A Filha do Mar
Capitulo 50
Dois dias depois do fim do verão eu estava no apartamento de Percy para comemorar seu aniversário junto com Sally, seu namorado Paul, Tyson e Apolo. Nem quis saber como Apolo surgiu aqui, talvez ele soubesse ou Percy tivesse feito de proposito, de qualquer forma quando cheguei com Tyson e Percy, ele já nos esperava no saguão do apartamento. Subimos e fomos recebidos por Sally que arrumava a casa, decidi ajuda-la na cozinha enquanto Percy e Tyson foram para o quarto e Apolo começou a conversar com Paul.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!– Obrigada pela ajuda Marina, eu realmente me atrasei com tudo.
– Capaz, eu quase nunca posso cozinhar. – eu olho para trás para ver se Paul consegue nos ouvir, Apolo percebe e nega com a cabeça – Quando eu era menor, por volta dos oito anos, pedi para que Quiron me ensinasse a cozinhar, e mesmo com 3 mil anos ele não conseguiu fazer isso, aprendi um pouco sozinha, Dionísio era sempre a cobaia dos meus experimentos na cozinha.
– Você fala dos deuses de uma forma tão natural... Se dirige a eles como família mesmo.
– São minha família, eu não conheci outra vida, não conheci minha mãe. Fui criada por uma grande família, mas só passei a ter uma ligação de sangue quando Percy surgiu e agora percebo o quanto isso é forte.
– Você fez muito pelo meu filho, ele me conta, ele te admira.
– E eu o admiro muito, e o invejo por seu defeito mortal ser algo tão nobre.
– Ele também me falou sobre isso, Lady Atena contou a ele.
– sim, mas eu já conhecia o defeito dele, identifico fácil o defeito dos outros e por incrível que pareça não conheço o meu.
Ela sorri para mim e limpa as mãos no avental.
– Bom vamos lá levar algo para eles comerem.
Caminhamos para a sala e chamamos Percy e Tyson, vou para o lado de Apolo que envolve minha cintura com seus braços quentes. Me aconchego ao seu corpo fechando os olhos por um segundo.
– Minha princesa do mar como é bom tê-la em meus braços. – ele sussurra para que somente eu escute.
– Vamos acender as velas? – Sally fala mais alto chamando minha atenção ao mesmo tempo em que a campanhia toca. – Horas mas quem seria?
– Ah não. – Apolo fala alto e todos olham para ele enquanto ele tira a mão da minha cintura e pega minha mão.
– O que foi? – pergunto baixo para ele enquanto Sally vai até a porta.
– Seu pai...
– Ele não... – E Sally abre a porta.
– Ele veio ver os filhos, sim ele viria, são tempos perigosos para ele e ele precisa estar presente na vida dos seus filhos. – Apolo explica.
Poseidon então passa pela porta examinando a sala, todos estavam calados até mesmo Apolo. Foi Paul quem quebrou o silencio e se apresentou a Poseidon.
– Oi, sou Paul Bayck...
– Poseidon... – Disse papai apertando a mão de Paul.
– Que nome interessante... – Analisa Paul.
– Sim, me chamam de muitas formas e essa é minha preferida.
– Como o deus dos mares! – ressalta Paul.
– Bem como ele. – Responde papai sarcasticamente.
– Bem! Que bom que você pode vir... – ela então olhou para Paul – Paul, este é o pai de Percy!
– Ah, sim bom, claro – Respondeu ele nada contente.
Poseidon atravessou a sala até Percy.
– Ah meu garoto, ai está você. – ele disse abraçando Percy que retribuiu desajeitadamente o abraço. Então papai foi a Tyson – E Tyson como está grande, meu filho.
– Oi papai.
E então Poseidon olhou para mim que automaticamente tentei soltar a mão de Apolo que não permitiu. Até que Poseidon falasse.
– E você minha linda princesa do mar. – ele fala e vem me abraçar.
– Papai ... – Digo retribuindo o abraço, mas ele sussurra no meu ouvido para que somente eu e Apolo escutemos.
– Vocês dois tem muito que me explicar!
– E nós iremos. – Responde Apolo estendendo a mão para ele.
– Apolo. Como é bom vê-lo! – meu pai diz segurando as aparências.
Todos ficam olham em volta sem um lugar fixo e novamente Paul quebra o silencio.
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– Irmão de Percy mas não são meus.
– Eu não podia perder a festa do decimo quinto aniversário de Percy! – Falou Poseidon.
– É claro, afinal se fosse em esparta hoje estaria se tornando um homem. – Completou Apolo recebendo um olha rígido do meu pai.
– Verdade... Eu costumada ensinar história antiga. Meus mitos favoritos não sobre os gêmeos Apolo e Artemis e sobre a deusa Héstia. – Disse Paul.
Eu engasguei e Apolo riu.
– Bom gosto o seu... – disse Apolo ainda rindo – Meu pai e minha mãe também gostavam muito de Apolo e Artemis.
– E eles tiveram a sorte de ter um casal de gêmeos. – Comentou Poseidon. – Isso somos nós, História antiga. Percy podemos ter um minuto?
E então papai e Percy foram até a cozinha.
Sentei-me no sofá e Apolo me segurou.
– Você está bem amor?
– O que aconteceu com ela? – Pergunta Sally.
– Mana... – Tyson diz surgindo ao meu lado.
– Tudo bem... Só uma tontura.
Apolo coloca a mão em minha testa e depois pousa em meu rosto puxando-me para ele.
– Não fique tão nervosa, eu já pretendia falar com seu pai mesmo, só queria falar umas coisas com você antes.
Ele me beija calmamente e sinto as sombras se afastarem de mim novamente, sendo que eu nem havia percebido que ela haviam me envolvido.
– Viu? Fique calma meu amor, tudo terminará bem.
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