Caminhos do Destino

A estranha e agradavel companhia


POV Edward

Algo havia de diferente naquela vampira, então a porta foi aberta. Seu rosto era muito bonito, parecia ter 14 anos, ela trazia um humano que se debatia tentando fugir inutilmente, quando ela entrou na cela a porta foi fechada atrás dela, eu sorri internamente, deixariam uma vampira sozinha comigo, eu poderia ser morto mas teria o prazer de matar um volturi. Pulei contra seu corpo, cai sobre ela e rosnei diante de sua face, o humano ficou encolhido num canto aterrorizado observando a cena.

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- Foi muita estupidez dos Volturis mandar você sozinha para minha cela.

- Não foi, eles achavam mesmo que você iria me atacar, então me mandaram sozinha.

- E porque eles fariam isso, sabendo que eu poderia te matar? Perguntei intrigado.

- Por favor não me mate? Eu achei estranho aquele pedido, porque ela simplesmente não tentou escapar, porque ficou parada somente pedindo clemência.

- E porque eu não mataria?

- Porque eu acho errado o que eles estão fazendo.

- Isso não muda o fato de você ser uma volturi, e de que desejo sua morte.

- Por favor eu não pedi para ser isso que sou. Ela ficou em silencio como se pensasse nas próximas palavras então falou com um sussurro de voz. - Mas não quero morrer.

Olhei em seus olhos já com a intenção de acabar com ela, porém, quando olhei fundo em seus olhos, vi algo diferente neles, dentro daquele vermelho eu me perdi por uns instantes, olhei sua face com mais atenção, era tão parecida com minha Izabella. Sai de cima dela, seus profundos olhos rubros e sua face que lembrava Izabella fez com que eu deixasse ela viva, ao menos por mais um dia. Dirigi-me ao humano que ainda estava encolhido abraçando suas pernas, o agarrei pelos cabelos, mas antes de morde-lo olhei para a vampira que já tinha levantado mas me olhava.

- Vejo que voce ainda é uma recém-nascida, deve ter sofrido para me trazer esse humano sem matá-lo, então vá embora, hoje você vive, mas talvez não tenha tanta sorte numa próxima vez.

- Sim, eu fui criada a pouco tempo, iriam me mandar para o Vaticano junto com outros que criaram, mas parece que Aro estava interessada no que eu posso fazer e resolveu não...

- Não importa, vá antes que eu mude de idéia e arranque sua cabeça. Cravei meus dentes no pescoço daquele humano encerrando aquela conversa.

Ouvi o trinco da porta selando, e os pensamentos de alguns Volturis que esperavam do lado de fora, todos estavam surpresos pela vampira ter saído sem um único arranhão.

No dia seguinte percebi os pensamentos da vampira vindo em direção mas não trazia humano algum, ela entrou na porta e a mesma foi logo trancada.

- O que faz aqui?

- Marcus falou para Aro, que você não me odiava como odeia os outros Volturis. Então ele me mandou aqui para tentar convencer você a se unir aos Volturis. Ela respondeu minha pergunta depois tocou meu rosto e uma imagem dela em um lugar que eu não conhecia falando “Mas não vou tentar convencer você” Então a imagem saiu de minha mente. – O que foi isso? Eu perguntei e imediatamente a resposta apareceu em sua mente e pude ver, ela tinha um dom, com o toque ela podia transmitir o que ela pensava. O meu espanto durou poucos segundos e logo assumi novamente uma postura digna de se tratar Volturis.

- E porque não vai tentar? Dessa vez ela não tocou minha face, ela estendeu a mão para mim pegar. Eu hesitei por um instante, mas entendi que ela não poderia ficar falando alto, os vampiros que ficavam na porta poderiam ouvir. Deixei ela pegar minha mão, então novamente fui assolada por imagens que ela fazia aparecer em minha cabeça, e assim uma conversa começou.

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- Eu não concordo com os Volturis.

- O que você não concorda?

- O jeito que eles tratam você.

- E porque isso te incomoda?

- Eu não sei, mas não é só isso, o que eles fizeram comigo e com outros que ja estão mortos.

- O que fizeram?

- Eles transformaram a mim e outros, e mandaram para uma missão, mas ninguém voltou, Aro me falou que todos morreram, foram atacados.

- Porque você não foi mandada junto?

- Aro queria testar meus poderes!

- Ele também deseja os meus.

- Sim, é isso que eu não gosto. Por causa de poderes ele te mantém aqui preso.

- Não sou só eu, uma parte de minha família também está presa em algum lugar.

- Mas não tem mais ninguém aqui em Volterra prisioneiro.

Essa informação me pegou desprevenido, onde estarão os outros. – Eles devem estar em outro lugar. Falei querendo desconversar.

- Você disse que uma parte de sua família está presa, onde está o resto?

- Minha companheira, Izabela, um pouco antes de sermos capturados ela tinha saído caçar, então quando vimos que íamos ser presos escrevi um bilhete abandonando ela, não queríamos que ela fosse presa também pelos Volturis. Eu não suportaria ver ela sendo presa pelos Volturis eu a amor mais do que a mim mesmo.

- A quanto tempo você não vê ela?

- Mais de dois anos, não sei ao certo, sempre estive preso.

- Você deve estar com saudades de sua família e de Izabela.

- Você um dia também poderá ter uma família. Eu troquei de assunto, nao quera pensar em Bella, me doia muito pensar que ela estaria sozinha e longe de mim.

- Acho que não, eu não tenho pra onde ir, nunca se quer sai desse castelo depois que virei uma vampira e Aro mandaria me matar antes que eu cruzasse a porta. A visão que ela colocava em minha mente, enquanto ela falava as ultimas frases foi mudando o cenário transformava-se para algo sombrio como as paredes desta cela. Era possível perceber a tristeza. Impulsivamente a abracei, ela ficou surpresa mas retribuiu o abraço, depois de alguns minutos onde o abraço acontecia, ela soltou-se e sentou encostada em uma parede.

- Me conte um pouco da sua família?

- Minha família, tudo começou com Carlisle, ele que me transformou, depois transformou a Esme nossa mãe, ela é muita protetora com todos nós... E assim eu contei um pouco da história do clã Cullen e muito sobre minha amada Izabela.

- É verdade que vocês se alimentam de animais? Ela me perguntou fazendo uma careta.

- Sim é, não queríamos nos transformar em monstros mais do que já somos, é difícil mas com o tempo nos acostumamos, e também podemos viver entre os humanos. Contei um pouco da vida entre os humanos, e como eles ficavam quando nos viam.

- Deve ser ótimo poder ter uma vida livre fora desses castelos. Sou vampira a pouco tempo, mas não agüento mais essa vida eterna entre paredes.

- Quando eu sair daqui você pode vir junto. Ser a mais nova Cullen.

- Quem sabe não. Ela falou isso com um falso tom de alegria. – Mas me fale mais dessa Izabela, quero saber mais sobre ela.

- Eu já disse, eu a abandonei. E conhecendo ela, ela não vai me perdoar, ela nunca vai entender.

- Mas você não fez isso para protegê-la? Eu sorri com a constatação da vampira a minha frente.

- Sim, mas sabe como são essas vampiras loucas, não aceitam muito bem a super-proteção.

Rimos juntos da piadinha sem graça. Então a porta foi escancarada por meia dúzia de vampiros.

- Não sei porque o Aro ainda te mantém viva, aposto que é pra servir de aperitivo para aqueles vampiros. Os seis vampiros correram em direção da vampira, mas eu me pus na frente, rosnando alto.

- Vai defender essa criança Edward?

- Deixe ela em paz Felix. Ou mato você.

- Eu adoraria poder acabar com você Edward, mas Aro insiste em te manter vivo. Ataquem. Os seis vampiros me atacaram, eu me defendia usando meu dom de ler mentes \"lendo\" todos os ataques antecipadamente, mas tinha também que defender a vampira que estranhamente era importante para mim. Consegui acertar alguns golpes, mas no final estava preso prostrado de joelhos perante Felix. – Os Volturis são invencíveis, nem você nem ninguém irão derrubar nosso reinado.

- Eu ainda vou ter sua cabeça em minhas mãos Felix. Eu falei enquanto a vampira era arrastada para fora da cela, mas lembrei de perguntar a ela. – Qual seu nome? Ela em pensamento respondeu “Não sei, não sei nada de minha vida como humana” Ela não sabia o seu próprio nome isso me deixou profundamente triste, como eu podia preocupar-me tanto com uma desconhecida, mas nesse momento um relance de pensamento de um dos Volturis tomou minha atenção. “Patéticos se acham que podem invadir nossa fortaleza e nos vencer, ainda mais com as novas...” então o volturi percebeu o erro e tratou de pensar em coisas diferentes.