Guerreiros

残り


Estavam sentados ao redor de uma lareira improvisada dentro da tenda onde faziam suas refeições, o doutor On e Cho haviam improvisado agasalhos e chás bem quentes para ajudar os demais garotos a se recuperarem.

Logo depois de conseguirem dominar o chakra, não somente a equipe de Hana, mas também todos depois que Takeshi os ajudou dizendo que era o chakra que os auxiliava. Porém usar o chakra sem costume acaba com as energias de todos e ainda mais pegando chuva e todo aquele frio, pelas mudanças de estações.

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

Hana estava com sua roupa de dormir seca e com um edredom enrolada em cima de si dados por Cho que ainda a fazia tomar um chá bem forte para esquentar, porém possuía um gosto de morte que a fazia ter vontade de vomitar. Takeshi também estavam agasalhado, assim como todos os outros garotos:

–Pelo amor de Deus, doutor! Nós vamos adoecer se continuármos atomar esse xixi de bode.-falou Hotaru fazendo careta com os cabelos ainda molhados e o corpo tremendo levemente:-Credo! Tomar saque esquenta mais rápido!

–Nem vem com essa, moleque! Tome tudo antes que fique com hipotermia ou pegue uma doença!-falou o doutor On.

Hana ainda sentia o corpo tremer e dores musculares por várias regiões, porém o frio que sentia ainda era constante, então tratou logo de beber o chá por piro que seja o gosto:

–Subete o torimasu.-falou Cho se levantando:-Vou fazer outro melhor e mais docinho.

–Oh, muito obrigado Cho-chan.-falou Daisuke espirrando:

–Mas que praga! Eu acho que peguei um maldito resfriado, culpa daquela bosta de chuva inútil!-falou Goenji com o nariz entupido bebendo o chá e fazendo careta:

–Onaji... Também não tive sorte!-falou Riki sorrindo de lado e encarando Hana vez ou outra, mas a menina fazia questão de desviar o olhar:

–Eu gostaria de agradecer ao Takeshi-sama por ter nos ajudado com a questão do chakra!-falou Shiro se aproximando de Takeshi que tomava seu chá em silêncio e tentando não passar mal com o gosto:-Arigatō! Arigatō!

–Não precisa disso, cara.-falou Takeshi encostando no ombro do garoto roliço e sorrindo de lado:

–Precisa sim!-falou Daisuke:-Se não fosse você eu nem queria ver o que aconteceria conosco!

–Nós agradecemos Takeshi, sem você ainda estaríamos lá.-falou Kyo:

–E ainda em piores condições do que agora.-falou Ran.

Hana sorriu para Takshi que estava um pouco vermelho pelos agradecimentos e apenas assentiu sorrindo ainda de lado para os demais garotos, a garota viu Riki revirando os olhos e fuzilar levemente Takeshi o que não a agradou:

–Karera wa tadashīdesu.-falou Shiro com os cabelos azuis longos soltos e molhados. Os olhos ainda mais cinzas e um meio sorriso como o de Takeshi em seus lábios:-Nós agradecemos, Takeshi!

–Sim! Arigatō!-falou Hideo concordando:

–Por nada.-respondeu Takeshi assentindo:

–Eu não gostei!-bradou Hotaru:

–Você não conta, ameba!-falou Daisuke:

–O que você não gostou, Huyata?!-indagou Goenji com uma expressão de cansado:

–Ter dado a resposta de bandeja para esses caras aí. Quase infartamos lá para achar essa maldita resposta e você deu de graça.-falou Hotaru e Hana o socou com a caneca vazia de onde havia seu chá:-AU! Haruo!

–Baka!-xingou Haruo/Hana:

–Soca outra vez, Haruo, acho que ainda não consertou todas as falhas do cérebro mal desenvolvido dele.-falou Takeshi bebendo uma última golada de seu chá:

–Hã?!-gritou Hotaru:

–Eu deveria amarrá-lo pelas roupas de baixo naquela tronco para você aprender, seu animal.-falou Goenji:

–Ninguém mandou ser um inútil, Sasori.-falou Hotaru e todos riram:

–Está pedindo para levar uma surra, Hotaru. Nem se recuperou dessa.-falou Hideo com os olhos fechados.

Hotaru deu língua para o garoto, por não conseguir irritá-lo com tanta facilidade igual conseguia com Goenji.

Takeshi via de longe Jin bebendo seu chá em silêncio e sem ao menos encará-lo, o garoto se sentia mal pelo primo, porém era orgulhoso e sabia quando Jin errava. O garoto de cabelos brancos era mimado pelo seu pai mais do que Takeshi suportaria, talvez seja por isso que Takeshi não o perdoava com tanta facilidade.

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

Hana viu para onde Takeshi olhava e se sentiu mal pelo garoto, ergueu-se indo em direção ao garoto e se sentou ao lado dele batendo em suas costas enquanto sentava e se cobria por inteira, deixando apenas o rosto de fora do cobertor:

–Anata wa nani o shite iru nodesu ka?-perguntou Takeshi:-O que está fazendo?

–Minha função, já que somos amigos agora.-falou Haruo/Hana sorrindo de lado:

–Eu não me lembro de ter dito isso.-falou Takeshi na defensiva:

–Ah, eu lembro! Agora cale-se enquanto exerço minha função.-falou Haruo/Hana fazendo Takeshi revirar os olhos segurando firme sua caneca vazia de onde estava seu chá:

–Estranho.-murmurou Takeshi:

–Vai falar com ele.-falou Haruo/Hana:

–Ele quem?-perguntou dando de desentendido Takeshi:

–Com a minha avó, claro que é o seu primo, idiota.-falou Haruo/Hana para Takeshi que o encarou com raiva:

–Eu não fiz nada, quem errou foi ele.-falou Takeshi:

–Kirisuto! Isso não interessa!-falou Haruo/Hana:-São da mesma família, vai lá.

–Não.-falou Takeshi:

–Ah...-murmurou Hana soltando o ar pela boca:-Ei! Já pensou na guerra?

–Todas as noites. Por quê?-perguntou Takeshi:

–Irá proteger Jin?-perguntou Haruo/Hana o encarado fundo nos olhos azuis do garoto:

–Nani?!-indagou o garoto:-Que, raio, de pergunta é essa?!

–Você sabe, cara... Ele pode morrer.-falou Haruo/Hana:

–Sim! Assim como todos aqui e nem por isso você vai dar uma de babá para marmanjo.-falou Takeshi:

–Oh estúpido, vê se acorda!-falou Haruo/Hana e Takeshi a encarou com raiva:-É seu primo, pode ser um completo babaca, inútil e tão irritante que chega a doer na alma, mas ainda sim é da sua família.

–É complicado.-falou Takeshi:

–Sei que irá ajudá-lo.-falou Haruo/Hana:

–Hunf... Por que a certeza?-perguntou Takeshi:

–Você não é tão ruim.-falou Haruo/Hana:

–Não espere que eu agradeça.-falou Takeshi:

–Nem passou pela minha cabeça isso.-falou Haruo/Hana.

Cho serviu aos demais garotos o outro chá e Hana já se sentia melhor, o frio que a estava devorando aos poucos já havia passado e agora sentia as bochechas rubras por conta do frio ainda está na atmosfera, todavia seu corpo está quente.

Logo ela se ergueu e foi para fora da tenda, o sono a havia pegado e a menina se dirigia para a sua tenda onde dormiria até a hora que quisesse amanhã e ai daquele que a fosse interromper, levaria um soco. A garota ia tranquila vendo a fumaça saindo de seus lábios, pelo frio que havia chegado a região.

Porém parou no meio do caminho sentindo seu braço sendo puxado para trás, virou-se de supetão encarando Riki que a estava segurando com uma expressão de raiva e tristeza no rosto:

–Temos que melhorar nossos meios de dizer oi ou olá.-falou a garota irônica:

–Engraçadinha... Aprendeu esse senso de humor com o Takeshi?-perguntou Riki sarcástico:

–O que disse?!-indagou Hana o encarando em dúvida:

–Não se faça de idiota, você não é.-falou Riki:-Está gostando do Takeshi, não está?!

–Como é?!-indagou Hana com os olhos arregalados e o coração disparado no peito:

–Não minta para mim.-falou Riki:

–Espera um momento!-falou Hana se soltando das mãos de Riki:-Quem você pensa que é para falar assim comigo e tirar alguma satisfação. Foi um beijo, Riki, que aliás, você roubou de mim.

–A questão não é essa! Tá, eu te beije, mas a pergunta que eu fiz você não respondeu.-falou Riki revirando os olhos:

–E eu repito o que disse... Quem voc...-começou Hana, mas Riki a interrompeu:

–Eu sou seu amigo!-falou Riki:-O seu melhor amigo. E o único que sabe sobre você de verdade.

–Isso é mentira!-falou Hana e Riki arregalou os olhos:

–Como assim?! Contou a alguém?-indagou Riki:

–Sim... Contei a Cho.-falou a garota desviando o olhar:

–Quando?-perguntou Riki mais calmo:

–Quando eu me acidentei com as malditas armas.-falou Hana:-Me feriram no estômago e ela descobriu e prometeu não contar a ninguém.

–Menos mal... E ainda é melhor uma garota saber.-falou Riki:

–O que quer dizer?-perguntou Hana:

–Nada... Só acho que deveria olhar-se mais.-falou Riki piscando e sorrindo de lado saindo para sua tenda.

Hana revirou os olhos quando Riki já estava longe e se pôs a caminhar em direção a sua tenda de cabeça erguida e sentindo dor, não sabia ao certo o que Riki quis dizer com aquilo, na verdade desde que se beijaram Hana tem tentado, sem sucesso, evitá-lo; mas Riki não parecia querer se afastar. O garoto era seu melhor amigo, na verdade ainda é, porém não sabia como encará-lo depois do beijo.

Xingou-se mentalmente entrando na tenda e se colocando sentada no chão com as pernas esticadas, passou as mãos pelos cabelos chegando até o rosto. Ela estava com sono, sentia-se exausta e precisava urgentemente dormir por pelo menos um dia inteiro.

Hana levanta-se pronta para dormir, então olha para baixo e sente seu estômago revirar ao ver sangue no chão. A garota olha sua própria roupa até perceber que havia sangrado nesta Lua, a menina sentiu o pânico crescer dentro dela, porém obrigou-se a se acalmar.

A menina enrolou o edredom em volta da cintura e saiu correndo pelo acampamento a procura de Cho:

–Mas que droga!-falou a garota para si mesma:-Só pode ser praga do Riki! Por que Kami-sama?! Não me castigue agora...

guarda, ela ficou atrás da tenda do refeitório onde os garotos ainda se encontravam e estava, desesperadamente, esperando Cho sair dali:

–Por favor, por favor...-murmurava para si mesma.

Hana ficou ali segurando o edredom ao redor de sua cintura abominando esta situação constrangedora com todas as forças, a menina só faltou gritar de felicidade no momento em que avistou Cho saindo da tenda com uma panela de caldo.

Estava pronta para ir até a menina, até parar de supetão ao notar que Takeshi estava com ela. Hana franziu a testa e tentando ser o mais invisível possível se colocou atrás dos dois.

O garoto agora levava a panela para Cho que sorria e mexia no cabelo corada para o rapaz, Hana se sentiu estranha com essa aproximação repentina, mas tinha um problema ainda maior para resolver. A menina viu Takeshi e Cho conversando fora da tenda onde, supostamente, a garota dormia.

Hana ficou mais afastada, mas conseguiu ver um sorriso de lado e irônico de Takeshi ser dado para Cho, Hana sentiu o peito disparar. Mas teve que prender a respiração ao ver Takeshi acariciando os cabelos castanhos e longos de Cho e levá-los ao nariz inalando o perfume.

Hana involuntariamente levou as mãos aos seus curtos e sujos cabelos, fechou os olhos ignorando isso e ficou apenas esperando para poder falar com Cho e pedir socorro. A garota olha mais uma vez, mas dessa vez preferiria não ter tido essa brilhante ideia.

Takeshi estava acariciando o rosto de Cho, o garoto estava se curvando e fechando os olhos em direção a boca da menina. Hana afundou as unhas dentro de sua carne das mãos sentindo seus olhos arderem, porém parou assim que viu Cho se afastando e beijando a bochecha do garoto para então entrar dentro da tenda.

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

Hana viu Takeshi sorrindo de lado e passar a mão pela bochecha e sair caminhando com os punhos cerrados e o olhar longe. Hana respirou fundo umas seis vezes antes de ir correndo entrando na tenda de Cho que se encontrava sentada no chão com um meio sorriso em seu rosto.

Hana se sentiu estranha, mas se concentrou em seu problema principal:

–Hana-chan! O que houve?-perguntou a garota se levantando e encarando Hana:

–Tenho um imenso problema, Cho! Por favor, ajude-me.-falou Hana:

–Mochiron, mochiron...-falou a garota:-O que aconteceu?

Hana retirou o edredom da cintura e Cho arregalou os olhos ao notar a mancha de sangue na calça que a menina usava. Hana corou um pouco, mas Cho sorriu e acariciou seu rosto de Hana que sorriu em agradecimento.

Cho foi até sua gaveta de onde retirou uma folha de papel e transformando em canudinho, o modo onde as mulheres encontravam para não deixar que o sangue de mulher manchassem suas vestes; que era passado de geração e geração pelas demais mulheres japonesas.

Cho pegou um canudo de papel e entregou para Hana que logo pediu licença a menina que se virou de costas. Hana colocou o canudo em sua roupa de baixo e se colocou de pé, enquanto Cho foi até o armário de seu pai pegando outra calça e entregando a Hana que sorriu lhe agradecendo:

–Soshite ima? Como vai fazer para esconder?-perguntou Cho:

–Me dê uma boa quantidade que saberei me virar na tenda.-falou Hana sorrindo:

–Tem certeza?-perguntou Cho:

–Claro!-falou Hana.

Cho pegou o máximo que conseguiu e entregou em uma sacola para Hana, porém os cobriu com um pano preto. Logo as meninas ficaram em silêncio até Hana se lembrar de Takeshi e indagar para a amiga:

–O que o Takeshi queria?-perguntou Hana tentando soar normal:

–Oh, Deus! Você viu?!-indagou Cho corando:

–Bom... Que ele tentou te beijar, eu vi sim.-falou Hana:

–Eu não devia.-falou Cho colocando as mãos sobre a testa:-Mas eu acho que estou gostando dele e ele de mim.

Hana a encarou com a boca entre aberta e os olhos arregalados, porém logo mudou de expressão ao ver o rosto de Cho em dúvida lhe encarando:

–Nossa! Como tem tanta certeza?-perguntou Hana:

–Porque ele me disse.-falou Cho sorrindo de lado com as bochechas vermelhas:-Ah, Hana-chan! Ele é tão cavaleiro comigo e conversou de um jeito tão meigo e depois se declarando... Foi lindo!

Hana sentiu-se desfalecer:

–Tão de repente?!-indagou Hana desconfiada:

–Eu também achei estranho, mas ele me disse que estava ressentido de dizer.-falou Cho sorrindo:-E eu acredito nele.

–Então, por quê fugiu?-perguntou a Cho:

–Eu acho que está sendo muito rápido.-falou Cho:-O que você acha? O que devo fazer?

–Eu não sei, eu...-começou Hana sentindo por alguma razão dor em seu interior e vontade de chorar, mas não sabia ao certo o motivo:-Bom... Estamos indo para a guerra e ele pode morrer, então...

–Deus! É verdade!-falou Cho:

–Mas faça o que achar melhor, Cho.-falou Hana sorrindo:-Konbanwa! Arigatō!

–Boa noite, Hana-chan!-falou Cho a abraçando.

Hana saiu da tenda com o olhar baixo enquanto levava a sacola bem próxima de si. Essa sensação... Não era estranha para Hana, ela nunca foi uma garota que atraísse muito a atenção dos garotos ao seu redor, ela era barrada por sua irmã. E agora que ela estava vestida de garoto, por quê agora seria diferente.

Hana ergueu a cabeça e se xingou mentalmente e se colocou como Haruo, afinal ela estavam em uma guerra e cheia de problemas, não poderia deixar que um simples ato a deixasse inofensiva, por mais que doesse.

Hana entrou em sua tenda encontrando Hotaru e Takeshi discutindo mais uma vez, ela rapidamente colocou a sacola em baixo de seu colchão sem deixar que os garotos percebessem e se colocou em cima para dormir. Nem ao menos encarou ambos os garotos se manteve quieta fitando a cama de Hotaru:

–Ei, Haruo!-indagou Hotaru abaixando o rosto e deixando os olhos verdes próximo ao rosto de Hana:-O que há?! Fique feliz, estamos próximos de nos tornarmos grandes guerreiros!

–Nada importante.-falou Hana/Haruo:

–Então por quê essa cara?!-indagou Hotaru.:

–Takeshi, você ainda vai querer ajuda com a serpente, certo?!-indagou Hana/Haruo se voltando para Takeshi que lhe encarou em dúvida nos olhos safiras:

–Que eu saiba foi uma troca de favores, Haruo. Você me ensinava o lance da serpente e eu te ensinava a ser menos inútil com uma espada.-falou Takeshi cruzando os braços:

–Então esse acordo não será desfeito, correto?!-perguntou Hana/Haruo:

–O que quer dizer?!-indagou Takeshi:

–Apenas responda a pergunta.-falou Hana/Haruo:

–Não.-falou Takeshi convicto:

–Ótimo!-faou Hana/Haruo se levantando e encarando Takeshi com os braços cruzados:-O que você quer dizendo a Cho que está apaixonado por ela?!

Hotaru gritou no momento em que caiu no chão pela surpresa e Takeshi encarou Hana com o rosto levemente nervoso:

–Responda-me.-falou Hana/Haruo com raiva e dor em seu peito:

–Não entendi.-falou Takeshi indiferente:

–Não se faça de idiota. Eu os vi e, principalmente, adorei a tacada de metre de acariciar os cabelos dela e ir se curvando para beijá-la.-falou Hana/Haruo em irônica tentando não derramar lágrimas:-Usarei isso!

–Haruo...-começou Takeshi se erguendo ainda de postura séria e firme:-Gosta tanto assim dela.

–Apenas me responda, Wurochiha!-falou Hana/Haruo com ódio encarando Takeshi, sentindo dor:-Realmente está apaixonado por ela?

Takeshi se manteve em silêncio apenas encarando Hana, os olhos azuis frios não desviando hora alguma e os punhos cerrados escondidos pelos braços fortes. Hana tinha certeza que não sentiria nada, mas tinha que deixar isso sair dela, não estava com ciúmes dele. Não pdoeria está! Ela não cometeria o erro de se apaixonar, e justamente por ele e tinha que saber isso com a resposta dele:

–Responda.-falou Hana/Haruo:

–Sim.-respondeu Takeshi sem desviar o olhar dos dela:-Estou apaixonado por ela! O que vai fazer a respeito?!

–Takeshi!-bradou Hotaru.

Hana sentiu dor em seu peito, mas como o homem que era não poderia chorar e muito menos admitiria que choraria por ele. Apenas rspirou fundo, ergueu o rosto tentando não fazer as lágrimas deslizaren, porque ela sabia que se deixasse não pararia. Sorriu de lado, o sorriso mais doloroso que se lembrava de ter dado e encarou o garoto:

–Não farei nada, Takeshi.-falou Hana/Haruo se aproximando da saída da tenda com a cabeça erguida. Virou-se e manteve o sorriso encarando fundo os olhos de Takeshi:-Apenas faça-a feliz.

E saiu.

Sem dizer nada, sem obedecer a nada.

Ela caminhou para longe sem ser seguida, estava indo longe, em algum lugar onde pudesse chorar, gritar e amaldiçoar quem escreveu seu destino. Mas no momento ela apenas procurava o local, enquanto prendia as lágrimas.