Generation

Capitulo 8 - Decisão!


__ Então quando meu pai morreu e ela conheceu esse, filha de uma puta, a minha vida praticamente virou um inferno! – as palavras dele soavam com tristeza, pareciam forçadas e vergonhosas.

Depois do – só se você for comigo! – eu cheguei a me assustar, mas ele logo desfez o aperto em meu braço pedindo desculpa, suspirando e se sentando de volta na arquibancada e eu juro que tentei rodar os calcanhares e me por para fora dali, mais algo dentro de mim não deixava – vamos lá corpo maldito, você sempre será um idiota mesmo – e obedecendo meu corpo, agora estava aqui entendendo o real motivo dele está triste e me sentindo mal por não perceber o quanto ele precisava de ajuda ao invés de eu julga-lo.

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Estávamos sentados um de frente para o outro, ele apoiava os cotovelos nos joelhos dobrados perto da barriga e eu dobrava as pernas uma por cima da outra enquanto fazia um coque frouxo no cabelo.

__ Você já tentou conversar com sua mãe? – perguntei depois de minutos em silencio, somente observando como seus olhos conseguiam ficar ainda mais escuros, ouvi seu suspiro.

__ Perdi as contas de quantas vezes tentei e não fui ouvido. Sinceramente, a única coisa que me segura naquela casa é minha irmã, ela é a pessoa mais importante para mim. – ele disse passando as mãos pelos cabelos e deixando o brilho nos olhos nascer e eu que achava que ele não tinha sentimentos desse modo por ninguém.

__ Quantos anos tem sua irmã? – perguntei ajeitando o coque que insistiu em cair.

__ Seis... Gosto quando faz isso com o cabelo! – disse mudando o assunto.

__ O que?! O coque?! – perguntei sorrindo meiga.

__ Sim. Desse jeito eu posso vê seus pelos da nuca se arrepiarem quando me aproximo de você e te toco. – respondeu sorrindo malicioso e se aproximando, causando o maldito arrepio que ele queria.

__ Cameron... – o repreendi, ele sorriu e se manteve distante.

__ Eu nunca conversei com ninguém sobre isso... – disse se referindo ao assunto anterior, seu ódio e sua rivalidade com o padrasto.

__ Ás vezes o melhor é desabafar. – falei sorrindo.

__ Não sou bom nisso, não costumo fazer isso. Mas, você me passa tranquilidade! – ele disse se aproximando novamente, ele estava me deixando nervosa.

__ Eu sei que prometi não te tocar mais... – disse em sussurro, me fazendo fechar os olhos e senti seu hálito de menta em minha pele.

__ Mais tem algo em você que insiste em me chamar para perto, como um imã! – concluiu tocando minha bochecha e acariciando-a com o polegar.

__ Qual o nome da sua irmã? – perguntei mudando de assunto e me afastando de seu rosto, senti-o respirar fundo e tirar a mão do meu rosto.

__ Wendy. – respondeu sem muita cerimonia.

__ Lindo nome. – elogiei, ele sorriu e mexeu em algo do celular.

__ Como ela! – disse amostrando-me a foto de uma menininha pequena, de lindos e curtos cabelos castanhos e lisos com uma franjinha, olhos castanhos claros, pele branca, uma aparência angelical.

__ Ela se parece muito com você! – eu disse observando a beleza da garotinha.

__ Pena que tem o sangue daquele merdinha... – ele bufou guardando o celular de volta no bolso da calça.

__ Mais há também o seu então digamos que os sangues puros coagulam os sangues podres. – pisquei enquanto soltava a brincadeira e ele sorriu divertido.

__ Obrigado. – ele disse me pegando de surpresa – Cameron Dallas pedindo obrigado é isso mesmo produção?! – eu não entendia muito o porquê.

__ Por? – perguntei confusa.

__ Ouvir meus problemas. Não lhe dei chance de falar de você. – respondeu ajeitando as pernas sobre o banco.

__ Não tem muito oque falar, ao contrario de você tenho pais danados de chatos e que pegam no meu pé 24hs, você deve ter percebido aquele dia que me levou em casa, meu pai não foi nada gentil! – eu disse em meio á sorrisos, ele assentiu balanço a cabeça de leve e rindo divertido.

__ Acho que eu faria o mesmo se eu tivesse uma filha tão linda e tão... – ele parou, eu já imaginada oque ele iria dizer, somente pela sua cara maliciosa.

__ Gostosa?! Não consegue conversar dois minutos sem ter que flertar comigo?! – perguntei irônica e brincalhona, ele negou e fechou os olhos mandando-me aquele maldito sorriso amarelo e lindo.

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(...)

As aulas finalmente haviam chegado ao fim, esse era o momento mais amado por mim – voltar para casa – eu e os outros pegamos nossas coisas e saímos da sala sem mais delongas, combinamos de todos irmos andando hoje e passarmos numa sorveteria próxima á casa do Pedro – agora entendo porque ele é tão gordinho e fofinho – caminhávamos em passos lentos, conversando e rindo das besteiras que os dois garotos conseguiam aprontar e falar, assim que chegamos a tal sorveteria, observei que o lugar era maravilhoso, apesar do frio lá fora, as pessoas insistiam em tomar algo gelado, nos sentamos em uma mesa e fomos logo atendidos.

__ Eu quero creme com passas e morango, se você puder bater os dois e deixa-los bem misturadinhos, eu agradeceria, linda! – Pedro disse flertando com a garçonete que aparentava seus dezenove anos, cabelos loiros e olhos escuros.

__ Ai Pedro, que gororoba! – bufou Rosie e rimos.

__ Quero somente chocolate. – Phoebe disse.

__ Traga-me um de flocos, por favor! – Luke.

__ Traga dois! – gritei, eu e Luke tínhamos os mesmos gostos.

__ Baunilha! – disse Rosie.

__ Se aqui tivesse sorvete de vodca, eu pediria. Necessito de um porre! – disse Phoebe.

__ Bom, então vamos resolver seu problema. Prazer, eu me chamo porre! – brincou Pedro estendendo á mão para a garota.

__ Hm... E por um acaso, você pode ser ingerido, porre? – perguntou Phoebe debochada, riamos sem folego.

__ Claro, meu bem. Tenho algo aqui para você, que vai te deixar calminha. – Pedro malicioso apontando para as calças.

__ Meu Deus! Mostra-me. – Phoebe provocativa.

__ Vamos ao banheiro e eu te mostro baby! – Pedro safado, oh my good.

__ Sua casa é melhor, ficamos mais á vontade, amor. – a garota sabe como brincar.

__ Vamos parar... Daqui a pouco meu amiguinho aqui terá problema com as calças e terá que correr para o banheiro. – Luke debochou, era mesmo capaz de Pedro ficar excitado ali, não seria uma visão que eu queira vê.

__ Se subir, ela faz o trabalho de abaixar... – Pedro rebateu.

__ Chega! Lá vem a garçonete, não quero comer meu sorvete pensando nos hormônios do Reynolds. – bufou Rosie.

(...)

Eu amava meus momentos com meus amigos, fizemos uma bagunça na sorveteira, tiramos fotos com nossos rostos melados de sorvete, já que o engraçadinho do Luke teve a ideia de começar uma guerra de sorvete melando Rosie, que descontou e assim recessivamente. Eu tinha acabado de tomar um banho bem gelado e bem demorado para tirar todo o grude que o sorvete causava, vestia um short preto com vários botões na frente, uma regata de alcinha larga bege, os cabelos em coque – sim, sim eu amo coque – sem maquiagem e jogada na cama olhando para o teto.

Eu havia agarrado no sono sem perceber e acordei com meu celular vibrando embaixo do meu corpo na cama.

__ Alô? – mal encarei a tela, minha voz com certeza demostrará meu sono.

__ Angel? Não está em casa? – era Nick, reconhecia sua voz.

__ Sim. Porque? – respondi.

__ Estou em sua porta, mais você não me atende, combinamos ás duas,
lembra?! – perguntou, oh droga eu esqueci completamente.

__ Oh sim, um minutinho só! – falei tirando o celular do ouvido.

Corri para o armário, tirei minha roupa e pus outro short, uma blusa meio curta com uma jaqueta por cima, luvas e uma meia com estampas de cruz, eu calcei meus coturnos, passei sombra e delineador nos olhos, soltei os cabelos e pus um gorro preto, retoquei o brilho na boca, passei perfume, peguei uma bolsa e alcancei meu celular enquanto corria para porta da sala, abri a mesma e pus o celular no ouvido.

__ Aqui estou eu! – disse ofegante no celular enquanto o encarava bem em minha frente.

__ Linda como sempre. – respondeu desligando a ligação e se aproximando, depositando um selinho em meus lábios.

__ Vamos? – perguntei sorrindo e ele assentiu me guiando até seu carro.

(...)

De repente estávamos em uma pista de skate, havia vários adolescentes arriscando em manobras e alguns cumprimentavam Nick com um toque de mão e acenava para mim, ele sorriu pegando seu skate no banco de trás do carro e era lindo, preto com detalhes de fogo e caveiras, com a mão vazia pegou minha mão e me puxou para nos sentarmos na ponta da pista.

__ Já andou de skate alguma vez? – perguntou ele depositando o skate no colo.

__ Nunca. Como é possível e pista não ter vestígio da neve?! – eu disse observando a pista limpinha sem um floco sequer.

__ A cada dez minutos, eles se revezam para limpar a pista. – respondeu se referendo aos garotos e garotas que praticavam suas manobras e eu sorri.

__ Então... Não vai me mostrar oque sabe fazer?! – perguntei debochada, ele assentiu se levantando, pondo o skate na beira de uma ladeira, subindo encima e deslizando pela pista, ele realmente era ótimo nisso.

Ele fazia cada movimento incrível encima da pequena madeira com rodas, saltava e caia sempre encima do mesmo, subia e descia as ladeirinhas, rodava nas curvas e andava até por cima dos corrimões de ferro, eu aplaudia e sorria a cada olhar que ele me dava, enfim ele se sentou ao meu lado, ofegante e observamos os garotos limpando a pista.

__ É impressão minha ou você já nasceu para isso?! – brinquei, ele sorriu e passou as mãos pelos cabelos, recuperando folego.

__ Não gosto de me gabar, mas acho que concordo contigo! – respondeu sorrindo e mordendo os lábios, balancei a cabeça ironicamente.

__ Então... O que mais tem para mim? – perguntei.

__ Que tal uma aula pratica?! – devolveu a pergunta, arregalei os olhos.

__ Não, não mesmo! – neguei sorrindo.

__ Ah não, vem vamos lá. Não deixo você cair! – disse me puxando para pista e jogando o skate no chão.

__ Nick... – o repreendi.

__ Coloque um pé sobre o skate e com o outro dê impulso no chão, eu te segurarei assim que começar a andar. – explicou e mesmo com medo eu queria tentar, fiz oque ele disse e o skate começou a andar, ele me acompanhou ao lado e eu segurava em seu ombro enquanto ele apertava minha cintura.

__ Não ouse tirar sua mão dai... – falei assim que o senti afrouxar o aperto.

__ Ok, mandona... Eu não queria mesmo! – respondeu me olhando malicioso.

Meus cabelos voavam com o vento frio que batia em minha pele, eu tremia encima do skate e isso fazia o garoto que me segurava rir divertido, apertei seu ombro tão forte que o vi arfar, dessa vez eu quem ri – está falando com a vingativa – ele me olhou repreendedor e sapeca e eu ri mais ainda.

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Já se passavam das quatro da tarde, Nick havia me levado para uma lanchonete ali perto e ambos comemos hambúrgueres e tomamos refrigerante, ainda riamos de como eu tinha medo do skate e de tomar uma queda. Por volta das seis da tarde, estávamos parados em frente a minha casa, ele se recostava ao capô de seu carro enquanto eu me encontrava em sua frente, nossos olhos estavam fixos um no outro – belas esmeraldas –.

__ Então... Eu acho que é até amanhã! – eu disse sorrindo meiga e me aproximando do mesmo, envolvendo meus braços em seu pescoço e o abraçando.

__ Só isso?! Não mereço uma recompensa por ser o melhor professor de skate?! – ele ironizou ambos rimos e assenti.

De seu pescoço guiei minhas mãos até seu rosto, cada uma de cada lado de sua bochecha e fechei os olhos selando nossos lábios em um selinho demorado, ele levou as mãos até minhas costas e simplesmente aprofundou o beijo, pedindo passagem com a língua, eu cedi e ele me colou mais em seu corpo – mais tem algo em você que insiste em me chamar para perto, como um imã! – as palavras do moreno voltaram em minha mente como um jato, eu mordi o lábio inferior do garoto sem querer e me afastei, ele levou os dedos até o lábio e o lambeu.

__ Hm... Se fizer isso mais vezes, não responderei por mim! – maliciou arrancando um sorriso fraco de mim.

__ Tenho que entrar, até amanhã! – falei depositando um beijo em sua bochecha e praticamente correndo para dentro de casa.

Fechei a porta e encarei a sala vazia, retirei o gorro e o joguei encima do sofá, enrolando meus cabelos em um coque – desse jeito eu posso vê seus pelos da nuca se arrepiarem quando me aproximo de você e te toco. – maldito Dallas, bufei irritada e arranquei as luvas de minhas mãos e logo as levei para o rosto escondendo os olhos e não me permitindo chorar, nem eu entendia o porquê que eu queria chorar. Encarei a janela fechada da sala e me lembrei do nosso primeiro beijo e de como ele me parecia descontrolado, eu não queria admitir mais aquele beijo fora o melhor dos beijos que eu havia ganhado.

(...)

__ Não vai jantar? – perguntou minha mãe invadindo meu quarto.

__ Já estou descendo! – respondi de olho na tela do celular, Rosie me enchia de mensagens sobre Nick.

“Então vocês foram numa pista de skate?!
Hm... Pensei que fosse algo mais excitante.” – Rosie.

“Fields, por favor, controle seus hormônios.
Se quer saber eu adorei andar de skate.” – Angel.

“Eu também iria amar, com um gato daquele, mas eu aproveitaria
é claro. Mas, me diga... O que vocês dois estão tendo?” – Rosie.

“Não sei e não quero pensar nisso agora.” – Angel.

“Até porque seu foco é moreno de olhos escuros
e uma boca maravilhosa de linda.” – Rosie.

“Isso é você quem está dizendo. Beijos, eu
vou jantar!” – Angel.

“Correndo do assunto, Louis. Ok, até amanhã!” – Rosie.

Joguei o celular encima da cama e me levantei saindo do quarto, fitei meus pais na mesa conversando e se servindo de pizza, me sentei junto á eles e me servi de um pedaço da pizza de calabresa com frango.

__ Por onde andou hoje, mocinha? – perguntou meu pai pegando no meu pé novamente.

__ Por ai... – respondi.

__ Sem meias palavras. – exigiu.

__ Sai com meus amigos, pai. Agora será que posso jantar em paz?! – respondi irritada, ele ás vezes exagerava e muito.

Eu sei o porquê de tanta preocupação e proteção, isso se dava pelo fato da adolescência dele e de minha mãe ter sido difícil, pelo ataque que minha mãe sofreu um dia no banheiro e por todas as dificuldades, mas ele não iria pôde me proteger do mundo sempre e nem de sofrer nele, afinal estamos aqui para isso, rir e chorar.

__ Boa noite! – eu disse assim que terminei meu jantar e segui para o quarto.

Tomei um banho quente, vesti uma calça moletom preta e uma regata branca e me deitei na cama, colocando o celular no silencioso e fechando os olhos.

__ Está tudo bem ai? – a voz da minha mãe soou na soleira da porta.

__ Está sim, mãe. – respondi mandando um sorriso falso e ela assentiu saindo.

Malditas palavras – acho que eu faria o mesmo se eu tivesse uma filha não linda e tão... – não saiam da minha cabeça, nem elas e nem seus olhos perdidos e escuros de malicia.

(...)

A água tocava meu corpo retirando as más energias, me enrolei em uma toalha e voltei para o quarto, vesti uma regata branca, uma calça jeans azul escuro, um casaco bege por cima, luvas pretas de couro, calcei uma bota plataforma preta, penteei os cabelos e pus um gorro também preto, caprichei no batom vermelho e na sombra dourada, passei perfume, peguei minha bolsa bege de franjas e meu celular.

__ Bom dia... – falei assim que me sentei à mesa e fitei somente minha mãe.

__ Bom dia! – sorriu ela.

__ Onde está o papai? – perguntei.

__ Numa ligação no escritório. – respondeu enquanto eu me servia de morango com chantilly.

Terminamos o café e logo seguimos para seu carro, adentramos o mesmo quase correndo, fora de casa estava congelando, colocamos o cinto e ela deu partida no carro. Paramos em frente á porta da garota que lá vinha sempre de saia, uma blusa minúscula, uma casaco creme, uma bota preta, luvas marrons, meia calça preta, gorro azul bebê e um cachecol da mesma cor, na boca um batom forte, olhos destacados com delineador e sombra...

__ Ainda não entendo o porquê de nunca usar calça. – resmunguei assim que ela adentrou o carro.

__ Bom dia. Angel, eu tenho pernas muito finas e longas! – ela disse arrancando sorrisos de minha mãe e meu.

__ E dai?! Um dia farei você vestir uma calça e verá como ficará linda. – rebati entre risos.

(...)

No corredor de nossa sala, avistei a morena de cabelos pretos dentro de um gorro também preto, um vestido curto acompanhando de um casaco cinza escuro e uma meia calça preta, um coturno nos pés, luvas pretas, boca cor uva e os olhos destacados em um delineador preto, ela remexia em seu armário distraída, eu e Rosie nos aproximamos e me encostei-me ao armário atrás da porta do seu que estava aberta.

__ Esse frio está me matando! Quero usar uma saia que comprei mais com meia calça ela fica sem estilo. – resmungou ela assim que nos notou.

__ E eu quero fazer a Rosie usar calça! – resmunguei de volta.

__ Me deixa Angel. – Rosie repreendeu-me enquanto fitava um garoto loiro ao fim do corredor, seus olhos brilhavam.

__ Eu te ajudo nessa! – disse Phoebe fechando o armário e se encostando ao meu lado.

__ E ai meninas?! – Luke gritou – então o loiro que ela tanto secava era ele – eu sorri maliciosa.

__ Oi meninos. – respondemos em coro.

__ Adivinha?! – disse Pedro.

__ Você finalmente deixou a mamadeira?! – Phoebe debochou, ele riu irônico e negou.

__ Você deixou as fraldas?! – Rosie imitou, ele revirou os olhos e negou.

__ Você nunca deixará, não é?! – debochei, ele assentiu divertido e abriu a boca.

__ Temos uma festa para ir nesse sábado! – gritou ele dando pulinhos.

__ Ah... Isso significa que você terá uma oportunidade há mais de pegar Katy. – brinquei, ele assentiu malicioso e mordeu os lábios.

__ Pobre Reynolds! – penou Luke nos fazendo rir.

__ Se foder, Collins. – respondeu Pedro.

(...)

Meu queixo caiu, meus olhos arregalaram, Nick estava ali em minha frente dizendo coisas que eu mal prestava atenção até ele dizer:

__ Então... Como estamos ficando há dias, eu pensei, bom... Quer namorar comigo? – suas palavras me tiraram do foco – chão – e seguir para o foco – esmeraldas, seus olhos – meu queixo continuava á cair.

__ Não há nada que nos impeça disso, não é?! – continuou.

Sim... Há! – até porque seu foco é moreno de olhos escuros e uma boca maravilhosa de linda. – as palavras da Rosie voltaram em minha mente – Cameron Dallas – era um motivo que impedia e, Droga! Phoebe!

(...) Nossas decisões nos trazem as
consequências de brinde!