Acordei morta de dor de cabeça, ainda estava escuro e eu só tinha fleches da noite passada. Estava deitada em minha cama no chalé três e estava somente de roupa intima e com uma colcha me tapando até o pescoço. Levantei e ouvi um ruído próximo a fonte que papai havia colocado no nosso chalé.

– Você não devia estar acordada.

– Apolo? O que faz aqui?

– Cuidando de você obviamente, já que você não estava em condições de fazer isso por si só. – Ele parece bravo, mas não recuo.

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– Eu sou capaz de cuidar de mim sim e estava entre amigos nada ia me acontecer, não devia ter se incomodado.

– O que?

– Não precisa se dispor do seu tempo para mim, estou ótima e em segurança aqui com minha família e vou continuar assim até que a maldita guerra chegue.

– Marina o que deu em você? – ele parece confuso agora e caminha até mim sentando-se ao meu lado – Eu... Não... te... Abandonei! – Apolo fala pausadamente com a mão em minha bochecha. – Eu nunca farei isso, sei que está chateada mas todos os deuses estão envolvidos com essa situação da guerra, tenho caçado monstros com minha irmã por isso não estou vindo te ver.

– Ah tantos monstros assim?

– Sim, minha princesa, há muitos monstros mas eles não são o único motivo de eu estar afastado, há mais uma coisa, Afrodite está me ajudando com isso.

– O que é?

– É em relação a minha maldição Marina, não posso estar com você enquanto não resolver isso. Não quero para você o mesmo destino dos demais, você é diferente, com você é verdadeiro, não posso correr o risco de feri-la por não me precaver.

– Isso é por causa do papai?

– Não, seu pai não tem falado comigo, aposto que não tem falado com você também, ele tem tido muito trabalho com os velhos espíritos do mar.

– Eu fiquei preocupada no inicio... – falo agora mais calma.

– E então começou a ficar com raiva por só você se preocupar. – ele completa – Marina, gosto de vê-la feliz e se divertindo mas você bebeu muito ontem, sua sorte é ser filha do deus que meche com a água, mesmo com o álcool em excesso seu organismo se reforça e o expulsa rapidamente pela quantidade de álcool.

– Desculpa...

Ele então me puxa para um abraço e beija o topo de minha cabeça.

– Apolo, você disse que me explicaria sobre a maldição...

– Um dia, eu vou. Até lá... – ele afaga minhas costas e eu sinto minha cabeça ficar leve a dor passar e em compensação um sono terrível me puxar. Apolo beija minha cabeça novamente e então a ultima coisa que escuto é Apolo dizer – Durma.