De mocinho á rebelde

De quem você gosta Armin?


...........................

Katrina

Chegamos até um estabelecimento preto, com paredes escuras onde eu com certeza não tinha entrado antes.

–Armin onde estamos?

–Bem vinda ao meu mundo mágico! - ele disse abrindo a porta.

–Um Fliperama?

–Chame como quiser.

–Por que estamos aqui?

–Para você se desestressar e sorrir um pouco.

–Se queria um sorriso era só pedir, dou agora mesmo - disse sorrindo.

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

– Sempre que te vejo está triste com algo - ele disse me puxando para um dos jogos e pegando uma das armas - que tal desestressar?

–Mas, eu não sei jogar.

–Esse é o missão de herói, é fácil.

Comecei a rir.

–Mijão de herói? Esse jogo deve fazer muito xixi na cama! Mas você lavou as mãos antes de me puxar pra cá?

–Eu disse missão!

–Olha outra, por que o cavaleiro trocou de armadura? Diz por quê.

–Por quê?

–Porque tava com xixi.

–Olha, não zombe do missão de herói! É um jogo para pessoas corajosas! Você é uma?

–Mas é claro que sou! O que tem que fazer nesse jogo?

–Matar insetrônicos!

–insetos? Tranquilo!

Começamos o jogo, uma mulher dizia algumas coisas e vejo vários bichos enormes voando por todo videogame.

–Aah, Armin o que eu faço?

–Atira neles!

–O que?

–Atira!

Miah on

–Bom alunos, hora de apresentar os textos - dizia o professor - quem quer começar?

A sala permaneceu silênciosa.

–Vou escolher um aluno então!

Por que será que odeio quando os professores fazem isso?

–Miah! Você! Venha ler seu texto.

Caminho até a frente com o papel nas mãos e começo a leitura.

"Nossa sociedade é um poço de injustiças, nas quais as pessoas sofrem a cada instante, onde o homem só pensa no próprio umbigo ou no que lhe convém, esquece que há sempre duas partes da história, e a justiça começa ao ser parcial em decisões e pensamentos, para que..."

–Miah, foi você quem fez o texto? - perguntou o professor

–Sim, por quê?

–Está muito bem escrito, pode se sentar.

O restante da aula foi apenas leitura, mal podia esperar para sexta.

Nathaniel on

Ouvir Miah falar da Ambre me fez pensar, cadê ela afinal?

Vejo Li e Charlotte saindo da sala e as paro no caminho.

–Li, Charlotte, posso falar com vocês?

–Claro - respondeu Charlotte

–Eu queria saber se vocês sabem da Ambre.

–Ela não veio hoje, parece que teve uns probleminhas.- disse Li

–Sabe que tipo de problemas?

–Sei lá, vindo da Ambre pode ser qualquer coisa, até não ter encontrado a base que reboca aquele rosto.

–Que horror Charlotte!

–Você pensou o mesmo Li.

–Mas você disse! E isso é meio que impossível já que ela carrega aquela coisa por todo lado, como um remédio ou amuleto da sorte. - falou Li

–Verdade, mas olha Nath, ela está estranha faz um tempinho já!

–Estranha como?

–A começar por aqueles casacos que ela está usando, fala sério, Ambre de casaco? - disse Charlotte

–É e ela anda toda cheia de dores. - completou Li - Tipo quando tocamos no seu braço ou algo assim.

–Mais alguma coisa?

–Ah, os mesmos surtos de choque de realidade como, "Como estou gorda" ou "Eu odeio meus pais" e "Por que o Cassy prefere aquelas...

–Odeio meus pais? Mas ela sempre foi a filha preferida - a interrompi.

–Vai entender! Mas vem cá, ela te contou alguma coisa? Tipo, contado uns podres?

–Não.

–Que droga!

–Mas obrigada pela ajuda.

–De nada. - elas acenaram e saíram andando.

Eu tenho que entrar naquela casa, mas como? Eu não posso voltar, pensa Nathaniel, pensa....Já sei!