Irmãos Por Acaso

Capítulo 38


POV Fernanda

Na manhã seguinte fomos para casa. Quando chegamos Verinha ninava meu pequeno enquanto Eva roubou a Raphaela dos meus braços e foi nina -lá ao lado de Verinha. Pelo visto eu que era mãe não conseguiria ter tempo pra ficar com minhas crias. Mas logo eu iria embora, mesmo que meu pai e Eva não quisessem. Eu necessitava ter uma casa pra minha família.

—Pelo visto roubaram nossos filhos! -Escuto Rapha dizer me tirando de meus pensamentos.

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—Não por muito tempo! -Começo a rir e Rapha me acompanha.

Resolvo ir para meu quarto que agora eu iria dividir com Rapha para tomar um banho porque logo mais iria a fisioterapia com ele. Entro em meu quarto acendo a luminária e olho em volta tudo igual como eu havia deixado! Abri o armário e escolhi uma roupa legal e logo em seguida fui tomar uma boa ducha, bem demorada.

Após o banho, sequei meus cabelos e voltei pro quarto enrolada na toalha. Me sento na cama e respiro fundo. Começo a me secar e me visto. Pronta ajeito meus cabelos e saio do quarto. Volto para sala e o Rapha estava sentado ainda na sua cadeira de rodas enquanto brincava com a nossa pequena no carrinho.

—Tão lindos vocês! Mas precisamos ir. -Sorrio. – Hora da sua Fisioterapia!

Rapha sorri e concorda com a cabeça! Verinha chega pega a pequena e eu empurro a cadeira de Rapha até a garagem. Com a ajuda do motorista ele entra no carro. Eu mesma iria dirigir, era perto de casa e eu não via problema alguma com relação a isso!

Dei partida no carro seguindo até a clínica fisioterapeuta que tinham nos indicado no hospital que era perto da nossa casa. Em menos de vinte minutos eu já estava estacionando o carro e tirando o Rapha com um pouco de dificuldade do carro!

—Animado? -Digo quando o tiro do carro.

—Bastante! -Diz ele sorrindo.

Sorrio e o beijo na bochecha. Empurro a cadeira de rodas até entrar na clínica. Uma mulher muito educada nos recebe com atenção e carinho nos levando até a sala da fisioterapeuta. Quando entramos somos recebidos muito bem. Explicamos a situação do Rapha e ela fica feliz em poder nós ajudar.

***

POV Raphael

A fisioterapeuta muito educada e gentil me ajudou a sentar em uma cama alta e pediu que eu tentasse esticar minhas pernas de vagar. Não consegui mover nem um dedo do pé. Ela com delicadeza esticou minha perna e eu gritei de dor. Doeu muito! Fernanda me olhava e sorria para tentar me encorajar.

Ficamos quase meia hora repetindo o mesmo procedimento nas duas pernas. Ela me liberou e disse que me esperava amanhã. Sorrimos e nós despedimos dela. Vamos até onde estava o carro e Fernanda me coloca no carro com dificuldade. Entra em seguida e da partida. Ela guia o carro pra um caminho diferente da nossa casa, fico surpreso e sem entender o porquê daquilo.

—Onde nós estamos indo? -Digo e olho de lado pra ela.

—Calma. Você já vai saber! -Ela sorri.

Ela continua guiando o carro até chegar em um condomínio próximos de onde morávamos e para o carro em frente à uma casa não muito grande, mais linda e aconchegante. Ela sorri e diz contente.

—Chegamos! Aqui será nossa casa nova.

—Sério?

—Sim! Agora somos uma família e precisamos de uma casa pra viver com nossos filhos. -Diz ela sorridente.

Ela volta a me tirar do carro e empurra minha cadeira de rodas até entrar na casa. Enquanto ela me leva a cada cômodo da casa e me mostrando tudo como seria e como ela queria, toda animada e fazendo planos para o futuro. Atrás da casa tinha uma piscina com parquinho pras crianças.

—Esse lugar é lindo! -Digo sorrindo.

—Sim... Vamos ser muito felizes nessa casa. Presente de casamento dos nossos pais. -diz ela sorrido.

—Casamento? Vamos nos casar?

—Claro! Quer se casar comigo Raphael?

—Oi? Isso é sério?

—Sim!

—Mas esse é o papel do homem! O homem que pede a mulher em casamento.

—Não no nosso caso. Somos um casal moderno! -Ela sorri e tira uma caixinha com dois anéis da bolsa. -Aceita se casar comigo?

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—Claro que eu aceito! -Digo rindo e chorando ao mesmo tempo.

Ela cola seus lábios nos meus e sessa meu choro com um beijo leve e carinhoso. Eu não esperava aquilo nunca! Eu pensava que eu pediria ela em casamento não ela a mim. Mas eu iria sim me casar com ela assim que me livrasse daquela cadeira de rodas e pudesse recebe -lá de pé no altar.

—Te amo! -Ela sussurra.

—Eu também te amo! -Sussurro.

Sorrimos e ela me chama pra ir para casa queria ver nossos filhos e ficar com eles ao menos um pouco que fosse naquele dia. Se minha mãe e Verinha deixassem claro! Ela faz todo processo de sair da casa comigo e de me colocar dentro do carro. Ela dá partida e guia o carro até nossa casa, quer dizer até a casa dos nossos pais.

Entramos em casa com ela empurrando minha cadeira de rodas. A casa estava em silêncio total. Fe guia a cadeira até o quarto das crianças estava tudo escurinho e calmo e cada um dormia seus berços fofos e confortáveis.

Ficamos os dois parados e olhando em silêncio para o quarto todo escuto e apenas o que era ouvido era a leve e tranquila respiração de nossos filhos! Aquilo enchia cada vez mais meu coração de amor!