Irmãos Por Acaso

Capítulo 32


Ana tampava minha boca com uma das mãos e soltava gargalhadas irônicas, enquanto eu tentava me desvencilhar dela, mais não conseguia parecia que ela tinha poder sobre mim, algo que me prendia nela feito um imã!

Ela tirou a mão da minha boa e tornou a dizer que minha hora tinha chegado! O que ela pretendia fazer? Ela pegou em meus pulsos e segurou minhas mãos atrás das minhas costas. E então ela tentou me empurrar, eu iria rolar aquela escada enorme e com certeza perderia o meu bebê, mas eu consegui ser mais rápida e me jogue no chão. O que fez com ela tropeçase nas minhas pernas e caísse rolando escada baixo.

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Eu fiquei apavorada e sai correndo em direção a ela. Ela estava caída com sangue saindo pela cabeça e pelo nariz. Coitada! Coitada não, bem feito mesmo! E se ela tivesse mordido? Desesperada liguei para emergência e pedi uma ambulância.

Não cheguei mais perto da Ana e fiquei sentada no sofá esperando a ambulância, eu estava morrendo de medo dela ter mordido! Santo Deus, e se colocassem a culpa da morte dela em mim? Aí não queria nem pensar!

Algum tempo depois a ambulância chegou e eu fiquei mais desesperada ainda. Resolvi pedir pra levar ela para o mesmo hospital onde o Rapha estava. Os enfermeiros a colocaram na maca e um deles me perguntaram:

— O que houve moça?

— É... Ela escorregou e caiu escada a baixo! - Digo.

O enfermeiro acena com a cabeça e sai da minha casa. Vou para a cozinha, precisava beber um pouco de água eu estava muito nervosa e tremendo bastante. Tinha que tentar relaxar um pouco, ainda mais que eu estava sozinha em casa nem Verinha estava, era dia de folga dela. Bebi o copo de água em um gole só. Estava muito nervosa.

***

Cheguei no hospital já era de noite, tinha tentando me acalmar ao máximo e havia conseguido se não fosse a Eva que assim que eu cheguei disse que tinha ligado para a polícia e acusada a Ana por ter falsificado o exame de DND que dizia que eu e o Rapha éramos irmãos e que tinha a enganado e feito de boba. E que a polícia a estava procurando. Nesse momento eu fiquei apavorada e disse que a Ana estava nesse mesmo hospital que ela tinha caído da escada lá de casa quando ela tentou me empurrar da escada e eu desviei.

— Aí está mais um motivo para que essa impostora vai presa! Temos que agir rápido! - Disse Eva pegando o celular.

Ela se levanta e começa a falar no telefone, não consigo entender com quem ela falava sem contar que ela também começou a se afastar rapidamente. O que a Eva estava aprontando desta vez?

Me sente em uma poltrona e peguei uma revista, fiquei a folheando. Mais tarde iria ver o Rapha, ele deveria ainda está chateado comigo, isso com toda certeza mas eu tinha que conseguir que ele me perdoasse.

Passado algum tempo Eva volta e senta ao meu lado com um sorriso grande nos lábios, ela estava feliz e bem agitada. O que estaria acontecendo? Pouco tempo depois olhei em direção a porta da recepção e vi dois policiais conversando com a moça que ficava na recepção. Eles se aproximaram de nós e escutei Eva dizer:

— Enfim vocês chegaram! Conseguiram se informar onde a senhorita Ana está internada?

— Sim senhora! - Disse um dos policias.

— Estamos indo conversar com o médico. - Disse o outro.

Eva sorri triunfante para os policiais que se afastam de nos, deixando eu e Eva novamente sozinhas. O que iria acontecer com a Ana? Ela iria ser presa? Merecia isso e muito mais, ela tinha nos feito muito mal! Era melhor eu deixar isso um pouco para lá e ir ver o Rapha um pouco, ele precisa de mim mais que tudo neste momento!

Fui até o quarto do Rapha e ele dormi tranquilamente. A enfermeira tinha me informado que estava topado porque tinha ficado muito agitado com todos aqueles acontecimentos e para conseguirem controlar ele, tiveram que o topar e que não era para minha fazer nenhum barulho para que ele não acordasse. Me sentei em uma poltrona e fique velando o sono dele, enquanto consegui me manter acordada, o que durou muito pouco tempo.

***

POV Ana

Escutei alguns barulhos em direção a porta do meu quarto, pensei que alguém iria abrir a porta, mais não os passos sessaram e então começaram as vozes que pereciam está bem controladas para que ninguém os escutasse. Me levantei de minha cama e fui para perto da porta. Encostei bem na porta para poder escutar tudo o que diziam e não perder nada.

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Percebi que se tratava do médico que tinha me atendido e uma outra pessoa. Eles estavam falando de mim e o médico bem surpreso disse em alto e bom som que eu seria presa. Eu fiquei mais assustada e temorosa ainda! Espera aí, então a pessoa com a qual o médico estava conversando era com um policial. O cara que queria acabar com minha vida e me prender em uma cadeia. Quem teria me denunciado? Seria aquela vaca – anta da Fernanda ou aquela velha bisbilhoteira da Eva? Qualquer que fosse iria me pagar bem caro.

Eu teria que sair dali o quanto antes. Precisava fugir daquele hospital e ir para um lugar bem longe dali. Eles continuam a conversar, o médico disse que logo de manhã eu teria alta e com isso o policial tornou dizendo que ficariam de guarda durante a noite que assim que eu recebesse alta eu iria ir presa. Fiquei com vontade sair dali já, imediatamente e ir até onde aquelas duas estavam e bater nas duas.

A conversa sessa e eu volto correndo para cama não queria que ninguém percebe que eu tinha levantando e estava escutando a conversa deles atrás da porta porque aquilo era uma falta de educação e de respeito. Me deitei novamente e fechei os olhos, pouco tempo depois a porta se abre, vejo por uma pequena parte de um dos meus olhos o médico. A única coisa que eu conseguia pensar era que eu tinha que sair dali ainda hoje.