Following to the Darkness
Capítulo Quatorze
Pov. Jasper
O Acampamento está um caos. Ao que parece os Grounders, no comando de Lexa, pretendem nos atacar mais uma vez. Adivinhem de quem é a culpa? Do mais novo casal vinte claro: Bellamy e Clarke ou Bellarke como a Raven insiste em chamá-los.
E como prêmio pelo mais novo problema que os dois criaram, nós: os Sky, estamos sendo obrigados a partir, evacuar o Acampamento para que um massacre como o de Mount Weather não se repita. Fui um dos poucos a me negar sair, uma guerra pode vir até a ser útil.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Cerro meus punhos instintivamente. Não sei mais quanto tempo posso suportar com esse fingimento. Tenho tentando tolerar as desculpas fajutas de Clarke e Bellamy, tentado conviver com os dois como se nada tivesse acontecido, mas não consigo.
A raiva que tenho, só parece aumentar, quando nenhum deles estavam presentes era tudo mais fácil. Era natural pensar que do lado de fora eles estavam tendo o que mereciam por Maya. E ao olhar no atual estado de Bellamy, posso dizer que ao menos ele esteve recebendo essa punição, contudo vê-los como um casal é simplesmente nojento. Eu deveria estar vivendo isso, não eles.
Sei que não deveria ter raiva de nenhum dos dois, que o que eles fizeram, era o que qualquer outra pessoa teria feito, porém não consigo. No final das contas todos tem escolhas e eles fizeram a deles: matar Maya.
Evito demonstrar a qualquer um meus verdadeiros sentimentos, sei que ninguém me daria razão para os mesmos. Nem mesmo Monty ou Raven. Então, minha única opção é seguir adiante com a minha vida e aguardar o momento em que poderei me vingar. Estou distraído com tais pensamentos quando vejo em meio ao caos a mais nova Grounder que se uniu ao nosso povo: Adelaide, a curandeira que salvou a vida do Blake. Toda raiva que eu penso em descontar nela se vai, quando percebo que a mesma chora.
– Olá.... Você, não me conhece, mas eu sou Jasper. Tudo bem com você?
– Eu pareço bem? - Pergunta a morena com mais tristeza que raiva.
– Nem um pouco. Algo que eu possa fazer?
– Só se você for algum tipo de feiticeiro.- Diz, ela fungando a cada palavra.
– Não sou, mas posso ser seu amigo se quiser. Não acho que você tenha muitos por aqui.
– Eu poderia usar de um amigo.
– Por que está chorando? Se não for muita intromissão minha? - Aposto que o mais novo casal deve estar envolvido de alguma maneira.
– A mesma velha história. Eu fui babaca o suficiente pra me apaixonar por quem não devia.
– Bellamy? - Chuto olhando em seus olhos. Ade pode ser muito útil se eu realmente decidir me vingar.
– Como sabe?
– Eu sei que você era a curandeira dele. É uma dedução fácil.
– De qualquer maneira, eu vi ele e a Clarke juntos ontem. E não que eu já não soubesse, mas sei lá acho que uma parte minha ainda acreditava que tinha uma chance.
– Clarke e Bellamy… sempre foram complicados.
– ADE…- Diz Peter, irmão dela, interrompendo nossa conversa.
– Hora de partirmos. Aqui não é seguro pra nenhum de nós dois. - Por mais que não grite sua voz é num tom tão sério e exigente que eu estremeço.
– Já disse que ainda não vou.
– O que você está esperando, Ade? Que o Bellamy se apaixone por você? Eu venho te dizer não vai acontecer…
– Eii, não fala assim com ela.- Digo, quando já não suporto mais seu tom acusador.
– Quem é você pra falar assim comigo? - Seu rosto se vira pro meu e eu o encaro. Por algum motivo eu tenho vontade de defender Adelaide.
– Sou amigo dela. Você não tem direito de tratá-la assim.
– Peter… Por favor… Eu não vou, não posso ir ainda, mas juro que não é por isso.
– É por esse moleque, então? - Fala Peter apontando pra mim.
– Não, Peter. Eu só preciso… de tempo. Posso te encontrar lá em alguns meses?
– Se você ainda estiver viva até lá. Você traiu Lexa. Entende isso?
– Não vou embora.
– Quando estiver pronta, peça a ajuda de Jake, ele é um dos guardas aqui agora. Não posso ficar mais, meu povo me espera.- Peter não a abraça, não faz mais nada. Só parte, talvez despedidas sejam muito difíceis pra ele. Vejo Ade desabar em questões de segundo e mesmo a conhecendo a pouquíssimo tempo a abraço. Perder alguém é sempre algo difícil demais pra se superar.
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