dos inimigos, a filha de Amélia olha para Ignis, sorri mesmo com lágrimas nos olhos, o pequeno olha para ela e começa a chorar.

— Vamos sair daqui - o deus das trevas sorri e teleporta todos de volta ao castelo.

Este é o último capítulo disponível... por enquanto! A história ainda não acabou.