Lá Liberté

Infinito limitado.


Bem... Eu só queria ser a sua Hinata. Meu objetivo era ver a sua felicidade, mas eu fui idiota. Fui idiota a ponto de não perceber que nunca seria boa o suficiente para você, e o pior, fui idiota a ponto de que eu era o problema. De que eu impedia a sua felicidade.

As coisas nunca foram de dar certo para mim, eu admito. Mas você foi o meu primeiro amor. E eu, na ilusão de "esse é o cara" pensei que o nosso para sempre seria eterno. Me iludi. Tudo bem. Isso passa. Passa, não passa? Essa dor... A dor de saber que não sou a garota certa.

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Eu fui bem egoísta, admito. Cometi muitos erros, fiz muitas birras, causei brigas e discussões por motivos insignificantes aos olhos de adultos. Mas eu sempre fui uma criança, no final das contas. Eu te fiz sofrer com os meus olhos que não são castanhos, mas sim âmbar. Eu te fiz sofrer com o meu sorriso de lado, mesmo sabendo que era a única coisa que você não queria ver.

Eu fui muito idiota. Eu sou idiota. As pessoas foram feitas para amar e sofrer. Sabe, as coisas acontecem por um motivo. Você foi a minha primeira experiência, que eu acreditei que seria a primeira, única e última. Mas não ocorreu como planejado, afinal.

Eu nunca fui de ligar para a aparência das pessoas, mas sim pelo o que elas têm por dentro. Você me cativou assim, com a sua alegria... Mas atrás do seu rosto alegre, tem uma pessoa triste. E eu aprendi a amar essa pessoa. Aprendi a amar os seus defeitos e tentei ser melhor. Nós prometemos tantas coisas, fizemos tantos juramentos...

Nós dois tivemos o nosso infinito. O nosso infinito limitado, mas infinito.