Giocare

Que se passa?


Para quem não leu as notas iniciais, o “?????” vai passar a se chamar “A”, visto que ainda não foi confirmado a 100% que ele é o Áustria.

(na casinha)

Alemanha: Ainda respira, é porque está vivo… (põe o Inglaterra nas suas costas e aproxima-se do Romano e do Japão) Romano, o que aconteceu?

Romano: (suspira) Alguém lhe bateu com força na cabeça… (olha para o Japão e para o Alemanha) Vamos voltar para dentro, é perigoso continuar cá fora.

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

Alemanha: (acena com a cabeça) Sim, temos de dizer aos outros o que aconteceu. Mas, antes de irmos… (engole em seco) Eu e o Japão vimos um poço.

Romano: Um poço? E havia algo lá dentro?

Alemanha: (nervoso) Não o inspecionámos.

Romano: (confuso e irritado) O quê?! O Inglaterra podia ter morrido porque tentou ir ver algo que estava no escuro – e relembro que esse algo podia nem existir – e vocês têm um poço ali espetado no chão, quase com sinais luminosos a dizer “Estou aqui, vejam!” e não o inspecionam?! (suspira e leva as mãos à cabeça) Mas vocês são burros?

(silêncio)

Japão: O Itaria-kun estava lá.

Romano: (para completamente, em choque. Os seus olhos arregalam e o respirar fica mais pesado)

Japão e Alemanha: Romano?

Romano: (engole em seco, senta-se no chão, tremendo) Não… (respiração acelera)

Alemanha: (olha para o Japão, confuso, e aponta para o Romano com a cabeça)

Japão: (entende o que o alemão quis dizer, ajoelha-se ao lado do sul italiano e toca-lhe no ombro) Romano-san? O que se passa?

Romano: (olha para o alemão) Horas… Que horas são?

Alemanha: (confuso, tenta olha para o pulso sem deixar o Inglaterra cair) Uh- Meia-noite e cinco. (espantado) Wow, já passou meia hora desde que nos separámos.

Romano: (em pânico) Merda, merda… (levanta-se, quase derrubando o japonês) O outro grupo-Não. Talvez este…

Japão: (tenta o acalmar) Roma-

Romano: (grita) Calou! (silêncio, começa a andar em círculos, perdido nos seus pensamentos) Então- não… E ele, o A… Não pode… Isso significa que um já não é… Ugh! (dá um murro na parede com o braço que tinha sido ferido, geme de dor) Merda pra isto também!

Alemanha: Romano!

Romano: Muito cedo, muito cedo… E ainda não se falou dele- O grupo do Espanha! Não-eles não-Mas e se viram-

Alemanha: (impaciente, grita) Itália Romano!

Romano: (para e olha para ele, em choque) S-sì?

Alemanha: Vais nos explicar o que raio está a acontecer?

Romano: (suspira, tremendo) O poço. Vamos ver o poço… (começa a andar, para) O Itália não vos fez nada, c-certo?

Alemanha: (começa a ficar desconfiado) Tu-

Japão: (interrompe-o) Não, apenas nos apontou uma arma, mas não disparou.

Alemanha: (olha para ele, ainda mais desconfiado)

Romano: (acena com a cabeça e começa a andar em direção ao poço) Entendo… É bom ouvir isso… Quer dizer, não me importava se este bastardo das batatas fosse alvejado, mas sim… É bom ouvir isso…

(o grupo anda em direção ao poço, quando lá chegam fazem uma roda à volta dele)

Romano: (espreita lá para baixo) Vela, precisamos de uma vela.

Japão: (acende uma e aponta-a para o fundo do poço) Acho que algo brilha lá em baixo.

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

Alemanha: (acena com a cabeça) Está muito longe, voltaremos cá quando tivermos uma corda ou um escadote. É muito perigoso tentarmos descer sem nada.

Romano: (olha para a casa, lembra-se de algo) O meu irmão falou-me de um quarto que vocês ainda não tinham visto.

Alemanha: Hm- Ah, sim! No segundo andar. Estava muito escuro… Com velas devemos conseguir entrar.

Romano: (pensando, acena com a cabeça) Então vamos… Não encontraram mais nada, certo?

(o grupo começa a andar para a entrada)

Romano: (mais afastado do alemão e do japonês)

Alemanha: (sussurra) Ele definitivamente sabe mais do que nós.

Japão: (acena com a cabeça) Vamos fingir que isto não aconteceu… É o que eu tenho feito desde o início.

Alemanha: (olha para ele) O quê?

Japão: Ele mentiu quando disse que o Itália o tinha cortado acidentalmente. Eu acho que o Feliciano o fez de propósito, e provavelmente disse-lhe algo que o chocou. O que esse algo é, ainda estou a tentar descobrir. (olha para o alemão) Mas não o devemos interrogar. Não sabemos o que pode acontecer se o fizermos.

Alemanha: (vai a falar, para. Passados alguns segundos acena com a cabeça) Certo. Se ele ficou assim porque vimos o Itália, não sabemos o quão em pânico ele pode ficar se souber que nós desconfiamos dele. (suspira) Mas digamos que ele não escondeu muito bem o facto de saber o que se passa. (começa a andar mais rápido)

Japão: (murmura, ficando para trás) Algo despertou este pânico… O facto de termos visto o Itália, e de ainda ser “cedo”… E ele falou do outro grupo. Se calhar o Itália teve de ir para o poço para nos distrair… Do quê? Talvez do estrondo que ouvimos, e tenho a certeza de que esse estrondo foi a porta da casinha… Então ele tentou distrairmos de quem fechou a porta e dar tempo suficiente a este “A” de nocautear do Inglaterra. Sim, tem de ser isso. Mas o Romano referiu o outro grupo… Talvez alguém tenha visto? Mas ele disse que não era alguém- bolas, isto é mais difícil do que eu pensava. (suspira e olha para o Romano e para o Alemanha) O que é que se passa aqui?

(num quarto desconhecido, a única luz vinha de uma janela que estava no fundo da sala)

Itália: (encostado à janela. Suspira) Só somos quatro, se contarmos com os outros dois somos seis. (olha para o outro lado da sala) Rússia, da próxima vez, tenta ser mais rápido. Se eu não tivesse aparecido, eles ter-te-iam visto.

Rússia: (acena com a cabeça, sorrindo) Foi um erro técnico.

Itália: (sorri) Não podemos ter muitos erros técnicos neste plano. Espero bem que não se volte a repetir, sim?

Rússia: (apanhado de surpresa) Claro. Afinal, para ter o que quero isto precisa de correr bem… (sorri outra vez)

Itália: (olha para a pessoa ao lado dele) Sabes o que tens de fazer. Vai, e não voltes até teres cumprido o que te pedi. E não te preocupes, o teu irmão mais velho está a em segurança comigo.

Bielorrússia: (acena com a cabeça) É bom que esteja. (levanta-se, olha para o russo)

Rússia: (acena com a cabeça)

Bielorrússia: (sai do quarto)

Itália: (vira-se para os outros dois) Ve, quem diria que isto seria tão difícil… (senta-se numa poltrona)

A: (revira os olhos, lembra-se de algo) Ah! O Espanha e o Canadá viram-me. Acho que o Espanha viu quem eu era, mas o Canadá não.

Itália: (levanta-se num pulo) O quê? Explica melhor isso.

A: Quando eu entrei na casinha, eles estavam lá. Tenho a certeza absoluta de que o Canadá não me viu. Mas o Espanha…

Itália: (morde o lábio, pensando) Bem… Terá de começar mais cedo então… (suspira. Olha para o Rússia e para o A, subitamente irritado) Terá de começar mais cedo. E sabem o que isso significa? Que mais tempo eles terão para nos travar!

Rússia: De certo que há outra opção-

Itália: Não. Não há. O Espanha viu-o. (aponta para o A) O que significa que a outra parte tem de começar. (olha para o A fixamente) Tu, quero que fiques colado ao grupo do Espanha que nem uma sombra. Quero que digas ao Rússia onde eles estão constantemente.

A: (acena com a cabeça)

Itália: Tu- (olha para o Rússia)– Tens de fazer de tudo para que o Romano e companhia não se cruzem com o outro grupo.

Rússia: E tu, que farás?

Itália: Eu? (sorri) Eu farei com que a música continue a tocar. E também farei com que este plano corra exatamente como o planeado. Conheço esta casa como a palma da minha mão, por isso tenham em mente que eu saberei de tudo o que acontece. Nada de erros desta vez. Agora, dispersem-se. Ao meu sinal, voltaremos a nos encontrar.

Rússia e A: (acenam com a cabeça e saem do quarto)

Itália: (olha pela janela. Leva a mão ao cinto e pega na pistola) Se tudo correr bem, em breve estarás morto. Quanto mais depressa morreres, mais depressa o meu plano pode prosseguir em paz…