Hogwarts?Como Assim?
Professora Umbridge
"Superar é diferente de esquecer"
O Preço de Uma Lição
Chegamos em nossa sala, onde a sapa do dia anterior já nos esperava. Hoje ela tava de verde. Credo. Não falta absolutamente nada para completar a aparência sapástica que ela tinha. O lacinho parecia até uma mosca, olha. Sentei-me do lado de Hermione e Harry do de Rony.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Todos os alunos pegaram suas varinhas e...
–Guardem as varinhas e apanhem as penas.
E ai ela mandou guardar as varinhas...guardar as varinhas? Por que raios guardaríamos as varinhas? A aula não era de DCAT? Olhei Hermione que parecia tão confusa quanto eu. Que história é essa tia?
Resolvi que iria fazer o que ela havia pedido. Anotamos informações sobre o método de ensino dela e os objetivos do curso que magicamente apareciam no quadro negro.
–Todos tem o exemplar de Teoria da Magia de Wilbert Slinkhard?
–Sim senhora, professora Umbridge. -A sala fez um coro de vozes desanimadas.
–Ótimo! Quero que abram na página cinco e leiam o capítulo um, Elementos Básicos para Principiantes.
Abri e comecei, ou ao menos tentei, ler. Tentava entender alguma coisa lendo o primeiro parágrafo várias e vária vezes. Quando desisti de tentar entender, vi que Hermione estava com o livro fechado e a mão estendida no ar. Franzi o cenho. Pelo que me disseram Harry e Rony, Hermione sempre fazia o que os professores pediam e até mais.
–Quer me perguntar algo sobre o capítulo, querida? -Umbridge perguntou como se tivesse acabado de notar Mione.
–Não, não é sobre o capítulo.
–Se tens outras perguntas podemos tratar delas no fim da aula. -respondeu ela com a voz simpática. Pura falsidade, eu hein.
–Tenho perguntas sobre o objetivo do curso. -Retrucou Hermione.
–E como seria seu nome?
–Hermione Granger.
–Pois bem, Srta Granger. Presumo que os objetivos deste curso estejam perfeitamente claros.
–Não acho que estejam. -a voz seca de Hermione até me assustou. Ela era sempre tão alma e simpática, pelo que eu conheço ao menos. -Não há nada escrito sobre o uso de feitiços defensivos.
–Feitiços defensivos? -repetiu a professora rindo. -Não consigo entender em que situação possa surgir o uso de tais. Posso imaginar que não espera ser atacada durante nossa aula, espera?
Como? Não vamos usar magia?
–Não vamos usar magia? -Rony parecia ter lido meus pensamentos.
–Alunos levantam a mão quando querem falar Sr...?
–Weasley. -Rony respondeu e tornou a erguer a mão. Umbridge o ignorou.
–E se formos atacado? -dessa vez foi Harry a perguntar.
–Mão, Sr.Potter. Não pretendo criticar o modo que as coisas têm sido conduzidas nessa escola, -responde ela -mas os senhores foram expostos à bruxos muito irresponsáveis nesta disciplina. Foram apresentados à feitiços complexos e impróprios para alguém de suas idades. Alguém os amedrontou e os fez acreditar na possibilidade de se depararem com ataques das trevas com frequência...
–Não. Isto não aconteceu, mas...-Harry falou em tom de protesto.
–Não estou vendo sua mão erguida senhor Potter.
Ele então ergueu a mão. Mas ela lhe deu às costas.
–Ao que entendi, meu antecessor não somente realizou maldições ilegais em suas presenças, como chegou a aplicá-los nos senhores.
Até então eu estava quieta. Apenas escutando. Hermione havia me contado o que havia acontecido no ano anterior noite passada. Ergui minha mão. A professora me olhou, então entendi aquilo como uma aprovação para falar.
–Professora, tenho que dizer, muito provavelmente o professor anterior, que foi comprovado como um comensal maluco, os ensinou muito mais do que esse livro nos ensinaria em anos de estudo. Até porque, esse ano temos os N.O.M.s e como passaremos? Adivinhando o feitiço?
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!–Qual seria seu nome?
–Layra. Layra Petrovich.
O sorriso dela vacilou, mas não deixou seu rosto. Conhecia meus pais, provavelmente.
–Petrovich. -disse meu sobrenome de forma afável. -Creio que tenha entrado em Hogwarts neste ano. Como saberia de tudo isso?
–Sou uma garota informada.
–Pois bem, Srta Petrovich, tenho certeza que, se leu o eu lhes mandei ler, não encontrará uma dúvida sequer na hora de fazer os N.O.M.s. Não há motivo para quererem aprender feitiços defensivos.
Agora metade da sala estava com a mão erguida.
–E como nos defenderemos do que nos espera lá fora? -Harry tornou a perguntar.
Umbridge outra vez riu.
–E o que acha que os esperam lá fora, Sr.Potter?
–Não sei, -começou em tom inocente. -Voldemort por exemplo.
Lavender deu um gritinho, Neville acabou por escorregar da cadeira.
–Ora senhor Potter. Quanta besteira. Aquele-Que-Não-Deve-Ser-Nomeado não retornou. E muito menos retornará.
–Eu lutei contra ele. O vi ressurgir.
–Detenção Sr.Potter!
Harry não se deixou abater, apenas continuou:
–Então segundo a senhora, Cedrico Diggory caiu morto por que quis? Vi Pettigrew lançar contra ele a Maldição da Morte.
–A morte de Cedrico Diggory foi um trágico acidente.
–Foi assassinato. E a senhora sabe disso!
Nesta hora, se uma agulha caísse todos escutariam.
–Já chega! Esta conversa termina aqui! Quero todos voltando a ler agora.
Umbridge acabou não respondendo Harry. Mandando todos voltarem à leitura, a sala reinou no silêncio. Dessa vez, todos de fato fizeram o que ela mandou.
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