A Filha do Mar
Capitulo 58
Assim que chegamos ao acampamento fomos recebidos por milhões de olhares e perguntas, Percy mais uma vez teve que passar por tudo de novo e contar a história aos que não ficaram abalados demais e saíram correndo. Silena entrou em desespero e começou a chorar e Clarissa teve que tirá-la do local. Percy voltou a ficar irritado e Annabeth não estava ajudando muito fazendo perguntas sobre Luke. Annabeth havia mudado comigo a um tempo atrás quando voltei ao acampamento depois de ser sequestrada por Luke. Ela sabia que ele sentia alguma coisa por mim, mas ela o conheceu antes e sentia algo por ele. Annabeth e eu éramos ambas ligadas a Luke assim como Thalia e todas havíamos caído nas mãos dele durante a guerra, mas Annabeth foi a única que continuou com esperança de Luke ser salvo. Thalia e eu aceitamos o fato de ele ter escolhido o seu destino e nós escolhemos o nosso.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Quiron conseguiu segurar a atenção dos dois e era a hora de Percy ouvir a profecia. Fomos todos a casa grande com cuidado para não incomodar Silena que agora chorava com a cabeça apoiada no ombro de Clarisse. Quiron mandou que nós três ouvíssemos a profecia. Nem mesmo eu a conhecia mas Annabeth a conhecia.
O conselho se reuniu enquanto estávamos no sótão, nos acomodando em volta da mesa com os demais mas eles não prestaram atenção e começaram a brigar.
– PAREM COM ISSO! – Percy gritou também.
– Se quer que eu pare fale para ele não ser um idiota egoísta!
– Perfeito vindo de você, a mais egoísta daqui.
– Eu só estou aqui por Silena seu idiota!
– O QUE EM NOME DE HADES ESTÁ ACONTECENDO AQUI? – perguntei irritada.
– Clarisse tem se recusado a falar com qualquer um de nós até que um certo probelam seja resolvido.
Depois disso uma enorme discussão desenrolou e eu parei de prestar atenção, Clarisse não estava certa Michel estava. Mas o que eu mais observava era Silena. Ela estava quieta no canto da mesa sem prestar atenção em nada, estampado em seu rosto esperei ver tristeza e sofrimento mas o que eu via na verdade era duvida e culpa. Ela estava incomodada de estar entre nós e nem mesmo Clarisse a conseguia atrair a atenção. Só voltei minha atenção ao debate quando a profecia começou a ser recitada.
“Um meio sangue filho dos três grandes,
Chegará ao dezesseis contra todas as chances.
E verá o mundo em um sono sem fim.
Para a guerra a criança do mar deve caminhar,
E a si mesmo terá que enfrentar.
A alma do herói pela lamina amaldiçoada será ceifada,
Uma única escolha deverá terminar seus dias
E o olimpo preservar ou arrasar.”
A discussão não foi grande depois disso e Percy colocou em mesa a questão que papai havia nos jogado nos ombros, entre nós, havia um traidor. Mais uma vez uma discussão se instalou até Silena começar a gritar como louca. Todos se calaram, ela estava certa, Charlie estava morto não era hora de discutirmos.
Todos se retiraram e mais uma vez sobramos eu, Percy, Quiron e Annabeth. Eu já sabia o que mais estávamos enfrentando então e despedi deles e fui para meu chalé. Eu precisava dormir um pouco, me sentia extremamente exausta.
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No dia seguinte a mortalha de Beckendorf foi queimada, todos estavam brigando e tudo estava saindo do controle. Decidi que não podia ficar ali e deixei um bilhete na cama de Percy no fim da tarde dizendo que logo faria contato.
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