Inocentes

One Shot


Capítulo 01

5 anos após a abertura da Reserva .

The time

…….. quedas dos muros de Homeland , o mundo é um lugar mais seguro de ir e vir para os Novas Espécies.

– Mamãe, mamãe...

Tanta gente em um só canto, isso me dava medo, desespero. Fui passando pelas as pernas das pessoas abarrotadas da pequena rua que a minha mamãe fazia compras, em um minuto ela estava ali e agora nada, tanto que ela falou para eu não sair de perto que eu iria me perder. E deu nisso.

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Meu nome é Aghata Carter e eu tenho cinco anos e uma grande tendência a me distrair rápido demais por conta da minha curiosidade excessiva, papai disse que eu puxei isso da mamãe. Contudo voltando a minha pequena aventura, estava a mamãe e eu na frente de uma loja de animas a venda , um mais bonitinho que o outro. Eu queria um gatinho de presente, mas o papai falava que era muita responsabilidade ter um animalzinho e que eu era muito nova para isso.

Estava toda feliz vendo os gatinhos brincando e quando olhei para trás a mamãe não estava lá. Entrei em uma das pequenas ruas , ela era escura e tinha um cheiro estranho , dava-me o maior medo.

– Está perdida , criança?_Uma senhora estranha e de aparência esquisita perguntou se aproximando de mim. Ela fez meu sangue gelar nas veias.

– N..

Antes mesmo das palavras saltarem da minha boca um garoto de cabelos loiros com mechas em tons diferentes, olhos castanhos igual a chocolate e bem mais alto que eu trajando calça de jeans e blusa branca apareceu e segurou a minha mão, parecia bravo e eu posso jurar que ele rosnou.

– Quantas vezes a mamãe vai ter que dizer para você andar junto?

Foi logo me puxando dali e volta e meia por causa de sua brusquidão me fazia tropeçava em alguma coisa no meu caminho, incluindo os meus próprios pés. Nunca na minha pouca existência eu o tinha visto e agora ele mandava e desmandava em mim, me tratando como uma boneca.

Saia de uma velha maluca e caia nas mãos de um garoto psicótico que rosnava, grande mudança, não? Será que eu nunca mais veria a mamãe de novo? Senti os meus olhos arderem, queria chorar, estava perdida, com fome e medo, queria a minha mãe de volta.

Só notei que as lágrimas fugiam dos meus olhos quando o garoto de olhos azuis passou a mão pelo o meu rosto.

– Por que esta chorando?

– Eu me perdi. Estava olhando os gatinhos

– Isso eu já notei, boba

– Eu não sou boba, viu._Passei a mão nos olhos tirando o resto das lágrimas.

– Ta qual é o seu nome?

– Aghata. E o seu?

– Forest. Sua mãe não te falou que não era para entrar nas ruas escuras daqui não?

– É a primeira vez que venho aqui.

– Aghata, você fica comigo e com a minha mãe ate agente achar a sua ,ta?

Ele nem esperou a minha resposta , foi me puxando de novo no meio do povo até uma loja cheia de livros. Só parou de correr quando chegou até uma moça loira que estava de frente para o balcão.

– Mãe.

– Sim, Forest ._ a moça respondeu guardando algumas coisa na bolsa. E logo depois virando para o doido que ainda segurava a minha mão.

– Forest, quem é ela ?

– Ela se perdeu da mãe dela.

– Huum.

– Ela pode ficar com agente ?

Ela pensou por alguns minutos antes de responder, e se ela falasse para eu achar a minha mãe sozinha? Ai meu Deus, vou voltar para a velha louca da rua de baixo

– Pode. Qual é a sua idade pequena ?

– Cinco.

– Então vamos?

Passamos pela multidão de novo e fomos para uma pequena praça. A mãe do Forest comprou sorvete para nos dois, ela parecia um anjo. Tinha olhos verdes, pele bem branquinha e cabelos loiros que iam até um pouco depois dos ombros.

– Pequena

– Não sou.

– Filhote.

– Para !

– Sou mais velho que você, Aghata .

– E...

– E isso quer dizer que você é um filhote.

– Forest, pare._ A mãe dele falou sem tirar os olhos da revista.

– Filhote._ Ele sussurrou antes de voltar a degustar o sorvete.

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Voltei a olhar para a loja que deu início a toda essa confusão, Forest pediu dinheiro para a mãe dele e disse que voltava rápido que iria ali, cruzei os meus braços na mesa e deitei minha cabeça neles, senti de leve a mãe do Forest passar a mão no meu cabelo ela era legal. Mas o dia estava acabando e nada da minha mamãe.

–Aghata !

Como se tivesse sido conjurada por pensamento ela apareceu. Os olhos castanhos estavam vermelhos , ela empurrou meia dúzia de pessoas para chegar na mesa em que estávamos e quase me derrubou da cadeira quando me abraçou.

– Nuca mais faça isso, você quer me matar .

– Desculpa.

– Você quase me mata de desespero, mocinha.

– Mamãe.

Ela beijou as minhas bochechas repetida vezes .

– Obrigada senhora..._Minha mãe falou olhando para a mamãe do Forest.

– North. Dra. Trisha North .

– Obrigada de novo. Por cuidar da Aghata._Mamãe ficou um pouco desconfortável.

–Aghata!

Forest voltava com uma pequena caixa nas mãos e dentro dela uma gata preta pequenina e olhos bem amarelos, parecia mais uma bolinha de pelos.

– Mamãe, esse é o Forest .

– Ola.

– Oi .

– Forest, diz tchau para a Aghata, já estamos atrasados.

– Tchau , Aghata. Para você.

Ele estendeu a caixinha na minha direção, Deus ele estava me dando de presente uma gatinha, a minha gatinha. Fiquei em choque.

– Obrigada _senti meu rosto esquentar de vergonha.

–Assim você não se perde da próxima vez que vir aqui, filhote.

– Eu não.._Ele deu um beijos estalado na minha bochecha e saiu correndo atrás da mãe.

– Até um dia Forest.

Agarrei a caixinha com força e dei a outra mão para minha mamãe.