The twins

Tentativa de abuso


~~Por Elena~~

Se passaram alguns dias, desde que minha casa foi invadida, depois desse dia algumas coisas se tornaram difíceis para nós, meu pai teve que trabalhar duro para manter a casa, minha mãe encheu a semana de trabalho na feira, e eu mantive minha cota diária na madame carpi, mais espero que tudo possa se resolver, pois não aguento ver meus pais sendo humilhados só por não terem como se manter.

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—Elena: Mais que droga...-digo lavando mais uma bacia de roupa suja da madame carpi...- Tenho que levar isso pra secar ao sol, mais estou muito lerda no serviço.

Logo sinto uma leve mão em minha cintura e....

—Enzo: Sabia que você viria hoje...-diz sarcástico.

—Elena: Tire sua mão de mim velho asqueroso...-digo me afastando do mesmo.

—Enzo: Ora minha doce jovem, não sinta medo de mim, esse pobre homem, apenas pede um conforto...-diz se aproximando.

—Elena: Olha senhor, não quero problemas com sua pessoa, muito menos com a dona da casa, eu preciso deste emprego, então, por favor me deixe fazer meu serviço em paz...-digo dando um passo para trás.

—Enzo: Elena...-diz dando uma pausa...-É seu nome né?

—Elena: Sim...-digo.

—Enzo: Sabia que o nome Elena é de origem grega, e deriva da palavra grega helène que quer dizer "tocha", ou "luz".

—Elena: Claro! Minha mãe me explicou a origem do meu nome...-digo franzindo as sobrancelhas...-Mais o que você tem a ver com isso? -pergunto.

—Enzo: Tenho a ver com tudo Elena, você é minha luz, minha tocha, meu tudo...-diz me pegando pela cintura.

—Elena: Me solta velho asqueroso, me larga! -Começo a gritar.

—Enzo: De hoje não passa!

—Elena: Não faça isso, eu imploro...-digo tentando me soltar mais Enzo me agarrava com muita força.

—Enzo: Será rápido, eu prometo...-diz tentando me beijar a força e acaba me jogando contra a parede e rasgando meu vestido, deixando minhas costas expostas.

No mesmo instante, deixo de sentir as mãos imundas de Enzo sobre mim, e ao virar vejo Stefan e Enzo aos socos, segurei meu vestido contra o peito, para que o mesmo não caísse.

—Elena: STEFAN PARE NÃO VALE A PENA...-grito com medo.

—Stefan: Vou te ensinar a respeitar as pessoas, velho imundo...-diz ainda dando uma série de socos no mesmo.

Logo alguns aldeões viram a briga, e se aproximaram no intuito de separarem os dois.

—Cara1: Qual é Stefan, larga o velhote...-diz segurando Stefan e apartando a briga.

—Cara2: É Stefan, você arrasou com o velho...-diz rindo.

—Stefan: Ele merece mais do que simples bufetes...-diz encarando Enzo ao chão.

—Cara1: Nós sabemos Stefan, quem aqui não tem vontade de arrasar com esse velho cretino...-diz rindo.

—Cara2: É cara! Deixa o velhote viver mais uns dias...-diz ironizando.

—Stefan: É vocês tem razão...-diz dando uma pausa e direcionando seus olhos para mim...-Elena venha, vou acompanha-la até a sua casa...-diz estendendo uma das mãos.

Eu ainda calada, pego na mão de Stefan, e juntos saímos daquele lugar horrendo, ainda meio abalada, paro no meio da viajem e ponho a chorar.

—Elena: Por que eu? -pergunto ainda chorando.

—Stefan: Ei, ei...-diz me abraçando...-Não é sua culpa Elena, você ainda está abalada, isso é normal.

—Elena: Mais eu fui burra Stefan, eu sabia que aquele velho era perigoso, mais mesmo assim, fui pra toca do lobo...-digo enxugando as lágrimas.

—Stefan: Olha Elena, você não tem culpa de estar precisando desse trabalho, mais aquele velho já teve o que merecia, ele nunca mais vai te perturbar...-diz me encarando.

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—Elena: Mas...-digo não terminando a frase.

—Stefan: Eu prometo Elena! Ele não te fará nenhum mau...-diz ainda me encarando.

—Elena: Eu confio em você...-digo o abraçando, mais logo aparto o abraço...-Me leva pra casa, por favor!

—Stefan: Claro, vamos!

Depois de uma caminhada demorada, chego em casa...

—Elena: Mais uma vez te agradeço Stefan, não tenho palavras para descrever o ato que cometeu...-digo, abrindo a porta de casa.

Logo vejo Stefan se aproximando de mim cada vez mais, quando me deparei, já estávamos frente a frente, tão perto que senti como se o ar, diminuísse cada vez mais.

—Elena: Stefan, não! -dou um passo para trás.

—Stefan: Não se preocupe Elena, não farei nada que não queira...-diz meio entristecido.

Nisso vejo Stefan sair, dei um passo à frente no intuito de chamar o mesmo, mais decidir não fazer isso, não quero iludi-lo, entro em casa e me sento a pensar no que ocorreu hoje, se não fosse pelo Stefan, o que seria de mim?

Continua...